quarta-feira, 30 de abril de 2008

Bom Dia

"Bom dia começa com alegria....bom dia começa com amoooorrr!!"

Essa é uma musiquinha idiota, de melodia idiota, aprendida com meus primos idiotas (de SP) que eu canto todo dia, hehe...

terça-feira, 29 de abril de 2008

Racional? Eu?

Você me pede pra ficar. Faz beicinho, faz uma vozinha bonitinha. Apela para todos os seus encantos. Fala o tanto que vai ser bom. Usa todos os argumentos para me convencer. Toca no meu ponto fraco, pois, afinal, você conhece todos eles e nao tem dó nenhuma de usar este conhecimento quando tenta me convencer de algo.

Eu resisto. Digo nao. Apresento meus argumentos. Você finge que nao ouviu e continua a apresentar os seus. No começo eu achei que você desistiria fácil, já que meus argumentos sao tao racionais e, pelo menos na minha cabeça, irrefutáveis. Nao se discute com o que é racional, nao é? E em dois segundos você prova a minha própria contradiçao. Vira pra mim e diz: "ontem por acaso você foi racional?". E assim o que me resta é apenas sorrir de canto de boca e lembrar do "ontem" e da minha falta de racionalidade, que foi ótima.

Mas hoje eu tô racional. Nao sei o que foi, qual foi o problema, nao sei. Talvez eu estivesse mais propensa à irracionalidade, mas nossa pequena discussao de algumas horinhas atrás me deixou um pouco pensativa. Nada de raiva, nao. Mas confesso que fiquei um pouco chateada. Mesmo assim nao quis falar nada porque tô tentando "caçar" menos briga, já que você sempre me lembra que eu vivo fazendo isso e o quanto discutir te deixa cansada. É verdade, você está certa. Às vezes é melhor deixar quieto. E hoje eu deixei. E...honestamente, nao fiquei remoendo nada nao. Nem pensando muito. Mas...acho que isso provocou um pequeno surto de racionalidade, que me falta tanto.

E você nao desistiu ainda. Continua insistinto. Quer mesmo que eu fique. Eu insisto que nao posso, mesmo querendo. Ah, e como eu queria! E por um segundo fantasio sobre o dia em que sempre iremos para a casa juntas. Nao posso esperar! Nao mesmo!....mas por hoje nao. Hoje eu vou pra minha casa, no Jaozinho. Deitar na minha cama grandinha, ficar no meu quarto. No meu quarto, de filhinha de papai...menina mimada que tem tudo, que o pai banca, que escolheu tudo no quarto, da disposiçao dos móveis às cores das cortinas. Você sabe que eu queria te levar pra lá comigo....mas ainda nao dá. Muito em breve...

Enfim... é hora de sair do carro. Você faz aquela cara de decepcionada pra mim. Meu coraçao se parte nuns milhoes de pedacinhos. Mesmo assim eu seguro... acelero e vou embora.

É claro que eu te amo... nao há dúvidas disso. Mas hoje tu tô racional...e por isso nao pude passar a noite com você.

domingo, 27 de abril de 2008

Aonde eu moro...

....tem uma padaria chamada Quitandinha. Na verdade a Quitandinha é mais do que uma simples padaria. É uma "venda", pois o setor onde habito é uma mini cidade do interior, com sua própria lógica, separado do resto de Goiania. E como toda cidade do interior tem uma "venda", nós também temos uma.

A Quitandinha é ótima! Além de ser também um ponto de referência, lá eles vendem um pão delicioso, baguetes e mini-baguetes (que o povo do Mr. Espeto compra pra fazer baguete ao alho), quitandas diversas como nhoque doce, pao de queijo, bolos e salgados muito bons, além de refrigerantes, sucos, água, nescau, arroz, sorvete, picolé e coisas que uma "vendinha" tem. Ah, não lembro de ver camisinha sendo vendida por lá. Acho que deixaram este item a cargo da farmácia.

Mas então, como eu ia contando, hoje de manhã eu acordei, mais cedo do que pretendia, e fui à Quitandinha. Como meu pai nao deixou as frutas já picadas para eu comer e eu sou um poço de preguiça, resolvi que meu café da manhã seria saudável e gostoso. Fui comprar um enroladinho.

A Quitandinha tem um problema...o atendimento lá nao é grande coisa. E o povo do Jaó às vezes tem um problema. Como este setor um dia já foi tido como um setor de pessoas relativamente abastadas, de vez em quando você topa com uns tipos meio narizinho empinado. E eu sempre dou o azar de topar com esses tipos enquanto estou na fila (imensa) esperando ser atendida. Por isso hoje resolvi que estas pessoas, caso estivessem presentes, mereciam ter algo pra olhar - ou falar. Fui comprar meu enroladinho trajando o meu pijama. Pra dizer que nao fui como acordei, tive o cuidado de passar um Listerine na boca (porque ninguem merece mau hálito) e coloquei um sutiã, porque também ninguém merece ficar "acendendo farol" em público tão cedo. Mas me mantive sem calcinha - porque eu durmo sem calcinha mesmo, e nao me dei ao trabalho.

Essa coisa de sair na rua sem roupas íntimas é realmente libertador. Esta nao foi a primeira vez que fiz isso. A primeira vez foi em Londres quando, aguardando a calcinha secar para pode usá-la a noite no vôo para o Brasil (minha bagagem havia sido retida na noite anterior), saí em busca de alimento trajando minha calça, camiseta, tênis e ah, o sutiã também. Ainda nao consegui sair sem sutiã em público. Esse sim vai ser difícil! Mas...o fato é que eu sempre penso que apenas pessoas com seios fartos e bonitos devem ter esta audácia, de se livrar do sutiã. Como nao é este o meu caso, mantenho esta peça e me livro da calcinha. Qualquer conclusão derivada desta lógica fica ao critério do leitor.

Mas como eu ia dizendo... fui mesmo pra Quitandinha de pijama e sem calcinha. E com moedas no bolso, e nada mais. E ah, com a cara de sono-chapada também. Desde que a médica aumentou minha dose de remédio eu tenho acordado bêbada - e agido um pouco como uma. No entanto, tudo deu certo no final. Consegui meu enroladinho - quentinho e delicioso, paguei pra tia do caixa, saí com cara de chapada, peguei o carro e voltei pra casa. Ainda no caminho vi de longe o pai de uma colega andando de bicicleta e achei legal um pai andar de bicicleta. Provavelmente pensei isso porque meu pai nao anda de bicicleta e....eu acho que ia ficar engraçado ver meu pai em cima de uma, hahahaha....

E assim começou meu dia, que ainda nao terminou.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Receita de felicidade

Pao: integral, de aveia e mel

Recheio: queijo, alface, tomate, pimentao, picles (mto!) azeitona preta e cebola....

Prazer de saborear isso tudo: Priceless!

Problemas de combate

Ontem, depois de dar duas aulas de reforço de inglês para uns garotos aqui do setor (Jaó), resolvi sentar na frente da TV e caçar alguma coisa de útil para ver enquanto esperava o inútil do Éverthon aparecer. Flip, flip, flip...History Channel, um dos meus favoritos. E lá vem eles com aqueles documentariozinhos de combate, que normalmente me dao preguiça, mas o de ontem eu resolvi assistir.

Logo no início da guerra do Iraque os americanos se meteram numa confusão (outra!) numa cidadezinha lá. Erraram o caminho e acabaram nessa cidade, que tava encravada de militantes do Saddam Hussein. Resultado? Emboscada total. Mas, alguns sobreviveram para contar a história...

Os americanos tinham tanques, rifles e fuzis da última geração, e uma abundância de falhas de comunicação. Ah, eles tinham também as famosas "rules of engagement" (regras de combate), pelas quais os sobreviventes diziam lutar. No caso deles isso dificultava a vida pois, enquanto os iraquianos que nao tinham nada disso e nao tinham nada a perder estavam ali de corpo e alma e sem medo de morrer, os americanos, com sua tecnologia e regras, acabaram de fato, vítimas de suas próprias regras.

Mas enfim, a idéia aqui nao é criticar nem discutir este combate em questao. Guerra é guerra, e quem vai pra guerra tem que saber que vai morrer. Sobreviver é lucro.
O que me impressionou na história toda foi justamente o problema da comunicação. Eles tinham os mesmos rádios e estavam na mesma frequencia, mas por falta de coordenação de comunicação aviões caça ali enviados para ajudar, começaram a atirar contra suas próprias forças, uns tanques americanos que estavam atolados numa parte lah da cidade. Poutz, pensa na merda!

Sei que esse papo de comunicação e principalmente de coordenação de comunicação é algo mais batido do que....do que....qualquer coisa super batida. Mas é uma daquelas coisas que nao se pode enfatizar demais. Coordenação de informações, seja entre duas pessoas ou milhares, sempre vai ser um problema. O que fazer, entao?

Nao sei. Nao sei mesmo, hehe. Se o negócio for entre duas pessoas acho que uma das soluções é nao ter medo de conversar, de discutir a relação. Eu jogo dentro desta regra. E quero morrer quanto nao posso falar sobre o assunto, seja ele qual for. Nada melhor do que ser claro e receber clareza de volta. Saber onde está pisando....

domingo, 20 de abril de 2008

Almoço de Páscoa

Pra quem esqueceu, hoje é o segundo dia de comemoraçao da Páscoa judaica, o Pessach. Como meus planos originais de fazer um jantar especial nao deram certo, resolvi convidar uma galerinha mais chegada e oferecer um almocinho em casa. Comida Árabe, hmmm! Ok, Ok, que blasfêmia, oferecer comida árabe justo no dia em que se comemora uma das datas mais importantes do meu povo. Ohhh!!!....mas na minha cabeça Ishmael ainda era irmao de Isaac e...honestamente, comida árabe é mais gostosa do que comida de páscoa judaica, ou seja... viva os brimos!

Na última hora a pessoa que até mais cedo me causava um feeling de apreensao (vide o post anterior), resolve aparecer. Ótimo! Fez meu dia. Apesar da tensao incial, uma Bohemia ajudou a quebrar o gelo e tudo terminou bem.

Quibe cru, quibe assado, arroz com lentilha, tabule e afins....uma delícia! Nada como saborear a comida libanesa e aproveitar um pequeno milagre de páscoa!
Um bom Pessach à todos...

Backlash

O freetranslation.com nao sabe traduzir a palavra "backlash". Nem eu. Mas... acho que... pensando bem, backlash seria algo como uma recaída. Como por exemplo quando você está se recuperando de uma gripe e daí resolve jogar um pouquinho de futebol pois, afinal, a gripe tá passando mesmo, entao nao tem problema! E este é o momento que define a continuidade do sucesso até ali alcançado... ou o fim dele.

Um dos momentos extremamente delicados de uma guerra é a reconstruçao. Há uma semana tenho dito isso. A reconstruçao é estressante, pois exige alerta máximo à segurança, e ao mesmo tempo atençao máxima àquilo que deve ser reconstruído. Mas além do aspecto físico da coisa, talvez a parte mais importante mesmo nesta dita reconstruçao é o que os americanos tem falhado em conseguir no Iraque. To win hearts and minds. Nada funciona se as mentes e os coraçoes dos potenciais "reconstruídos" ao estao convencidas de que aquele é, de fato, o melhor caminho. De pouco adiantarao os inúmeros esforços, dólares e suor dispensados se quem recebe tudo isso nao sabe mesmo o que quer.

Espaço... distância... talvez seja isso o que este pobre dominado precise? Será?

Uma coisa engraçada que eu percebo nos iraquianos é que eles parecem acreditar que dariam conta de reconstruir o próprio país sozinho. Bullshit! Um povo que nao consegue chegar a um acordo entre si e, nao tem recursos para a reconstruçao, nao consegue e nunca vai conseguir se levantar sozinho. E infelizmente, enquanto nao entenderem que pode ser ruim com os americanos mas, muito pior sem eles, os iraquianos vao continuar na lama.

Por que é tao difícil se render? Medo? De que? Se tem alguém tentando te ajudar a levantar... qual o medo de dar a mao a essa pessoa? Seria um problema de ego, orgulho?

Nao sei...

Enquanto isso eu ouço a Sinfonia no. 5 em mi menor de Tchaikovski, tento ser menos paranóica enchendo a cabeça de coisas para fazer e preparando uma cara feliz para receber os amigos que vêm almoçar aqui.

Mais um dia no front....mais uma batalha a ser vencida.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Sim, eu gosto de rosas...

Realmente nao existe coisa melhor que um dia após o outro. Esta semana tem sido a grande prova deste ditado.

Dia tranquilo, sem muitos comentários. Estou aprendendo a controlar a paranóia, tentando viver mais o momento. Nestes dias tal atidude é crucial.

Chega.

Música do dia: "Rosas", by Ana Carolina.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Adaptaçao / Allegro con brio

Ok. Entao aconteceu. A batalha final acabou acontecendo mais cedo do que eu previa. Na realidade, enquanto eu escrevia o post de segunda-feira mal sabia que as coisas caminhavam num rumo um tanto inesperado.

Ainda nao é hora de cantar vitória. Pra falar a verdade nao sei se cantar vitória seria saudável senao somente daqui uns 2 anos, quem sabe. Lembrem-se que eu sou daquelas que apregoam a eterna impossibilidade de garantir e oferecer garantias, ou seja, "cantar vitória" poderia ser um erro fatal. Portanto nao pretendo cometê-lo, muito menos agora. A fase agora é de adaptaçao.

Emprego novo começando hoje, conversas familiares acontecendo e, de certa forma trazendo evoluçao; emprego velho sendo mantido também. E claro, principalmente, muita atençao às situaçoes novas. Eu também estou me adaptando.

O "inimigo" pode ter se afastado, pelo menos momentaneamente. Mas nada garante que ele nao esteja somente escondido em algum matinho por ai, se preparando para uma possível insurgência ou contra-ataque. É vital estar alerta. E estar alerta o tempo todo. O complicado é manter o nível de alerta no vermelho enquanto se tenta reconstruir o que está destruído. Fazer análises do que vai ter que ser jogado fora, do que pode ficar, etc. Manter esse clima de esperança de melhores dias enquanto existe uma equipe fazendo a segurança do perímetro, observando e analisando cada movimento, estranho ou nao. No momento todo o cuidado é pouco.

A novidade é algo interessante. Por mais que você possa almejá-la, é sempre um feeling um tanto distinto quando você a possui. Mesmo sabendo o que fazer... é aos poucos que a ficha vai caindo, e que você percebe que agora é pra valer. Acabou a brincadeira.

"O que temos hoje, dia 16 de Abril já é muito", me foi dito. Eu acredito. E concordo. Mas também acredito que é só o começo, e tem que melhorar. Mas é claro...eu mesmo digo que "nao tem nada melhor do que um dia depois do outro". E ainda acho que estou certa. Ao julgar pelas últimas 48 horas eu estou certa sim. Entao tomara que eu continue certa....e que só melhore daqui pra frente.

Música do dia: Sinfonia no. 3 "Heróica", primeiro movimento. Allegro con brio.
By: Ludwig Van Beethoven.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Now we are free

A reconstruçao começou. Antes do previsto.

Música tema deste dia: NOW WE ARE FREE, by Enya. Tema do filme Gladiador.

Nao quero cantar vitória antes da hora mas... se tudo correr bem, em breve se iniciará uma era de estabilizaçao, seguida de muita prosperidade.

Wish me luck...and keep praying for me!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Plano de Açao / Estratégia

É incrível como as palavras "plano de açao" e "estratégia" há muito deixaram de ser relacionadas somente à assuntos bélicos - de guerra. Hoje em dia fala-se em estratégia de vendas, plano de açao do governo, etc. Apesar da minha momentânea crítica, o fato é que estratégia e plano de açao podem ser resumidos em "planejamento". Hmmm...acho que tem um post sobre esse assunto... Mas enfim, cá estou eu para apresentar o meu próprio Plano de Açao, a minha Estratégia para os acontecimentos que deverao fazer parte de meu futuro muito em breve.

Daqui a exatos 10 dias minha own personal Cold War deve ter fim. Sim, tudo com data marcada. E nao venha me dizer que a vida real nao é assim, pois eu lembro muito bem do meu pai me falando sobre o dia em que a Guerra do Iraque (aquela de 1990) ia acabar. Aparentemente a coisa tinha data marcada e funcionou. Ou seja, saibam vocês que a minha Guerra está com o seu fim devidamente agendado. Sim, a data mudou de Dezembro para 24 de Abril, graças à atitude corajosa da parte disputada - digamos assim.

Se eu PERDER:

Perder nao seria nada bom. Se tem uma pessoa neste mundo que nao gosta de perder, esta sou EU! Entao, se eu perder, o que eu faria?

Depois da choradeira óbvia, eu tomaria um Rivotril 1mg para dormir. Acordaria com os olhos inchados, me achando horrível e me perguntando o sentido da vida. Aí me lembraria que tinha que sair para trabalhar. Sairia, daria a minha aula.... sairia da aula, ainda pensando em quem eu perdi, e tentaria, inutilmente, afogar um pouco das mágoas numa coxinha lá do Pereira da 55.
Meu dia seria horrível, mas eu ligaria para uns 2 amigos que, muito gentis, me convidariam para sair e tomar um drink.
Sim, eu iria analisar e re-analisar tudo. Me questionar em todos os aspectos. E em menos de uma semana estaria fazendo algum plano mirabolante de fuga pra Argentina.
Com certeza eu nao iria me encontrar com a parte que perdi. Nao conseguiria. Nao iria querer falar com ela, e muito menos ver. Eu preciso de tempo para digerir coisas.

A possibilidade de perder é terrivelmente assustadora, ainda mais quando 99% das pessoas que reconhecem esta Guerra dizem que eu sou favorita à vitória. Perder seria algo como ser indicada ao Oscar, saber que o seu filme é mesmo excelente e que sua atuaçao foi fantástica, ter todos os supostos especialistas dizendo que você é favorita e....na hora do "vamo vê", chamam o nome daquela biscate, vagabunda, filha da mae da sua concorrente, que você até reconhece que mandou bem, mas nao tanto como você. Entenderam?

E se eu GANHAR?
Curar dor-de-cotovelo nao seria nenhuma novidade pra mim. A diferença estaria na intensidade. Mas... e se eu, de fato, ganhar? E se as previsoes de favoritismo realmente se confirmarem? Teria eu um plano de reconstruçao do meu "país dominado"?

Em guerras onde um país invade o outro o vencedor, via de regra, deve reconstruir, ou pelo menos auxiliar o país que perdeu, em geral o dominado. Vide exemplo da relaçao (de sucesso) Japao-EUA no pós II Guerra Mundial. Depois de detonar duas bombas nucleares em Hiroshima e Nagasaki, os americanos injetaram um horror de dinheiro no Japao. Mandaram o general MacArthur que, apesar de paraóico mostrou-se um eficiente administrador, cuidar do país e fazer dele uma "vitrine" capitalista na Ásia. Outro exemplo de "vitrine" foi a Alemanha. Literalmente dividida em duas partes, a parte Ocidental provou ser muito melhor, graças aos milhoes de dólares do Plano Marshall e otras cositas más.

Mas entao, o que devo eu fazer?

Reconstruir.

Partindo da premissa de que tudo, ou quase tudo estará destruído, a açao terá de se basear na idéia de que reprogramaçao. Reprogramaçao de açoes, sentimentos, comportamentos... de tudo. É um novo começo. E claro, vale lembrar que começos sao, de certa forma, complicados. Você nao sabe direito aonde está pisando, nao quer estragar nada. Neste caso específico o conceito de "novo começo" é, obviamente, adaptado, uma vez que a dominaçao começou há mais de dois anos e que o fim da Guerra será a oficializaçao da mesma.

O que fazer, entao? Trocar o modo de governo? A moeda? A cultura e a língua?

Os romanos ficaram mundialmente conhecidos por dominar e dar aos dominados liberdade o suficiente para manterem suas culturas. Isso funcionou por um tempo mas acabou trabalhando contra os mesmos (romanos) no fim das contas. Eu nao pretendo cometer o mesmo equívoco.

Quem perde a Guerra deve ficar longe. Nada de fingir uma convivência pacífica. Pelo menos nao enquanto a reconstruçao acontece. Quem perder, seja quem for, vai ter que cair fora. Aceitar o fato, botar o rabinho entre as pernas, pedir licença e dar "ciao". Quem ganhar vai ter em maos um território maravilhoso, comparável à Terra Prometida, mas... também um território que necessitará de forte re-programaçao. Em linguagem mais humana, uma pessoa que vai precisar de muito amor, carinho, compreensao e paciência.

Pensando bem, perder seria muito mais fácil. Ganhar, neste caso, implicará em consequências eternas, responsabilidades de um tamanho que penso nao ter imaginado ainda, apesar de ter tentado. Mas.... apesar de nao estar nesta Guerra pelo Jogo - eu PRECISO deste território para minha própria sobrevivência - eu nao quero perder.

Será meu favoritismo confirmado no dia 24 de Abril de 2008? Ou esta vai ser mais uma daquelas históricas zebras? ....
A reposta virá em 10 dias. Aguardem.

E ah...pray for me!

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Ponta de narcisismo - pelo Tarô

Durante um pequeno intervalo deste meu atarefado dia, vi esse negocinho num dos meus blogs favoritos, e resolvi copiar.
Tudo o que vc precisa fazer é entrar no site e pedir para fazerem a análise do seu nome... o meu deu isso aki:

Arcano Pessoal: 4-O Imperador
Palavras-chave: Segurança e Estabilidade

- Acontecimento importante que marca seus 4 anos de idade; (será?)
- O pai exerceu uma forte influência: falta dele ou grande ligação;
- Comprometimento; (quando me interessa...)
- Fidelidade; (há quem duvide...)
- Preocupação com dinheiro e recursos; (oh yeah!)
- Vença a acomodação ou inércia; (eu juro que tento!)
- Autoridade; (bem que eu queria ser uma!)
- O corpo tem primordial importância; (claro! duh!)
- Produtividade profissional; (eu tento)
- Trabalhe sua teimosia; (ih, lá vem!)
- Firmeza e controle; (é...um pouco, talvez...)
- Luta para manter o patrimônio; (nem tenho patrimônio ainda!)
- Praticidade e concretização; (é óbvio!)
- Gosta de estabelecer a ordem; (alguém tem que tomar atitude, oras!)
- Vença a possessividade; (que possessividade? o que é meu, é meu!)
- Diligência e elaboração; (como eu disse, alguém tem que dar o primeiro passo!)
- Força de vontade; (na medida do possível...)
- Determinação quando realmente quer algo; (é...)
- Eficiência pessoal; (hmmm....)
- Protetora; (será mesmo?)
- Atenção ao fígado, nervo ciático, intestino, sistema endócrino; (nada sobre o CÉREBRO?)
- Credibilidade; (deve ser meus olhos que inspiram confiança e sabedoria, hehe)
- Vontade imperiosa; (eu negocio, desde que eu ganhe no final!)
- Busque as coisas concretas; (duh!)
- Precisa entender suas motivações emocionais; (concordo!)
- Administração; (de que?)
- Competitividade com figuras masculinas; (por que nao?)
- Idealiza o sexo oposto; (será?)
- Defende muito o que é seu; (claro!!)
- Evite o formalismo; (por que?)
- O dinheiro pode ser fonte de muito prazer ou muitos problemas; (tá, tá...)
- Não se exceda; (já ouvi isso antes)
- Busca a riqueza das coisas; (verdade...)
- Empenha-se ao máximo; (that's right, baby)
- Planejamento pessoal; (sem planejamento nao existem resultados!)
- Invista em si mesma; (ok, ok)
- Respeite a opinião do próximo; (depende da opiniao...)
- Não seja tão auto-suficiente; (por que nao?)
- Saiba que tudo tem seu devido lugar e momento; (tá, tá...)
- Gasta muito por compensação; (hmmm...)
- Quebre a monotonia; (sempre!)
- Saiba ceder quando necessário. (ai, ai... segunda vez nessa semana que me dizem isso!)

domingo, 6 de abril de 2008

De volta para o FUTURO - oh yeah!

Every now and then we come across something that takes us back to our past. I'm not talking about a Deja-Vu kinda thing. This is more real and a very flexible phenomenon, one could say, as your "past" can be defined as anything that happened a second ago to the moment you were born. But the thing is that...as we get older these "going back to my past" experiences tend to happen more frequently.

Yesterday it was about noon and I was driving downtown, making my way back home. As I tried to figure in my brain what be a fast and at the same time a different way to drive back, I decided to go past this church I attented as a kid. It was almost noon so I figured the service should be almost over and everyone would be out on the sidewalk, chatting. Who knows, maybe I would run into some old friend. So I did it.

I drove past Rua 70, very slowly, as if I was searching for something. As the car slowly moved in my mind there was like a movie. In a fraction of seconds I was able to replay scattered moments I had lived right there, on that sidewalk. Feelings were also present. I remembered when the church looked different, before its first renovations in 93. The front looks completely distinct now. And smaller, I thought. As I gazed at the people standing there, searching for familiar faces, I remembered what it felt like to be part of that community.

The obvious question after that episode which must have lasted for about 1 or 2 minutes is: do you miss it? are you better off now?
No, I don't miss it, and I honestly believe I am better off right now, where I am. Rather than having followed the teachings and preachings taught there, I went my separate way about 5 years ago. And even though that may not seem like such a long time, it is enough to make the whole thing feel incredibly distant in the past, almost like a novel. Hard to believe that for a long time so many aspects of my life were tied up to those people and to that philosophy.

I guess it was Solomon who wrote on Ecclesiates that "no man in the right mind would say the old days were better than the actual ones". The irony to that is that my grandpa was the one who first told me about this particular passage. It's ironic because the older we get the more we tend to look back and now ahead, for the obvious reason that we just don't have as much time to plan and dream about the future as before. Well, whatever it is, I still don't think the past should be overlooked. But... it shouldn't be overrated either. Yes, history teaches us lessons and it may even shed some light on the future, but it could never predict it. Nor could anyone. At the same time....the so called "future" will never be a reality. So we're presented with the problem of walking that fine line between seizing the present and thinking ahead.

In the end we're left with a bunch of good advices and no tangible action plan of WHAT-TO-DO, meaning that we can just sit and whine about it....or take the opportunity to actually DO WHAT WE WANT!....right?

Ok, enough of this bullshit!

terça-feira, 1 de abril de 2008

Um dia especial em que as verdades foram ditas

Um dia a gente acorda e vai ler o email. Recebe um notícia forte, uma bomba indireta. Acha bom e ruim ao mesmo tempo. Bom porque sabe que uma situacao insustentável se aproxima do fim. Ruim porque a pessoa diretamente envolvida está sofrendo. E você ama essa pessoa. Entao indiretamente você também sofre.

E dae você vai tomar café. Come frutas e metade de um paozinho. E esquece de tomar a Ritalina. Sobre pro quarto e nao sabe porque nao consegue prestar atençao em nada, e antes mesmo deste pensamento se concluir você já trocou de site e está lendo fofocas enquanto pensa em ler tirinhas do Cyanide and Happiness. Ah, finalmente você se lembra de tomar a Ritalina!

Ae, como por milagre, você se senta na cama para estudar. Lê um pouco... e lê mais. Relê aquilo que acabou de ler porque sejamos honestos, você nao prestou muita atençao. Ah, finalmente fez sentido. Lê mais um pouco. É quando o telefone toca.

- Oi.
- Oi.
- Como cê tah?
- Tô bem, e vc?
- Tô bem tbm. Como foi de ontem?
- (parte censurada)

1o minutos depois....ainda com a mesma pessoa ao telefone...

- Ou, eu tenho que ver aquele negócio do bolo!
- Poiseh. Quer que eu ligue e veja isso pra você?
- Sim.
- E o cursinho hoje a tarde? Na loja de arte? Você vai fazer?
- Nao sei ainda. nao consegui ligar lá.
- Posso ligar e ver pra você.
- Legal. Se puder fazer isso...

20.000 ligaçoes depois, 19.000 delas para resolver a questao do bolo....

- Pronto, resolvido. Você terá seu bolo único e exótico!
- Legal. Obrigada, amorzinha...
- De nada... tô aqui pra você.



Moral da história? Será que tem?....tem sim...
Tem dia que logo cedo a gente percebe que as próximas 24 horas serao dificeis e complicadas, e fora daquilo que nos é normal. E isso implica em a gente ficar meio distraído, sem cabeça pra fazer certas coisas práticas e resolver questoes que sao prioridades, como escolher um bolo para o próprio aniversário. Nesses dias aparece alguém especialmente pilhado e com vontade de encher o tempo, de fugir do estudo de Direito Administrativo, com síndrome de secretária, achando bom ligar nos lugares e resolver as coisas que você teria uma imensa dificuldade.
Tem dias em que a gente é anjo.... e outros em que a gente é endemoniado...
 
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