terça-feira, 31 de agosto de 2010

Conversa aleatória

Gabus ainda estava aqui em Santiago. Isso deve ter sido mais ou menos uma semana antes do terremoto. Estávamos sentados à mesa, após um gostoso jantar - feito por mim e Gabus. Este último resolveu ensinar a R as várias palavras em portugues usadas para referir-se a genitália feminina. Depois foi a minha vez de ensinar os nomes para a genitalia masculina. E, no meio da conversa, a coisa foi pra um lado interessante.


Ylana: Bien, tu puedes decir, p****, p**, c******, p****, etc...
Gabus: Voce tá esquencendo de p***!
Ylana: Pero...y tu? Como llamai el tuyo? Cosito?
R: Cosito? No, cosito no...
Ylana: Entonces como, po? (falando chileno)
R: (sem graça)... DEPREDADOR!

Sem mais para o momento,

Y.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Nada es Normal

Só passei pra deixar a letra de uma musiquinha bonitinha. Nada es Normal, do Victor e Leo, que também toca no Chile - e passa o clipe na televisao! Se quiser ver o clipe, só clicar aqui.

Quanto a posts novos... em breve. Estou vivendo uns dias de introspecçao, como se tivesse juntando energia pra conseguir uma coisa que quero muito.
Assim que passar isso eu volto!


Nada Es Normal

Victor e Leo

Composição: Victor Chaves
La luz vas a apagar y el cielo a encender
Todo está tranquilo por aquí
Te voy a conocer, me voy a apasionar
No hay mucho más que decir
(Iiieee)
Estamos friente a friente
Nuestros labios no resisten
Nuestros ojos son testigos, el amor existe,
Todo es tan real, pero nada es normal
Jamás había vivido un sentimiento tan profundo
Quedarme aquí a tu lado es lo más lindo de este mundo
Todo es tan real, pero nada es normal
(Eiiieee eiiieee)
Te voy a conocer, me voy a apasionar
No hay mucho más que decir
(iiieee)
Estamos frente a frente
Nuestros labios no resisten
Nuestros ojos son testigos, el amor existe,
Todo es tan real, pero nada es normal
Jamás había vivido un sentimiento tan profundo
Quedarme aquí a tu lado es lo más lindo de este mundo
Todo es tan real, pero nada es normal

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Vou Tentar....de novo

A semana passada foi aquele estilo de semana que voce coloca tudo no lugar, ao mesmo tempo se acostumando à nova rotina. Volta a respeitar horários antigos e a comer o mesmo café-da-manha de sempre (no meu caso, né). Parei de comer pao - isso é coisa de férias, acostumei a passar a maior parte do meu dia sozinha comigo e, o mais difícil de tudo, voltei a encarar dias cinzas e frios. Argh!

Mas nem tudo é tristeza e espírito de senzala. Uma das coisas que essas "semanas de volta" sempre oferecem é a chance de operacionalizar planos feitos durante - ou nesse caso um pouco antes - das férias. Pouco antes de viajarmos, R me convenceu de começar a correr. Isso mesmo, sair por ae nas ruas fazendo cooper, como se diz no Brasil. Aqui a palavra é "trotar". Sim, engraçado...faz pensar em cavalo. Com alguma relutancia, dada minhas várias tentativas frustradas de trotar, eu disse que sim, daria outra chance para essa atividade tao popular e, confesso, sempre achei sexy.

Domingo, depois de passar a tarde toda no churrasco de aniversário da mae do Monsenhor Ariel e, diga-se de passagem, beber bastante, fui com R pro MallSport comprar o tenis. Porque quando eu mencionei tentativas frustradas de correr, lembrei especificamente do ano passado, em que acabei com o joelho por isso. Mas por que? Falta de tenis adequado. Eu achava que essa história de tenis certo, com amortecedor e tal, era viadagem, e me aventurei com um tenis "Nike" (boliviano). O resultado foi um joelho que doía muito. Consertei fazendo yoga, mas fiquei com medo. Por isso dessa vez resolvi fazer as coisas certas e gastei quase 200 reais num Mizuno, adaptado pra minha pisada (pra fora) e tal.

Segunda-feira de manha coloco o tenis, calça e jaqueta e lá vou eu, fazendo pose. Dois minutos de corrida e eu agradecendo a Deus por um sinal vermelho que me obrigava a parar! Lembrei porque, além dos problemas com o joelho, eu nunca consegui correr.

Isso vem desde criança. Nunca fui boa pra correr. Nas aulas de educaçao física nunca fui a mais lerda, e em esportes como futebol, que se exige corrida, sempre fui muito bem. Mas quando era hora de correr por correr, apostar corrida, brincar de pique-pega...ah neim!

O resultado nem foi ruim. Fui alternando entre corrida e caminhada rápida. Meia-hora de exercício. Tá bom pro primeiro dia. Dores nos músculos. Também tá bom. Segundo a Chappy (roomate), que corre até maratona, isso significa que o exercício funcionou!

Empolguei com a coisa e saí hoje de novo. Pra que! Saí do banho mal conseguindo levantar as pernas de tanta dor. Lembrei de quando comecei yoga. Foi desse jeito. Entao a soluçao foi comprar ibuprofeno pra amenizar.

A moral da história é ...nao tem moral. Só que eu, mais uma vez, vou dar uma chance pra esse hobby/esporte. Vou sair "trotando" por ae, como uma potranca feliz, pensando nas calorias perdidas a cada kilômetro sofrido...quer dizer, percorrido. Ai! A ideia é fica igual a moça da foto ali de cima..... hahahahah! É vou sonhando...

domingo, 8 de agosto de 2010

Diario de Bordo No. 6: A Volta

Ontem foi o último dia das duas lindas semanas de viagem. da Bolívia ao Atacama vivemos de tudo, da adrenalina primitiva ao luxo de uma cidade grande (ou quase). Já subi as fotos no orkut e logo mais, facebook. Hoje as coisas voltam ao normal deprimente. Tenho que ir ao supermercado, lavar roupa, limpar um pouco o apartamento, e até estudar. As aulas começam amanha e um professor mandou o material por email, para que todos tenham tudo lido e pronto. Apesar de gostar desse tipo de atitude, meu corpo e mente ainda relutam em voltar ao ritmo agitado que costuma ser o meu normal.

Nessa viagem eu finalmente conheci o deserto, que eu tanto queria. Me apaixonei pelas cores amareladas e vermelhas da terra arenosa. A paisagem árida que, para mim é também misteriosa, me atraiu como um ímã a um alfinete. Parece que eu sempre havia pertencido àquele lugar. O deserto - tanto o Atacama quanto o do Sul da Bolívia - nao é necessariamente quente. Nada de morrer de calor. Uma porque ambos estao há alguns mil metros de altitude, o que contribui. Outra porque ainda é inverno nesse continente. Mas durante o dia sempre rola um sol brilhando, iluminando tudo com uma luz divina. A radiaçao solar é muito forte e amém pelos bloqueadores. O Atacama, o deserto mais seco do mundo, oferece paisagens de outro mundo.

Um grande highlight da viagem foi o Salar de Uyuni, na Bolívia. R, eu, o motorista boliviano e mais 5 gringos, todos apertados num jipe 4x4. Nos divertimos muito. Muita risada, muito "ooohhhh" para cada paisagem linda, e muito frio também. Nunca tinha visto um verdadeiro mar de sal. É muito lindo...faltam palavras para explicar exatamente como é.

A volta ao Chile, em San Pedro (de Atacama), teve gosto de volta pra casa. Ali eu entendia melhor as pessoas e o sotaque e as opçoes do menus dos restaurantes eram familiares. Antofagasta foi similar, e ali, alojados de frente ao mar do Pacífico, passamos 4 dias descansando sem nenhum tipo de compromisso, a nao ser de dormir muito e comer bem.

Agora a paisagem mudou. Em vez de mar, tenho a cordilheira dos Andes, junto com as várias avenidas de Las Condes, tao conhecidas para mim. Entre desfazer as malas, separar roupa suja de limpa e colocar fotos nas redes sociais da internet, penso no frio que faz e me irrito levemente. O apt está vazio. Chappy está para os EUA, e Monsenhor foi subir um morro cheio de neve. Tenho para mim todo o tempo do mundo para re-adaptarme a minha própria companhia.

Chega de lamentaçoes. Fotos existem para isso. Tratamos de congelar certos momentos para dar uma maozinha na memória que, um dia falha. 600 e nao sei quantas fotos tem essa missao hoje. De me lembrar o tanto que a vida com sol e calorzinho pode ser boa e...amanha, com a volta ao trabalho e estudos, começo a esquecer tudo.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Diario de Bordo No. 5: Dias Calmos...Quase no Fim

Os dois primeiros dias em Antofagasta foram interessantes...e opostos. Segunda fomos caminhar pela cidade. Terca, depois de alugar um carro, passamos (muitas horas) na emergencia do hospital. R tava sofrendo muito da sinusite e, depois de muita insistencia minha, fomos resolver isso. Ae ontem, quando tudo estava sob controle de novo, aproveitamos para dar uma volta pelos arrededores da cidade e assim admirar mais de perto o deserto. Fora isso, os dias tem sido calmos, dedicados a dormir e comer bastante.

Amanha acaba tudo. =(    ...Sim, desde hoje ja estamos sentindo o clima de fim de ferias. Mas è bom tambem... nesses ultimos dias aproveitei para recarregar as baterias e planejar o proximos semestre, definir bem os objetivos e as estrategias. Que venham entao os proximos desafios.

È isso...post curtinho hoje, mais pra dar noticia mesmo. Amanha (sabado) a noite devo chegar em casa e, entre desfazer as malas e baixar as fotos, organizo um post final.

=D

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Diario de Bordo No. 4: Antofagasta - Da Poeira ao Looshoo

Ontem (segunda) foi dia de mudar totalmente o estilo das férias. Desde que saímos de Santiago, há pouco mais de uma semana, adotamos o estilo hippie-empoeirados-mochileiros. Em La Paz foi mais ou menos assim, durante a aventura do Salar do Uyuni foi totalmente assim e em San Pedro também. Nossa vida era mochila nas costas - que estao mega empoeiradas, diga-se de passagem - e hoteis baratos. Até ontem.

R, que ficou doente logo que chegamos em San Pedro, se encheu da cidadezinha e quis embora. Nao discuti, apesar de que eu amei San Pedro. Mas quando a gente tá doente e com frio, nao tem lugar que preste. E San Pedro, pelo menos nesta época, é assim. Calorzinho gostoso durante o dia - e no sol - e frio de lascar a noite - e na sombra. Aproveitei a tarde de sábado para visitar o clássico Valle de la Luna, um dos destinos pela qual a cidade é famosa. Muito bonito o lugar. Realmente o deserto mais seco do mundo - o Atacama - é encantador.

De saco cheio de ficar no chalé, resolvemos baixar de vez da montanha. A altitude definitivamente nao fez bem a R. Eu já estava bem acostumada. Mas, pelo bem de todos, baixamos. Deixamos as montanhas e as dunas e viemos para Antofagasta, uma das cidades mais importantes do norte do Chile.

A vinda para Antofagasta representou esse cambio radical. Saímos do estilo hippie-sujos-mochileiros para um hotel 4 estrelas, num quarto com vista para o oceano Pacífico, aonde tudo é fácil, a água é quente e existe calefaçao - apesar de que o clima tá uma delícia. Claro que eu amei o Salar de Uyuni e até resisti bem aos -20 (sem aquecimento). Mas vamos falar sério...quem nao curte um conforto?

Hoje de manha, ao descer para o desjejum, o feeling hippie me invadiu de novo. Eu de pijama e havaiana...e o outros hóspedes todos de terno e gravata. Lindo! Alguém poderia perguntar, "e voce nao tem vergonha?". Honestamente, nao! Se tem uma coisa que eu gosto é tomar café-da-manha num estilo relaxado. E foi uma delícia compartilhar tal momento assim, no estilo "to de férias", com o Pacífico de cenário de fundo. Mas claro, nos sentimos (R e eu) os hippies do hotel. Com certeza o staff está se perguntando quem sao essas duas criaturas que se hospedaram aqui, e porque!

Antofagasta nao é uma cidade turística. Eu achava que era, mas nao. A cidade vive das minas de cobre que aqui perto estao e, seu porto, é usado principalmente para escoar a produçao desse metal. Hoje saímos e demos um boa volta, caminhando sempre pela orla. Achamos uma lavanderia e colocamos as roupas - várias delas - para lavar.

O resto da semana deve ser assim como hoje, tranquilo, sem muito para fazer. A idéia é alugarmos um carro - amanha ou depois - e visitar algumas ruínas de minas salitreras. Depois, quem sabe, fazer uma visitinha ao cassino ENJOY e tentar a sorte. Nada mal se assim, por um lance estranho do destino, a gente ganhasse 1 milhaozinho de pesos. Hehehe...#wishfulthinking

Fotos, quem sabe amanha. Na viagem para cá tirei umas lindas, da estrada no meio do deserto. Estou definitivamente apaixonada pelo deserto. Deve ser coisa dos genes...

Agora é hora de voltar ali pro quarto de curtir um por-do-sol desses de cenário de filme.
=P
 
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