O dia amanheceu nublado. Uma porcaria. Eu, que já nao andava muito feliz, tentei manter o bom-humor. Banho quentinho de manha, café gostoso e estudo. Tratei de terminar um paper.
Mas brincar de Poliana nao adiantou muito. Me deu frio. Depois fome. Depois tristeza. Ninguém no MSN com quem eu quisesse conversar. Me senti a chatice em pessoa, junto com a tristeza que começou aumentar. No desespero por concentrar-me, apelei para métodos nao convencionais e há um ano esquecidos. E assim voltei pro computador.
Sabe quando as vezes aparece alguém pra salvar seu dia? Uma coisa assim, meio angelical. Aquela pessoa que te entende, sabe do que voce precisa, mesmo voce dizendo que nao. Hoje me apareceu Monsenhor A.
Depois de um tempo de convivencia e amizade, nos conhecemos mais ou menos bem.O filho da mae é psicólogo, daqueles que te observam e analisam o tempo todo. No começo dá nos nervos mas, se voce é uma pessoa que gosta de se conhecer cada vez mais, isso pode ser muito bom.
Monsenhor obviamente sacou que eu nao estava bem. Sentou no sofá, ouviu minha ladainha ...ficou calado quando eu nao queria falar. E ae me convidou pra sair. Fazer o que? Ir na feira, nada mais. E depois... bem, depois veio o desafio. Subir o morro San Cristóbal de bicicleta.
Ele me vinha enchendo com essa idéia há algum tempo. E eu fugindo, morrendo de preguiça e medo. Morro de medo de nao conseguir. Tá que sao apenas 300 metros....parece pouco. Mas o caminho é longo...e bem íngirme. Andando ja é difícil, imagina de bicicleta. Mas eu tava tao nem ai pra vida que topei a aventura. De shortinho - exibindo as coxas a la Roberto Carlos - e luvinha nas maos, pra proteger, lá fui eu.
A melhor parte desse tipo desafio é (re)descobrir que somos capazes de alcançar certos objetivos que antes pensávamos ser impossíveis. Eu realmente nao acreditava que teria forças para chegar no topo. Saí de casa pensando que se chegasse até a metade já tava bom. Mas pedalei duro... até o topo. Eu já sabia que nao gosto de perder, mas as vezes me esqueço que tenho essa força extra, que te faz superar a dor e a falta de ar. E por isso é tao importante ter pessoas ao nosso redor capazes de identificar quando precisamos deste estímulo, gente que sabe quando esquecemos quem somos e nos ajudam a lembrar.
Um mote con huesillo (bebida típica a base de suco de pessego) foi meu premio por conseguir. Isso e a vista linda que o morro tem, lá do alto. Lembrei de quem eu sou, do que sou capaz. Tudo graças a endorfina produzida por tanto esforço e o trabalho psicológico de Monsenhor.
E é isso...nada de novo para acrescentar. Só que de vez em quando é bom fazer algo que a gente tem certeza que nao vai conseguir....e aí consegue. Perfeito para fechar a gestalt dessa semana horrorosa que passou.
* Na foto, a vista do topo do morro.
domingo, 29 de novembro de 2009
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Assustando o Chileno
Esses dias, num café, fazendo trabalho em grupo no qual continha um ex-ficante chileno, rolou a seguinte conversa:
Ex-ficante, LFM: Voce sabe dirigir? Tem habilitaçao?
Y: Sim.
LFM: E voce dirige no Brasil?
Y: Claro! Dirijo aqui também de vez em quando.
LFM: Ah é? Voce comprou carro?
Y: Nao... pego o carro do meu roomate.
LFM: Ah...pensei que alguém passava na tua casa e te levava pra passear.
Y: É, as vezes rola... (sorrisinho maroto)
LFM: E quem é ele? Eu conheço? (pagando de ciumento)
Y: E quem disse que é ELE? (risadinha safada)
LFM: ...... (cara de aaannnhhh???)
* Café espresso Juan Valdez: + torta: $ 0 (gratis, porque o outro colega insistiu em pagar).
* Zoar com a cara do Luis Felipe Morandé, distinto varao de uma poderosa família chilena: Nao tem preço!!! hahahaha
Ex-ficante, LFM: Voce sabe dirigir? Tem habilitaçao?
Y: Sim.
LFM: E voce dirige no Brasil?
Y: Claro! Dirijo aqui também de vez em quando.
LFM: Ah é? Voce comprou carro?
Y: Nao... pego o carro do meu roomate.
LFM: Ah...pensei que alguém passava na tua casa e te levava pra passear.
Y: É, as vezes rola... (sorrisinho maroto)
LFM: E quem é ele? Eu conheço? (pagando de ciumento)
Y: E quem disse que é ELE? (risadinha safada)
LFM: ...... (cara de aaannnhhh???)
* Café espresso Juan Valdez: + torta: $ 0 (gratis, porque o outro colega insistiu em pagar).
* Zoar com a cara do Luis Felipe Morandé, distinto varao de uma poderosa família chilena: Nao tem preço!!! hahahaha
Marcadores:
Bobeirinhas,
Diversao
domingo, 22 de novembro de 2009
I Did It My Way
Depois de um fim de semana bem divertido chego de volta em casa. A missao é estudar, pois amanha tem prova final da matéria que eu menos gosto. Antes de armar a parafernália de textos e anotaçoes, abro o computador, vejo emails e chamo a família no Skype.
De vez em quando a vida atropela a gente. É normal, é cíclico. Em geral esses atropelamentos tem a ver com perdas. É uma relaçao que termina, um animal que morre...ou uma pessoa querida que se vai. Neste fim de tarde, ao falar com meu pai, ele me deu a notícia que eu já meio esperava. Disse simplesmente, "Ylana, seu avo já apresenta sinais de morte cerebral. Agora é questao de tempo".
Este avo, pai do meu pai, era o "seu"Adao, o avo com quem fui criada. Nao que eu nao amasse o "seu" Bruck, mas a diferença era óbvia. Enquanto eu via o "seu" Adao quase todos os dias, o "seu" Bruck (falecido há exatos 71 dias), eu via uma vez por ano e olha lá. E pra completar passei a vida ouvindo de toda a família o quanto eu era parecida com "seu" Adao. Minha mae nao cansava de dizer que eu era impaciente, respondona, ansiosa e ranzinza como ele. Também apontavam as covinhas que eram iguais, a brancura da pele, o gosto por viajar e a disposiçao por viver. Essas sao apenas algumas das características que eu dividia com ele.
Acho que eu deveria ter uns 12 ou 13 anos quando, ao me ensinar ingles, ele me disse: "Nao vai demorar nada pra voce falar muito melhor do que eu". Eu nao acreditei, mas segui estudando com o mesmo interesse até o dia que me dei conta que de fato eu já falava melhor do que ele. Mas meu vo era esperto. Me ensinou minhas primeiras palavras em italiano, espanhol e frances. Brigava sempre que minha avó lhe oferecia pao de ontem e falava, "de velho basta eu". Ele também sabia das minhas aprontaçoes pela vida. Reforçava sempre que eu deveria mesmo aproveitar, mas desde que andasse com gente igual ou melhor. Nao me criticou quando coloquei piercing e nao falou nada enquanto minha avó me dava bronca a respeito de uma pessoa com quem namorei. Ele ficava na dele, jogando palavra cruzada o dia inteiro. Ultimamente até fez conta de Skype e sempre me ligava. Inclusive essa é a última vez que o vi. Assim, pela webcam. Ele e minha avó, no sofá. Conversamos sobre quando eles viriam pra cá me visitar.
Em uma certa ocasiao fui com ele e minha avó num velório. Ele virou para a moça, filha do falecido e com a maior falta de noçao do mundo disse: "Isso é normal, querida. Os próximos somos nós". "Seu" Adao era assim mesmo. Sincero demais. Chegava a ser inconveniente. Nunca teve paciencia para o sofrimento alheio e tenho certeza de que se ele me visse chorando agora iria brigar.
O complicado de perdas desse tipo nao é para quem se vai, e sim para quem fica. Nao existe coisa mais incomoda do que ter que lidar com sofrimento dos outros quando voce já está sofrendo. Está decidido que nao vou pra casa, para enterro nem funeral. Nao vejo sentido. Mas a família está carente. E agora, o que faço? Cancelo os planos que tinha para o ano novo, peço que me substituam no trabalho e vazo para Goiania? Certeza que ele seria contra isso, haha.... se bem que lembro de quando eu morava em Montreal e ele pagou minha passagem para que eu pudesse passar o Natal e Ano Novo em casa. Muito cliché dizer isso, mas sao tantas lembranças...
Ontem, durante a festa do casamento que fui, tocaram MY WAY, do Frank Sinatra e isso me fez lembrar de "seu" Adao. Ele quem me ensinou a gostar dessas músicas "de velho". Adorava Ray Coniff e Frank Sinatra. Essa música, My Way, é a cara dele e foi super propícia para o momento. E assim termino o post, com as letras da cançao que, imagino eu, descrevem mais ou menos bem o senhor Adao Rodrigues.
I've lived a life that's full -
I've travelled each and every highway.
And more, much more than this,
I did it my way.
* A foto, que nao é a melhor, tiramos neste último Reveillon, que passamos juntos lá em Goiania. Ele, eu e Dona Ana (vovó).
De vez em quando a vida atropela a gente. É normal, é cíclico. Em geral esses atropelamentos tem a ver com perdas. É uma relaçao que termina, um animal que morre...ou uma pessoa querida que se vai. Neste fim de tarde, ao falar com meu pai, ele me deu a notícia que eu já meio esperava. Disse simplesmente, "Ylana, seu avo já apresenta sinais de morte cerebral. Agora é questao de tempo".
Este avo, pai do meu pai, era o "seu"Adao, o avo com quem fui criada. Nao que eu nao amasse o "seu" Bruck, mas a diferença era óbvia. Enquanto eu via o "seu" Adao quase todos os dias, o "seu" Bruck (falecido há exatos 71 dias), eu via uma vez por ano e olha lá. E pra completar passei a vida ouvindo de toda a família o quanto eu era parecida com "seu" Adao. Minha mae nao cansava de dizer que eu era impaciente, respondona, ansiosa e ranzinza como ele. Também apontavam as covinhas que eram iguais, a brancura da pele, o gosto por viajar e a disposiçao por viver. Essas sao apenas algumas das características que eu dividia com ele.
Acho que eu deveria ter uns 12 ou 13 anos quando, ao me ensinar ingles, ele me disse: "Nao vai demorar nada pra voce falar muito melhor do que eu". Eu nao acreditei, mas segui estudando com o mesmo interesse até o dia que me dei conta que de fato eu já falava melhor do que ele. Mas meu vo era esperto. Me ensinou minhas primeiras palavras em italiano, espanhol e frances. Brigava sempre que minha avó lhe oferecia pao de ontem e falava, "de velho basta eu". Ele também sabia das minhas aprontaçoes pela vida. Reforçava sempre que eu deveria mesmo aproveitar, mas desde que andasse com gente igual ou melhor. Nao me criticou quando coloquei piercing e nao falou nada enquanto minha avó me dava bronca a respeito de uma pessoa com quem namorei. Ele ficava na dele, jogando palavra cruzada o dia inteiro. Ultimamente até fez conta de Skype e sempre me ligava. Inclusive essa é a última vez que o vi. Assim, pela webcam. Ele e minha avó, no sofá. Conversamos sobre quando eles viriam pra cá me visitar.
Em uma certa ocasiao fui com ele e minha avó num velório. Ele virou para a moça, filha do falecido e com a maior falta de noçao do mundo disse: "Isso é normal, querida. Os próximos somos nós". "Seu" Adao era assim mesmo. Sincero demais. Chegava a ser inconveniente. Nunca teve paciencia para o sofrimento alheio e tenho certeza de que se ele me visse chorando agora iria brigar.
O complicado de perdas desse tipo nao é para quem se vai, e sim para quem fica. Nao existe coisa mais incomoda do que ter que lidar com sofrimento dos outros quando voce já está sofrendo. Está decidido que nao vou pra casa, para enterro nem funeral. Nao vejo sentido. Mas a família está carente. E agora, o que faço? Cancelo os planos que tinha para o ano novo, peço que me substituam no trabalho e vazo para Goiania? Certeza que ele seria contra isso, haha.... se bem que lembro de quando eu morava em Montreal e ele pagou minha passagem para que eu pudesse passar o Natal e Ano Novo em casa. Muito cliché dizer isso, mas sao tantas lembranças...
Ontem, durante a festa do casamento que fui, tocaram MY WAY, do Frank Sinatra e isso me fez lembrar de "seu" Adao. Ele quem me ensinou a gostar dessas músicas "de velho". Adorava Ray Coniff e Frank Sinatra. Essa música, My Way, é a cara dele e foi super propícia para o momento. E assim termino o post, com as letras da cançao que, imagino eu, descrevem mais ou menos bem o senhor Adao Rodrigues.
I've lived a life that's full -
I've travelled each and every highway.
And more, much more than this,
I did it my way.
* A foto, que nao é a melhor, tiramos neste último Reveillon, que passamos juntos lá em Goiania. Ele, eu e Dona Ana (vovó).
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Enigma
Saca só as instruçoes que recebi por email. Tudo isso pra tomar um cafezinho...
"Pues, perfecto entonces.... a las 15.45 en la estacion de Republica! No tengo ni idea cual salida es preferible, (nunca he estado alli) asi que nos encontraremos afuera de la salida con menos letras de todas. Si hay dos salidas con la misma cantidad de letras, pues la salida que viene primero en el analfabeto :-) Si son dos otra vez, pues, entonces es la misma salida, asi que te has dado la vuelta y ya eres "confused". Si de verdad hay dos salidas del mismo nombre, nos encontramos en la salida con escaleras mecanicas. Si los dos tienen, la salida con la escalera mas larga. si son iguales, digamos la a donde va toda la gente...pero en todo caso afuera de la estacion...Demasiado germanico?
besitos!"
Quem conseguir descobrir qual é a maldita saída, por favor me avise!
"Pues, perfecto entonces.... a las 15.45 en la estacion de Republica! No tengo ni idea cual salida es preferible, (nunca he estado alli) asi que nos encontraremos afuera de la salida con menos letras de todas. Si hay dos salidas con la misma cantidad de letras, pues la salida que viene primero en el analfabeto :-) Si son dos otra vez, pues, entonces es la misma salida, asi que te has dado la vuelta y ya eres "confused". Si de verdad hay dos salidas del mismo nombre, nos encontramos en la salida con escaleras mecanicas. Si los dos tienen, la salida con la escalera mas larga. si son iguales, digamos la a donde va toda la gente...pero en todo caso afuera de la estacion...Demasiado germanico?
besitos!"
Quem conseguir descobrir qual é a maldita saída, por favor me avise!
Marcadores:
Agonia,
Show da vida
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Sobre Irritaçoes
Sou uma pessoa facilmente irritável - irritante também, diriam alguns. Frequentemente coisas das mais mínimas "me tienen pa el pico" (me deixam P***). O fato é que praticamente todos os dias me irrito com algo ou alguém e eu gostaria muito de poder controlar essa situaçao e me sentir menos desse jeito, porque ficar irritada também me irrita!
Hoje por exemplo. Chego em casa depois de trabalho - umas 10 e pouco da manha - e o Sr. Marido está tomando banho no meu banheiro. Haaaaa....começou! Já reclamei disso aqui antes, mas nao fica velho. Odeio que invadam meu espaço sem minha permissao. O pior é que ele sabe que eu grilo, mas nao tá nem ae. Fico puta porque já que quer tomar banho ae, entao que levante mais cedo e faça isso antes de eu chegar! Simples! Assim ninguém se estressa.
Outro exemplo, minha mae. Mom and Dad estiveram de visita aqui em casa recentemente e devo dizer que apesar de todo amor do mundo que tenho por eles, os dois sabem me irritar como ninguém! Moms, que nao nega a raça em certas ocasioes, é mestre em me criticar. Um diálodo recente:
M: Ylana, e essa bucha redonda de lavar louça? Isso nao presta, compra outra quadrada!
Y: Mae, bucha é bucha! Tanto faz se é quadrada ou redonda.
M: Tanto faz nada. Olha isso, que horrível!
Y: Deixa aí que eu lavo, já que a bucha te incomoda tanto!
Tem também a dose dupla, Mom + Dad.
M: Entao voce vai passar o ano novo na Argentina com aqueles seus amigos gays?
Y: Sim. Depois quero ir direto pro Rio e ficar uns dias lá.
M: Isso vai sair caro, hein!?
Y: Nao se preocupe, nao vai sair um centavo do seu bolso.
M: É bom mesmo, porque nao vou financiar farra nem safadagem sua!
Y: Dá pra gente mudar de assunto já que a despesa nao é sua?
D: Ylana, respeita sua mae.
Y: muda, olhando fixa para a tela do computador e abstraindo...
D (rindo): Filha, porque voce é assim custosa? Por que nao arruma um namorado, casa e tem filhos?
Y: Vou fingir que nao ouvi.
Continuando com exemplos irritáveis, temos Marido (de novo!), tentando disfarçar que nao morre de ciúmes do fato de que Monsenhor Ariel me deu nao só permissao, como total liberdade para usar seu carro quando eu quiser. Entramos no carro sexta a tarde e...
MaRido: Ai meu Deus, eu nem tenho seguro de vida e acho que esse cinto de segurança nao vai bastar.
Y: fazendo a linha "to nem ae", calada...
MaRido: É sério! Alguém ae atrás tem alguma corda pra eu me amarrar aqui? To com medo de morrer.
Y: Mais uma piadinha idiota e eu te faço voltar desse supermercado engatinhando com uma maça na boca! (olhada de morte).
Mas acho que a irritaçao campea dessa semana foi a maldita cera de depilar. Pra essa nao tem diálogo, só monólogo da minha pessoa xingando coisas feias - que nao falaria aqui, tampouco perto de outros humanos, hehe. Auto depilaçao nao é de D-us, nunca foi nem será. É uma atividade para pessoas muito fortes, masoquistas ou simplesmente insanas (com um viés preguiçoso) - Yo. Só digo que o pior nem é a falta juízo de se meter a fazer uma coisa dessas, se auto depilar, e sim fazer a coisa malfeita, pelas metades por falta de cera. Maldito dia que passei na frente da farmácia e nao lembrei de comprar essa m****.
________________________
Milhoes de outras coisinhas me irritam. Coloquei mesmo só algumas recentes que me lembrei.
Enquanto isso, entre um e outro evento irritável, a vida continua. As aulas sao dadas e os papers pedem para ser escritos. A roupa limpa acumula no quarto pedindo para ser passada. E eu? Continuo nessa onda de dormir menos e produzir mais - intelectualmente. A cabeça parece caldeirao de bruxa fervendo, de tanta idéia. Ao mesmo tempo a falta de paciencia está no mais alto dos níveis por esses dias, mas a proximidade do fim do ano me consola. E ae será só alegria...os livros serao lidos, as horas serao dormidas...
Chega!
Hoje por exemplo. Chego em casa depois de trabalho - umas 10 e pouco da manha - e o Sr. Marido está tomando banho no meu banheiro. Haaaaa....começou! Já reclamei disso aqui antes, mas nao fica velho. Odeio que invadam meu espaço sem minha permissao. O pior é que ele sabe que eu grilo, mas nao tá nem ae. Fico puta porque já que quer tomar banho ae, entao que levante mais cedo e faça isso antes de eu chegar! Simples! Assim ninguém se estressa.
Outro exemplo, minha mae. Mom and Dad estiveram de visita aqui em casa recentemente e devo dizer que apesar de todo amor do mundo que tenho por eles, os dois sabem me irritar como ninguém! Moms, que nao nega a raça em certas ocasioes, é mestre em me criticar. Um diálodo recente:
M: Ylana, e essa bucha redonda de lavar louça? Isso nao presta, compra outra quadrada!
Y: Mae, bucha é bucha! Tanto faz se é quadrada ou redonda.
M: Tanto faz nada. Olha isso, que horrível!
Y: Deixa aí que eu lavo, já que a bucha te incomoda tanto!
Tem também a dose dupla, Mom + Dad.
M: Entao voce vai passar o ano novo na Argentina com aqueles seus amigos gays?
Y: Sim. Depois quero ir direto pro Rio e ficar uns dias lá.
M: Isso vai sair caro, hein!?
Y: Nao se preocupe, nao vai sair um centavo do seu bolso.
M: É bom mesmo, porque nao vou financiar farra nem safadagem sua!
Y: Dá pra gente mudar de assunto já que a despesa nao é sua?
D: Ylana, respeita sua mae.
Y: muda, olhando fixa para a tela do computador e abstraindo...
D (rindo): Filha, porque voce é assim custosa? Por que nao arruma um namorado, casa e tem filhos?
Y: Vou fingir que nao ouvi.
Continuando com exemplos irritáveis, temos Marido (de novo!), tentando disfarçar que nao morre de ciúmes do fato de que Monsenhor Ariel me deu nao só permissao, como total liberdade para usar seu carro quando eu quiser. Entramos no carro sexta a tarde e...
MaRido: Ai meu Deus, eu nem tenho seguro de vida e acho que esse cinto de segurança nao vai bastar.
Y: fazendo a linha "to nem ae", calada...
MaRido: É sério! Alguém ae atrás tem alguma corda pra eu me amarrar aqui? To com medo de morrer.
Y: Mais uma piadinha idiota e eu te faço voltar desse supermercado engatinhando com uma maça na boca! (olhada de morte).
Mas acho que a irritaçao campea dessa semana foi a maldita cera de depilar. Pra essa nao tem diálogo, só monólogo da minha pessoa xingando coisas feias - que nao falaria aqui, tampouco perto de outros humanos, hehe. Auto depilaçao nao é de D-us, nunca foi nem será. É uma atividade para pessoas muito fortes, masoquistas ou simplesmente insanas (com um viés preguiçoso) - Yo. Só digo que o pior nem é a falta juízo de se meter a fazer uma coisa dessas, se auto depilar, e sim fazer a coisa malfeita, pelas metades por falta de cera. Maldito dia que passei na frente da farmácia e nao lembrei de comprar essa m****.
________________________
Milhoes de outras coisinhas me irritam. Coloquei mesmo só algumas recentes que me lembrei.
Enquanto isso, entre um e outro evento irritável, a vida continua. As aulas sao dadas e os papers pedem para ser escritos. A roupa limpa acumula no quarto pedindo para ser passada. E eu? Continuo nessa onda de dormir menos e produzir mais - intelectualmente. A cabeça parece caldeirao de bruxa fervendo, de tanta idéia. Ao mesmo tempo a falta de paciencia está no mais alto dos níveis por esses dias, mas a proximidade do fim do ano me consola. E ae será só alegria...os livros serao lidos, as horas serao dormidas...
Chega!
Marcadores:
Auto-papo,
Falta de paciência,
Rambling total
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Piada de Nerd (muito Nerd!)
Dona Y, durante uma palestra sem graça, passa o seguinte bilhete para o "marido".
Pergunta: Aonde fica o Bundestag?
A. Berlin
B. Frankfurt
C. No Carnaval do Rio de Janeiro, por toda a parte...
Marido responde: kkkkkkkk...voce nao vale nada!
Pergunta: Aonde fica o Bundestag?
A. Berlin
B. Frankfurt
C. No Carnaval do Rio de Janeiro, por toda a parte...
Marido responde: kkkkkkkk...voce nao vale nada!
Marcadores:
Bobeirinhas,
Intervalo,
Inutilidades
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
E Daí?
Céu baixo. Nuvens que cobre a cidade e fazem as montanhas de mais de 5 mil metros desaparecerem completamente. A temperatura abaixa.
Obrigaçoes que sao cumpridas. O caso de direito é discutido numa infinita linha de emails trocados por todos dos grupo. O paper é escrito. O artigo devidamente exposto e criticado, assim como pediu o professor. A teoria é revisada.
Sangue na boca, gosto de ferro, argh! Suor que escorre pelo corpo....
De volta ao computador, e mais uma vez eu entro "na fila de espera"*. Monsenhor chega em casa mais cedo.
Sorrisos, propostas, grana, planos. O suor secou.
Rum com coca, nao sao nem 5 da tarde e eu tenho aula daqui um pouco.
E daí?
Obrigaçoes que sao cumpridas. O caso de direito é discutido numa infinita linha de emails trocados por todos dos grupo. O paper é escrito. O artigo devidamente exposto e criticado, assim como pediu o professor. A teoria é revisada.
Sangue na boca, gosto de ferro, argh! Suor que escorre pelo corpo....
De volta ao computador, e mais uma vez eu entro "na fila de espera"*. Monsenhor chega em casa mais cedo.
Sorrisos, propostas, grana, planos. O suor secou.
Rum com coca, nao sao nem 5 da tarde e eu tenho aula daqui um pouco.
E daí?
Marcadores:
Dentro da minha cabeça,
Viagens da Mente