quinta-feira, 22 de maio de 2008

O fim...

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A viagem do Rio chegou ao fim. E junto com ela o maldito inferno astral que me acompanhava desde o início de Abril. Sim, pareceu castigo dos deuses, um mês e meio de inferno astral! Saí com a sensaçao de que eu paguei todos os meus pecados do ano anterior (e olha que tinha muito pecado pra pagar!) e ainda fiquei com bons créditos. Mas acabou, amém! E acabou em grande estilo. No Rio de Janeiro, com direito à sol, mar e farofa na praia...

Me considero uma pessoa bastante cética até. Nao acredito em Horóscopo, tenho dúvidas sobre fenômenos que nao podem ser explicados, ditos "sobrenaturais". Acredito em Deus, sim, mas isso também nao dói. E é verdade que nao se pode explicar Deus, mas e daí? Eu nao disse que sou 100% cética. Mas o fato é que há uns 4 ou 5 anos atrás alguém me apresentou o conceito de "Inferno Astral" e desde entao pude entender muita coisa dos meses de Abril da minha vida. Ohhh... Segundo a pessoa que me apresentou este conceito, inferno astral é aquele período mais ou menos um mês antes do seu aniversário onde tudo dá errado. É um inferno! Todos parecem te perseguir. Depois de entender o que é, notei que eu nunca gostei muito do mês de abril e dos dias que antecedem meu aniversário (apesar de gostar de aniversário). E por que seria isso? Porque estes dias sao sempre um INFERNO!

Como eu disse, esse ano a coisa saiu dos limites. Meu inferno começou no dia 2 de Abril e passou por altos e baixos. Marcado por muita paranóia, mudanças que ocasionaram um derramamento excessivo de adrenalina nos meus mais ou menos 2 litros de sangue, nestes longos dias que antecederam o 17 de Maio de 2008 eu achei que ia enlouquecer de vez. Se eu acordava bem, sabia que o dia ia terminar mau. Nao teve dia totalmente bom. O inferno alcançou seu clímax no dia 17 mesmo. Um dia cinza, sem muito o que fazer. Ou melhor, com muito o que fazer, mas nao exatamente relacionado à minha pessoa. Um golpe ao meu ego de filha única, acostumada a ser paparicada no dia do aniversário. Rolou uma depressaozinha. Reflexoes sobre a vida. Entendimento de que uma fase tava acabando, e outra, começando. Mas o dia finalmente acabou.

O dia 18 amanheceu lindo, maravilhoso. Solzao de rachar no Rio, visita à um pier (de mangue) logo cedo. Ok, cheiro de manguezal é nojento, eu sei, mas o lugar era lindo. Logo depois fui à praia de Grumari, uma praia de surfistas bem ao sul da cidade, onde só dá pra chegar de carro. Nada como umas ondas na cara, água de mar nos olhos e na garganta pra você sentir de novo que a vida é realmente bela. E foi ali, nesta praia, que eu percebi que o maldito inferno astral era finito.

Ok, ok...eu sei que a gente arruma desculpa pra tudo nessa vida, até para as desgraças. E talvez o "inferno astral" seja só mais uma delas. Mas...fala ae, quando tá tudo meio nhe na sua vida, é muito mais fácil ter algo ou alguém pra botar a culpa do que ficar se matando, tentando arrumar explicaçoes. Poe a culpa logo em algo que você nao sabe explicar, e pronto. Resolveu.

Inferno astral terminado, viagem do Rio maravilhosa com um fim delicioso, estou de volta à minha boa e velha Goiânia. Bem menos estressada e tranquila, nem a maldita pecuária tá me incomodando tanto como eu esperava.

Um bom feriado para vocês..... (eca, que frase de fim de jornal!)

1 comentários:

Renata disse...

Meu inferno astral está muito duradouro....
Mas o RJ deu um tapa bom nele!

 
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