domingo, 6 de fevereiro de 2011

Como Mandar Tudo pro Inferno em 15 minutos...

Disclaimer:
Este post nao serà escrito desde o meu computador...por lo tanto, aviso que a pontuacao e ortografia està zuada.
OK, vamos là...



Imagina que è um lindo sàbado de manha. O sol brilha là fora e seu quarto jà està um forno, fazendo que a cama nao seja mais algo confortàvel e aconchegante. Voce levanta pilhada, come um yogurte ràpido, revisa os email. Coloca short, top, blusa especial me malhar e tenis. Enche a garrafinha de àgua e vai feliz para a academia.

Là voce faz aula de Body Pump, aonde para cada mùsica existe uma rotina de repeticoes para um grupo muscular. Voce ama essa aula e, depois de pegar muito peso, suar e sofrer, sai feliz. Pronta para tomar um banho, sim? Naaao. Por que? Porque o dia està sò comecanco.
Depois de uma aula de Pump è hora de se juntar com a Carlita, amiga do trabalho que comprou uma promocao (desses de site de coupon) para uma aula de Kagoroo Jump....que è parecida com uma aula de Body Jump, mas em vez de trampolim, voce veste uma bota com um apoio abaixo, que te ajuda a pular. Como tà na foto. Calcando este aparato, o professor pula - e te faz pular - de diferentes maneiras durante quase uma hora. As pernas trabalham de maneira intensa e a combinacao de suor, cansaco e cara vermelha te faz sentir maravilhosamente bem. Estranho como algumas maluquices te fazem sentir bem. Uns se auto torturam... outros passam horas fazendo a mesma coisa na frente da televisao, tudo pra dizer que "zerou" um jogo. Vai entender...

E se essas duas aulas nao bastassem, o namorado, que ficou o dia inteiro estudando e quer fazer algum tipo de exercicio, te liga convidando pra um jogo de racquetbol. "Sim, claro! Deixa que eu ligo e reservo a quadra". Òbvio que sò depois de responder no impulso que eu percebi que talvez as pernas sofririam um pouco. Mas, too late...melhor ir jogar. E, se eu perdesse, pelo menos teria uma boa desculpa. E là fomos nòs... 

Jogo jogado, partida ganha... e claro, trauma da semana anterior superado - quando eu mandei a pròpria raquete na boca e doeu tanto que achei que tinha perdido os dentes. Fim do dia. A fome bateu. A indecisao sobre aonde ir tambèm. Às vèsperas de viajar pro Brasil nenhum dos dois parece muito disposto a gastar muito dinheiro. Entao... eis que surge a solucao ràpida e barata...e que ao mesmo tempo mandou todo o esforco do dia por inferno...em 15 minutos.




terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Insanidades Modernas y Urbanas - e também necessárias!

Uma das coisas que eu acho meio insanas é academia. E olha que nem me à cultura de academia - gente bombada ou gostosa malhando na frente do espelho e se achando. Neste minuto, quando eu digo que academia é insana, quero dizer o lugar - físico - é uma coisa meio bizarra. Imagine... um monte de gente reunida em um espaco, geralmente olhando alguma coisa (muda) na televisao ou ouvindo música. Essas pessoas nao interagem, apesar de muitas vezes terem - e claro, exibirem - atributos bastante facilitadores da interacao humana, como um corpo bonito. Enquanto olham TV ou escutam música - do ambiente ou do próprio iPod - essas mesmas criaturas sentem um imenso prazer em submeter seus corpos ao esforco, que pode ser causado por levantar peso ou simplesmente forcar os pulmoes e o coracao a trabalharem bem mais. Se algum deles encher o saco desse ambiente, muitas academias oferecem aulas onde, com música e algum(a) professor(a) bizarramente animado vai gritar e ensinar como eles, alunos, poderao se forcar seus corpos a suarem de maneira uniforme - por isso é uma aula em grupo, para que todos facam tudo igual. Estranha semelhanca com um quartel, mas que nem sempre as pessoas notam. No fim de tudo isso todos se aplaudem - mentalmente ou nao, respiram fundo, sorriem - mentalmente ou nao, e continuam suas vidinhas, sentindo-se estranhamente satisfeitos e realizados.

Convenhamos, é bizarro.

Eu nao sei a história das academias, como surgiram, aonde nem porque. Mas imagino que tenha a ver com a modernidade. Numa vida de antigamente o sonho de todo proletário era chegar em casa no fim do dia e descansar, de preferencia fazendo nada que envolvesse esforco físico. Mas o mundo continuou evoluindo, junto com a tecnologia...e as mulheres foram trabalhar. As pessoas passaram a ganhar dinheiro/sustento passando o dia sentado na frente de um computador, lidando com problemas que já nao envolviam caçar, nem limpar, nem construir. Também passaram a caminhar menos e...ae começaram a sentir um cansaço, algo estranho que as vezes vem como uma espécie de raiva e falta de vontade viver...difícil de descrever bem....e chamaram isso de STRESS - ou estresse, em portugues.

Ok, o parágrafo acima simplifica muito todo o fenomeno da evolucao tecnologica e como afeta nossa vida. Mas a idéia é simples. Com novos conceitos, vem novas reacoes. E como o mundo passou a valorizar pessoas de corpo perfeito - simétricas e músculos perfeitamente divididos - as academias se fizeram nao somente necessárias, mas essenciais. Em algumas culturas mais que outras.

O fato é que, no ocidente, uma grande proporcao de adultos gasta uma quantidade incrível de dinheiro em medidas para reduzir o stress e cuidar do corpo, seja por vaidade ou saúde. Uma das mais populares é se inscrever numa academia. Eu, adulta e proletária - portanto dentro do grupo de risco - resolvi que este ano voltaria a fazer parte deste grupo de insanos.

Por que? Simples. Porque jogar futebol e raquetbol uma vez por semana já nao é suficiente para dar a injecao de endorfina - e reduzir o stress - que eu preciso. Nem gastar o número ideal de calorias. Porque eu gosto de submeter minhas banhas à tortura de levantamento de pesos enquanto ouco música. Porque simplesmente é mais fácil ir pra academia no inverno do que encarar o frio e sair pra correr no parque. E hoje eu entendi e me assumi urbana.

No meu caso, pelo menos...acho mais fácil correr numa esteira do que no parque. Na esteira eu controlo a velocidade, meus batimentos cardíacos a o número de calorias perdidas. Ali também, nao sei porque, minhas narinas nao dóem e eu prefiro ouvir a Lady Gaga e assistir Friends do que ter que desviar de gente enquanto olho no chao cuidando para nao pisar em nada indesejado. Fora ter que encarar o olhar orgulhoso de quem corre há mais tempo e melhor do que voce. Na academia pelo menos ninguém tem que se encarar se nao quiser. Se eu nao quiser nada disso, posso ir a alguma aula aonde algum professor que nao ganha tao bem assim e tem um corpo bem malhado vai estar à frente, ensinando os movimentos que devo fazer e gritando bem alto para motivar a todos nós, pessoas que precisam/querem queimar calorias. E, se eu estiver disposta a pagar um pouco mais, posso ter alguém só pra mim - personal trainer - falando que estou indo bem e...me forçando a fazer aquele abdominal extra.

Como eu disse, coisas da modernidade urbana....

Mesmo assim...mesmo sendo insano imaginar um monte de gente correndo em cima de uma máquina ao mesmo tempo que olham para alguma parede e ignoram-se mutuamente, o negócio é eficiente. E... se nao é possível fugir ao "grupo de risco"- a.ka. vida proletária - o jeito é arrumar uma maneira de gastar as energias estressante acumuladas durante o dia e, claro, queimar as calorias que tendem a acumular-se. Bem vindos à academia....bem vindos à insanidade.
 
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