quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Mingau Lady

Tudo começou domingo a noite, pouco antes de dormir. O lado direito da garganta tava meio doendo e inchado. Pensei, "Ah, nada que nunca tenha acontecido antes" e fui deitar. Que erro! Naquela mesma madrugada, em meio a sonhos bizarros e sem explicaçao, acordei sem conseguir engolir e com muita dor.

Desde entao foram muitos remédios e um médico. Injeçao, antiinflamatório, antibiótico. Encontrei a vizinha na rua e ela me disse que extrato de própolis é bom. Nem pensei direito e comprei um. Tudo para acabar com essa dor horrível!

Nunca vi coisa mais feia. Sério mesmo, visao do inferno daquela única amigdala inchada, do tamanho de uma bola de tenis. E se fosse só isso, eu nem reclama tanto. O duro é que espalhou pro resto do corpo e as juntas começaram a doer, a febre apareceu e a energia que abundou durante todo o fim de semana, sumiu. De repente parecia a semana entre Natal e Ano Novo do ano de 2007, quando estive em condiçoes precárias bem similares. Mas neste ano o problema era nausea e estomago. Dessa vez veio na garganta.

O que mais me chamou a atenção desta "perrenguêra" toda é a variedade de comidas líquidas que podem ser feitas. Como eu simplesmente nao consigo engolir nada sólido, o jeito foi apelar para sopas e mingaus. Dona Ana, também conhecida como Vovó, adora um neto doente. Me pôs deitada no sofá, com direito a cobertinha e travesseiro, e fez mingau de aveia, de maizena, sopa de fubá, sopa de ervilha, caldo de feijao e sopa de legumes - e todas as variaçoes derivadas. Nao posso acordar das imensas e entendiantes sonecas, que lá vem ela com um pratinho de algum mingau/sopa pra eu comer. Argh! Já nao aguento mais...

Estou muito, muito BORED. BORED TO DEATH. A televisao tá chata - aberta e à cabo - nao to afim de ler nada, e só hoje recobrei o animo para mexer na internet. Com sorte Dona Let, sempre uma muito boa companhia, está tranquila no trabalho, e assim ficamos de papo no MSN.

E assim é a vida...depois de cancelar dois dias de agenda, hoje resistirei e vou receber Sr. Thiago e Dona. Náira em minha humilde casa. Farei coisas em tortilha para eles e...bem, enquanto eles saboream as deliciosas tortilhas recheadas de tudo, eu certamente vou comer MINGAU!   =/

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Home is Sweet Home

Pronto, cheguei. Quer dizer... desde sexta to aqui já, suando no calor de Goiania que, hoje, deu trégua.

Chegar em Goiania é sempre especial... sempre tem filé mignon com arroz branco me esperando - junto com outras 20 pessoas entre familiares e amigos. Tem meu gato, o Bafao, que adora ver minha mala aberta pra se enfiar ali. Tem eu desesperada tirando tudo da mala e jogando na cama, distribuindo os presentes, desempacotando os 5 vinhos e os 3 piscos enquanto falo sem parar. Conto da viagem, do voo que estava vazio, de que eu acordei as 3.30 da manha e nao dormi nada e que li 5 capítulos do livro que trouxe. Explico que ganhei de presente a gravata que estou usando, abraço todo mundo, sorrio, tiro foto. Passo na cozinha e pergunto se minha tia e minha avó precisam de ajuda e depois vou em cada rodinha de conversa e socializo com quem ali está. Olhando no olho de cada um pergunto como vao as coisas, lamento as mortes do ano (foram muitas!), conto alguma história engraçada pra manter o nível de descontraçao. Até que finalmente é hora de comer...


O resto do fim de semana segue o mesmo ritmo. Gente entrando e saindo da casa, desde cedo. Tem pao especial, café brasileiro que eu adoro. Nao to nem ae e desço de pijama mesmo, com cara amassada. Dou papo pra todo mundo e peço licença. É hora de fazer uma "apariçao oficial" na igreja aonde frequentam uns amigos com quem eu cantava quando criança. Apareci de surpresa. Levei meia hora para chegar do carro ao lugar aonde me esperava Dona L. Muita gente que há muitos anos eu nao via. Dispenso a atençao devida a cada um, dou abraços, risadas, anoto telefones e prometo que vou ligar para marcar uma saída.

Sábado a tarde é só festa. Eu completamente sem sono... até que minha tia resolve, já no fim da tarde, que é hora de eu aprender a fazer Hallah, o pao de sábado.

"Mas tia, só pode comer Hallah no Shabat. Nao posso fazer isso hoje!"

"Nao to nem ae! Terça eu faço a cirurgia de reduçao do estomago e ae nao vou poder fazer Hallah sexta que vem. Vamos logo, se mexe!"
E ae a gente vai amassar o pao... melhor exercicio do dia! Cansei tanto que brochei de sair.

Domingo seguiu o mesmo ritmo. Comida, gente, calor, vinho e piscina...ah, a piscina! Como tava boa essa! Bebi horrores de vinho, e ao sentir que o alcool estava subindo, tirei a roupa e pulei na água - óbvio que desde a hora que acordei já coloquei bikini!
No fim do dia, quando se foram todos... eu já estava acabada. Minha opçao foi me jogar em cima da cama e tirar uma soneca revitalizadora.

Segunda trouxe o panico de férias que eu sempre sinto. NADA PRA FAZER!!! AAAHHHH....SOCORRO!!! Entro em panico sim ao pensar que nao tenho nenhuma obrigaçao, nenhum compromisso, nenhum horário, nada. E por isso saio correndo buscando algo que me ocupe, porque meia hora pela cidade e já me sinto louca, com medo do tédio.

Essas ruas que tao bem conheço, esses caminhos que faço sem pensar, as paisagens que nao sao novidades. Me confortam e me assustam ao mesmo tempo. Tudo é familiar.... provocam memórias, várias delas....e por isso geram esse feeling difícil de explicar, que é o tédio junto com o conforto de voltar "pra casa". Entre aspas porque já nao sinto que a casa seja minha. O que um dia foi meu quarto é hoje um ambiente tao organizado e esterelizado (thanks, mom!) que nao tem minha cara. Só os livros da prateleira e algumas fotos mantem a evidencia de que um dia aqui vivi. E por isso em 5 minutos bagunço tudo...para que assim volte a ter identidade. A MINHA identidade.

E eu poderia passar o resto da noite fazendo um ensaio sobre identidade familiar, nacional, etc....mas nao vai rolar. Porque tanto agito resultou em uma, sim só UMA, amigdala muito inflamada e uma dor no corpo sem explicaçao. Entao é hora de admitir o cansaço, mesmo que custe... e ir dormir mais cedo. Curtir minha cama grande e o silencio. Just enjoy my sweet home.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Contraste

Quando eu era criança o dia 24 de Dezembro demorava chegar. Desde o início do mes, quando entrava de férias, começava a empolgaçao. 24/12 era o dia em que chegava meu "irmao", o Éverthon. Chegava com sua respectiva família mais ou menos na hora do almoço. Mal engolíamos a comida e íamos para a garagem jogar futebol, volei e conversar. Mais tarde no dia, depois de cansar de tanto jogar bola, montávamos a árvore de Natal - quando Moms, vencida pelo cansaço da minha insistencia, desenterrava a tal da árvore de algum canto e fazia a alegria minha e do Éverthon. E assim terminávamos o dia, arrumando os presentes debaixo daquela coisa velha e empoeirada, e escolhendo a roupa. Tivemos fases de usar "roupa chique" e outras de nao estar nem ae. Lembro de me sentir hiper cool quando, em 2004, usei a roupa mais velha que tinha pro Natal. Ah, tao confortável! Especialmente naqueles dias, que foi quando comecei a tomar Tegretol (pra epilepsia) e passava o dia "bebada".

Dia 24, a véspera de Natal, sempre foi sinonimo de preparaçao. Enquanto eu jogava bola na garagem, minha vó, tia, tio, mae e pai corriam de um lado pra outro. Sempre tivemos convidados. Muitos deles. Sempre tivemos vinho. O suficiente para que desde os 8 eu começasse a misturar com coca para acostumar com o gosto. E assim eram as coisas...

A gente cresce e o Natal perde a graça. Falei disso no post anterior. No entanto, no meio da bagunça de hoje, nao sinto nostalgia. Claro que curti muito a infancia e adolenscencia...mas passaram! E confesso que prefiro estar aqui no meio das malas, com roupa na máquina sendo lavada e sabendo que minha ceia será resumida a, no máximo, um arroz com strogonoff - que eu mesma vou fazer! - do que sentir aquela obrigaçao de cozinhar pra um monte de gente, arrumar a casa pras visitas, essas coisas. Passar o dia do Natal viajando será uma nova experiencia. Espero que nessa abençoada data (mode Cleycianne on) os aeroportos - os 4 por onde terei que passar - estejam menos cheios; que os voos saiam na hora e, por fim, que tenha um assento livre do meu lado para eu poder esticar as pernas enquanto leio. Preciso chegar descansada pois...este ano, a festa lá em casa acontece no dia 25, aonde um filé gostoso me aguarda, junto com mooiiita gente!

E vamo lá....porque a casa nao vai limpar sozinha...


P.S. Na foto, o céu "natalino"  do Chile...adoro!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O Tal no Natal

Entao é Natal, diz a Simone por aí há muitos anos. Argh...se tem uma coisa que me irrita é andar em loja tendo que escutar essas musiquinhas malditas.Oh, céus, pra onde foi meu espírito de Natal? Aquele, que te faz correr igual louca atrás de presente, cumprimentar as pessoas com um sorriso e essas coisas? Hmmm... acho que pra mim isso acabou junto com a adolescencia, ou seja...a long time ago!

Uma coisa que eu tava pensando esses dias era no tal do Papai Noel. Por que as pessoas fazem isso com as crianças, hein? Coitadas das pobres criaturinhas...! Eu nao lembro de ter acreditado em Papai Noel e acho que isso foi saudável. Tá aí uma mentira sem necessidade. O mesmo nível de expectativa ao redor do presente e da data pode ser criado sem alimentar essa ilusao de que um velho gordo vai sair por ae dando presente. Isso mesmo, sou oficialmente contra o Papai Noel....ou como dizem aqui no Chile, el viejito pascuero. É, porque no Chile nao é Navidad, é Pascua!!! Hahahaha...Sério mesmo.

Sempre nessa época rola aquelas reportagens de Jornal Nacional (argh, odeio também!) sobre como aumenta o índice de suicídio durantes as festas de fim de ano. Hmmm... nunca estive particularmente deprimida nessas datas, mas estes últimas dias notei que Monsenhor A anda cabisbaixo e com o olhar deprimido. Assumiu que nao está bem. E é só ver alguém assim que eu fico toda emocionada, com vontade por no colo e passar a mao no cabelo. Mas é meio difícil...ele tem 1,97 de altura... Pero...organizei a agenda para dar mais atençao ao pobrecito. Dispensei os outros dois convites e resolvi ficar em casa no dia 24 a noite, para fazer nossa própria versao de janta de Natal. Deve ser qualquer coisa entre pizza e carne com salada, hahaha! Afinal no dia 25, de madrugada, me mando pra minha Goiania véia.... voo Santiago-SP as 7.30 da manha = Armadilha de Satanás!

Poutz, nem lembro porque comecei a escrever esse post. Só lembro que era pra ter sido algo mais inteligente e reflexivo do que saiu.... ah neim. Faltou falar de presente, né?

Pois é...eu tava pensando esses dias, tentando entender porque o Natal perde a graça quando a gente vira adulto. É simples! Quando crianças, temos que esperar pelo Natal pra receber presentes. Mas basta ficar adulto e ter um mínimo de independencia que isso já era. Quer um CD? Vai e compra. DVD? Mesma coisa. Perfume? Melhor me dá o gift card... E nem me venha com cartoes porque, apesar de bonitinhos, o destino deles é alguma caixa que vai cair no esquecimento em menos de um mes. Hahaha...Jesus nasce e a gente se inspira a dar e receber presentes. Os judeus, pra nao correr o risco das crianças se revoltarem contra Hashem nesta época, trataram de comemorar o tal do Hanukah e inventaram 8 dias de presentes - porque festa de judeu de verdade é assim, dura vários dias.   ....ai, ai, ai...

Credo, esse texto deve tá muito desconexo...but who cares?

Chega!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Tributo a/o Melhor Amigo(a)

E dae que o Pedrim me encontrou no Skype e veio me cobrar satistaçoes. Num post anterior, num desses memes, ele grilou quando no item Best Friend eu contestei "I don't currently have one". Porntanto, o post número 300 vai em forma de um tributo ao Pedro, meu melhor amigo.

Eu nunca gostei muito de definir esse negócio de melhor amigo. Pensando no assunto, consigo me lembrar de tres melhores amigas que tive na vida. Uma da infancia, uma da adolescencia e outra da adolescencia-vida (quase) adulta. Mas sempre terminamos. Por razoes distintas cada uma dessas garotas seguiu com suas vida e deixamos de ser isso, melhores amigas. Com duas delas, Celise (da infancia) e Posh (Jordana, da adolesencia), ainda converso e tenho contato. Nos vemos sempre que possível e tenho um grande carinho pelas duas. Mas o fato é que tanto eu quanto a Dona Let, que tá na minha lista Top3 de amigos, concordamos que essa é uma posiçao que pode mudar com o tempo, e isso é normal. Dona Let e eu, por exemplo, temos sido amigas há 10 anos (sem contar o tempo que já nos conhecíamos de antes). Nos vemos quase nunca e falamos mais quando estou fora do país. E isso nao faz diferença nenhuma...

Mas o Pedro, bem....o Pedro....ele é muito especial. Fomos formalmente apresentados por Dona Let, um dia antes do vestibular da Católica, ou seja, fins de Novembro de 2001. Conversamos no ICQ, acho que foi, e nos conhecemos cara a cara no ano seguinte, quando aquele muleque tímido chegou em mim na segunda semana de aula e perguntou: "Voce que é a Ylana, né? Entao, eu sou o Pedro, nao sei se voce lembra, amigo da Letícia". Tao tímido que me deu vontade pegar no colo, passar a mao no cabelo e falar que tava tudo bem. Hahaha...

Pedrim já passou a mao na minha cabeça quando eu sofria por (des)amor e no mesmo dia me levou pra afogar as mágoas numa boate gay. Discutimos por horas - muitas horas! - sobre política. Demorou, mas eu o convenci que ser marxista nao dava futuro, e que o negócio era se render ao capitalismo. Ele internalizou tanto a coisa que hoje em dia prega que o Estado, como instituiçao, é uma falácia. Juntos fizemos um bolo de aniversario para a Letícia - desses recheados e tudo, sem ter a mínima experiencia. Ele leu a receita, lavou a louça e ligou 1000X no celular dela, que nao atendeu nem deu as caras lá em casa. O bolo, que ficou uma delícia, foi posteriormente apreciado numa tarde quente de Goiania, no estacionamento da Católica, com direito a parabéns-pra-voce e velinha pra soprar.

Academicamente ele sempre foi superior a mim. E nao é só questao de notas. É inteligencia mesmo. Foi ele quem pegou no meu pé até eu entender que citaçoes sao importantes e devem ser colocadas nos textos, assim como fazer um esquema antes de começar a escrever. Juntos descobrimos as PMC (private military companies), minha primeira paixao academica, e passamos outras muitas horas brigando porque eu defendia as malditas, e ele achava que era o terceiro cavaleiro do apocalipse.

O post facilmente viraria um livro se eu começasse a contar as histórias. Mas a idéia é somente expressar meu amor pelo Pedrim. Morro de saudade desse filho da mae que hoje vive em Berlim e virou desses brasileiros metidos que vivem no exterior. Sei que ele vai passar a vida reclamando, como sempre fez, e quando for minha vez de reclamar, vai me chamar de velha e amarga. Com sorte ambos emvelheceremos falando dos problemas da vida juntos.

É possível que eu faça disso uma série e comece a escrever posts sobre todas as pessoas que convivem/conviveram comigo e que eu adoro. Gostei dessa de expressar publicamente meu amor pelas criatura por quem tenho tanto apreço. Thiago, Naira, Dona S, Kell, Dona Let, Will e Everthon (manim), sua hora chegará. O Pedro foi primeiro porque...porque ele reclamou primeiro! hahahaha....

Recado: Pedrim, meu bem...voce sempre será meu amante traidor, e eu, a patriarca da família! ahahah (vibe Famiglia Maccaroni, lembra?).

Photo: fotinho paparazzi, odiada por nós dois...digna de uma capa de Caras:  "Patriarca Maccaroni admite romance com Miguel Luis". (kkkkk...internal joke!)

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Um Pouco de Narcisismo

Aproveitando a onda de bom humor, retomada no meio da semana passada, vou responder mais um meme que vi por ae. O meme das 6 coisas aleatórias sobre voce. Porque todo mundo adora falar de si, e neste caso nao sou exceçao. Mas só gosto de falar de mim quando to feliz...entao, vamos lá.

1.Meu sonho era ter uma cicatriz bem fininha na regiao do apendice. Acho mega sexy. Se alguém ae tiver, me avisa!

2. Sou meio obcecada por escovar os dentes. Culpa da minha prima Kell, que também é e me influenciou. Pensa em duas pessoas capazes de se divertir muito comprando escovas de dente, fio dental, listerine e afins...

3. Tenho uma atraçao inexplicável por pessoas narigudas. Me amarro numa napa!

4. Gosto de dormir de bruço, e com o travesseiro em cima da cabeça.

5. Sempre espirro de manha. Sempre.

6. Morro de medo de intimidade emocional.



Aeee...viva meus queridos alunos que cancelaram minha última aula do dia. Assim eu tenho tempo de ficar um pouco a toa. Estranhamente, desde que entrei de férias, estou mais ocupada.
Aahhh...acabo de me dar conta de que daqui há 10 dias to indo pro Brasil. Me aguarde, Gyn...

Bju, me liga
Besos, llamame
Kiss and call me
Baci, chiamami
Bisous, apelle moi!
...limite dos meus conhecimentos, hehehe...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

É Besta, Mas É Divertido...

1. What is your hobby: I have many. Lately it's cycling or hiking (up hills) and playing drums.
2. Where is your cell phone: no idea... =P
3. Your father: cool guy. Taught me his pilot skills.
4. Your mother: drives me crazy with her OCD, but she's great.
5. Favorite band: I don't think I have one...but I really like U2, Nightwish and Nickelback.
6. Missing someone: lots of family members and some special friends.
7. Your favorite drink: Water. Forever and ever!
8. Your dream/goal: there many....you gotta be more specific.
9. Your pets: Bafao...my cat who's in Gyn.
10. What kind of city did you grow up: a cool one... =)  ..Gyn's a great place to raise kids.
11. What is your fear: hmmm...failure. I'm terrified of failing.
12. Where do you want to be in 6 years: Where? Again, be more specific... but lying on my bed with someone special sounds good to me.
13. Where were you last night: watching House at home (I like the word play in this sentence).
14. Something you are not: skinny
15. If you could be anything, what would you be? Singer, hahaha...maybe a writer, really. O soccer player?
16. Your best friend: I don't currently have one...
17. What do you want to learn: speak Russian and Hebrew, amongst many other things.
18. What are you wearing: pants and t-shirt...and flip flops.
19. How would you describe your high school years: A lot of fun. Military school was awesome!
20. Your mood: right now? I'm pretty happy.
21. Your hair: perfect for me. It doesn't require a lot of care...
22. Your life: my opinion might change depending on the day, but I'm generally happy with my life.
23. Favorite cartoons: WoodyWoodpecker, South Park, Family Guy...
24. Favorite movies: Forrest Gump.
25. Your favorite store: don't know if I have one...
26. One place you go over and over:Way's Gyros...they have an amazing greek salad!
27. What do you like to eat: LOL...so many things, you wouldn't imagine...
28. Favorite place to eat: Nobody ever heard of specificity?
39. What are you reading: 1808 and Guns, Germs and Steel.
30. What do you want for christmas: to travel home safely...that's all...oh, and a big filet mignon steak on my plate!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Blah Blah Blah... (Post desorganizado sem noçao)

Como resolver problemas de relacionamento? Existem dois postulados básicos: conversar... ou, a "mais fácil" e mais comum, ignorar tudo e ver se desaparece. Eu sempre fui dessas que defende que tudo se ajeita na conversa. E foi assim que eu consegui um bom desconto na hora de subornar um guarda uma vez, hehehe... mas sou obrigada a concordar que as vezes é melhor ficar quieto e fingir que nada aconteceu. Conversar/discutir desgasta e simplesmente nao compensa.

Essa maravilhosa conclusao chicheresca/lugar comum/óbvia vem da recente conversa que tive com Sr. Marido agora pouco, enquanto comíamos uns paes-de-queijo que fiz. Ele, que se vai nesta sexta, está em clima de despedida, e ao mesmo tempo está meio brigado com Monsenhor. Ok, talvez brigado seja uma palavra meio forte. Estao assim...como se diz....sendo machos. Existiam alguns problemas...nao conversaram entre si e a coisa ficou tensa. E hoje a vaca foi brejo. Claro, pra quem sobrou a mediaçao? Yo!

Esse post acaba de perder seu sentido... acabei começando a conversar com um colega que foi me explicar sobre a cultura carioca e esqueci o que eu queria dizer com esse blah blah blah de falar na hora certa. Ainda bem que é tudo óbvio.

A outra conclusao do dia, já twitada, é que preciso de alguém para me colocar rédeas. Sim, as palavras burra, potranca e cavala me vieram a mente...Entendam como queiram. Mas é isso... Ui, vááários pensamento sado na minha cabeça....socorro.

Ainda nao subi nenhum morro essa semana. =/   ...estou sem companhia ...se quisesse ir sozinha já teria ido, mas o sol da tarde me brocha.

1808 é um livro muito bom...tem me mantido bem ocupada.

E pra fechar...hoje tive minha primeira aula de bateria. AMEI! Deu vontade comprar uma bateria e virar dessas meninas sem rumo na vida, que fica mexendo com banda... jah pensou? Pensei na Caroline Corr, do The Corrs, toda linda e sem medo de bater as baquetas...

P.S. ...Acabo de lembrar que tenho episódio de House pra ver... =)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Canseira

Ontem, depois de descobrir a versao chilena da 25 de Março, fui pro Alto Las Condes - shopping da elite santiaguina. O melhor de tudo foi passar um dia sem gastar 1 centavo, hehehe...tá, mas isso é detalhe. O legal é que aproveitei que o Cinemark deu a louca e colocou The Reader (O Leitor) em cartaz. Nao perdi a oportunidade.

O Leitor é daqueles filmes que te fazem sentir um merda no final. Um merda intelectual, mas ainda assim, merda. Enquanto toca a musiquinha final e sobem os créditos, voce pensa, "life sucks". Fiquei tao tensa, tao emocionada com a história toda que fui embora morrendo de dor de cabeça e num ataque de fobia social. Só queria chegar em casa e ir pro quarto, pensar na vida... Claro que a "culpa" nao é só do filme. Eu que ando meio assim, contemplativa dos momentos, analisando, dissecando, tentando entender. Porque já que nao tenho que me preocupar mais com papers e provas, entao o negócio é me complicar pensando.

O filme é muito bom. O que mais me chamou a atençao é a temática de como alguém pode ser marcado o resto da vida por certos momentos. Coisas do passado que nao se vao, que nao se apagam, e influem na sua conduta, personalidade. E aí fiquei pensando o quanto isso também é óbvio. Se tivéssemos a capacidade de esquecer o passado, passaríamos todo o presente numa eterna busca por identidade, símbolos aonde nos encontrar. Porque apesar de o passado nao nos definir por completo, somos o que somos porque existimos antes, e essas experiencias nos formaram. Tá, tá...ficou meio freudiana demais essa explicaçao...e meio determinista, concordo. Mas tem um sentido sim... Nao dá pra entender ninguém sem entender o passado dessa criatura. Falta algo...

E falando em entender...eu ando meio cansada de tentar entender tudo. As pessoas, o mundo, eu mesma... Ontem bateu uma puta canseira de viver. Preguiça mesmo. E nao é falta de amigos, coisas pra fazer e com quem se divertir. Isso, baruch Hashem, tá sobrando. Argh! Tá faltando terapia na minha vida, deve ser isso...

Já que estou sem paciencia para tudo e todos - com exceçao quando o assunto é subir morros - e sem vontade de viver, creio que o melhor é aproveitar as férias para colocar a leitura em dia. Se bem que amanha tem um Bat Mitzvah que, óbvio, tou sem um pingo animo pra ir. Só de imaginar aquele tanto de gente feliz, cantando, dançando, sorrindo....aargh!! Gente de D-us, o que aconteceu comigo? Eu nunca fico de mau-humor assim, desse nível....  =/  ...será que passa? Toda mulher é bipolar. Só pode!

E bora ouvir roquinho...porque tem dia que nem Laura me entende. Só Nightwish...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Na Zona

Há tres semanas atrás eu estava no topo do mundo. Meus pais tinham acabado de me visitar e nos divertimos muito. O trabalho ia bem, faltava pouco para terminar o segundo semestre no IEI, e havia interesses amorosos se desenvolvendo. Hoje o cenário é outro. É como se minha vida de tres semanas atrás fosse uma daquelas bolinhas que vendem em loja de presente pra turista, que voce sacode e fica "neve" voando pela pequena redoma. Eu nem diria que a neve está voando, e sim que a bolinha caiu e quebrou.

A primeira peça a cair foi a mudança familiar. Meu avo, em 10 dias, caiu e morreu. Assim, meio de repente. Ao mesmo tempo veio o stress normal de fim de semestre, desta vez exacerbado pela situaçao anterior. Dois papers para escrever, sendo um deles o projeto de dissertaçao. Dois outros trabalhos chatos e uma prova, também chata. Tudo isso acontecendo e eu sem a mínima cabeça pra pensar na crise dos partidos políticos do Chile, no conflito com o Peru, na maldita soberania internacional ou mesmo em como eu vou conciliar a teoria de utilidade esperada com a teoria de prospecçao numa análise de conflitos internacionais. Honestamente, em alguns momentos nada disso importava.

O trabalho, que parecia uma peça firme, ontem "fez o favor" de cair. Por uma questao burocrática/técnica, nao podem renovar meu contrato. Nao quero ser eu a dar a notícia aos meus alunos que, também há 3 semanas, fizeram a proposta para que eu assinasse com a empresa para todo o ano que vem.

Fiz as provas, entreguei os trabalhos. Escrevi o projeto e acredito que tenha ficado bom. Tenho falado bastante com a família e mudei radicalmente de planos. O Reveillon, que seria celebrado em Buenos Aires, ao lado de tres amigos queridíssimos, ficou pra próxima e lá vou eu pra casa, passar tempo com a vovó. Certeza que o objetivo dela é me fazer engordar todos esses kilos que perdi nessas últimas semanas. Nao sei como exatamente, mas dizem que minha presença "em casa" será importante.

Ontem, antes de deitar e dormir, me dei uns minutos para observar o céu. A lua estava cheia, linda, iluminando de maneira singular a cidade. Me lembrei de Schopenhauer, que diz algo no sentido de que nossos problemas se tornam insignificantes quando vistos desde uma perspectiva cósmica. Ou seja, quanto mais alto voce sobe, menos importante a coisa fica. E aí tudo mais ou menos fez sentido...

Parte do processo de envelhecer é encarar as sucessivas zonas de desconforto nas quais nos metemos, querendo ou nao. Tenho a impressao de que quanto mais dessas zonas voce encara na vida, mais esperto fica. Estes espaços sao físicos, intelectuais e emocionais. Ha, lembrei da teoria dos tres tabuleiros de análise das relaçoes internacionais, hahaha...tres é um número tao cabalístico. Ok, focus! O fato é que, racionalizaçao dos infortúnios ou nao, senti que estes últimos dias foram, para mim, o equivalente a um empurrao, o que me jogou para longe da minha zona de conforto. Se tres semanas atrás eu estava on the top of the world, agora estou na porta de outro mundo, bem diferente do anterior, aonde me entendo no idioma, mas ainda nao sou fluente.

Hoje, após entregar o projeto de dissertaçao, decidi aproveitar o resto do dia num clima meio assim, de férias. Nessa onda de zona de desconforto, decidi subir o morro Santa Lucia, no centro da cidade. Estava lá por perto e sempre quis ver o castelinho que tem no topo, entao o momento pareceu certo. Esse negócio de subir morro tá viciando. Mas a lógica é simples. Subir um morro (desconhecido), andando ou de bicicleta, é a mesma coisa que enfretar novas situaçoes. Dá uma p*** preguiça, ainda mais se está super calor. Além da preguiça, pode acontecer de voce nao conhecer a trilha. E no final, lá no topo, com o sol torrando o que sobrou de cérebro, voce toma o último gole de água, e admite para si mesmo que a vida sem adrenalina nao tem graça.

Essa semana recebi um email que começava bem assim: "nossa, que vida agitada hein?". Sim, que vida agitada....ainda bem!

=)
 
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