Eu já sabia que os supermercados estavam todos cheios, mas pensei que na segunda as coisas já teriam se acalmado um pouco. Haha! Doce ilusao! Cheguei no Tottus (supermercado perto de casa) e estava absolutamente lotado, com filas imensas, cheio de gente com cara de terror. Ai, que saco! Eu até aguento o lugar lotado. Me bate uma onda de paciencia, mas gente com cara de terror sem a absoluta necessidade, isso sim me irrita!
Realmente nao sei o que passou na cabeça dos santiaguinos. Quem sabe pensaram que o abastecimento de comida iria diminuir, ou que os preços sofrer um aumento absurdo, ou que a Terra iria acabar de vez. Nao sei mesmo o que pensaram. Mas o fato é que as famílias correram para os supermercados e começaram a comprar artigos de necessidade básica como farinha, óleo, carne, pao, abacate... Sim! Abacate é artigo básico aqui no Chile. Hilário, nao? Hahaha
Quase nao consigo comprar pao. Peguei o último pacote que tinha. O pao que eu realmente queria, um Pan Pierre (com ameixas), nao tinha nem o rastro. Me contentei com um integral normal. Comprei frango, tortilha, macarrao e umas frutas e verduras. E ae foi hora de encarar a fila. Ah neim...
A fila foi o pior. As pessoas, além de loucas, pareciam estar mais burras que o normal. Nao acredito que essa minha crença seja pura falta de paciencia. Nao! As pessoas realmente sao burras, já dizia Dr. House. E em circunstancias assim, meio complicadas, parece que essa característica se acentua. O que é estranho, porque se há mais adrenalina no sangue, seria lógico deduzir uma maior agilidade. Pero no! E depois de muita, mas muita espera, consegui parar e vir para casa.
O dias subsequentes foram meio anormais. Shopping fechando mais cedo, lojas fechadas, alunos cancelando aula. Mas aos poucos as coisas voltaram ao normal. Na terça Gabo deu a sorte de estar na hora certa e no lugar certo (leia-se: loja da TAM, depois de 2 horas de espera). Confirmaram um voo para terça a noite e num espaço de 2 horas tivemos que arrumar a mala, comprar uns ultimos presentes (vinhos, piscos, alfajores, etc) e correr para fazer o check-out. E as 7pm lá se foi ele...de volta pra casa.
É isso.... assim sobrevivemos ao terremoto. Adorei. Continuo a afirmar que tenho mais medo de barata do que réplicas e tremores em geral. Acho mais digno morrer de terremoto do que de bala perdida, por exemplo. Por que? Nao sei. Freud deve explicar... Enquanto isso continuo por aqui, afirmando a cada dia que as coisas estao bem normais. A grande liçao a tirar de qualquer catástrofe, pessoal, nacional ou mundial, é que nao existe outro caminho, a nao ser seguir em frente.
Quase nao consigo comprar pao. Peguei o último pacote que tinha. O pao que eu realmente queria, um Pan Pierre (com ameixas), nao tinha nem o rastro. Me contentei com um integral normal. Comprei frango, tortilha, macarrao e umas frutas e verduras. E ae foi hora de encarar a fila. Ah neim...
A fila foi o pior. As pessoas, além de loucas, pareciam estar mais burras que o normal. Nao acredito que essa minha crença seja pura falta de paciencia. Nao! As pessoas realmente sao burras, já dizia Dr. House. E em circunstancias assim, meio complicadas, parece que essa característica se acentua. O que é estranho, porque se há mais adrenalina no sangue, seria lógico deduzir uma maior agilidade. Pero no! E depois de muita, mas muita espera, consegui parar e vir para casa.
O dias subsequentes foram meio anormais. Shopping fechando mais cedo, lojas fechadas, alunos cancelando aula. Mas aos poucos as coisas voltaram ao normal. Na terça Gabo deu a sorte de estar na hora certa e no lugar certo (leia-se: loja da TAM, depois de 2 horas de espera). Confirmaram um voo para terça a noite e num espaço de 2 horas tivemos que arrumar a mala, comprar uns ultimos presentes (vinhos, piscos, alfajores, etc) e correr para fazer o check-out. E as 7pm lá se foi ele...de volta pra casa.
É isso.... assim sobrevivemos ao terremoto. Adorei. Continuo a afirmar que tenho mais medo de barata do que réplicas e tremores em geral. Acho mais digno morrer de terremoto do que de bala perdida, por exemplo. Por que? Nao sei. Freud deve explicar... Enquanto isso continuo por aqui, afirmando a cada dia que as coisas estao bem normais. A grande liçao a tirar de qualquer catástrofe, pessoal, nacional ou mundial, é que nao existe outro caminho, a nao ser seguir em frente.
1 comentários:
Que bom que você vê as coisas desta maneira e fico feliz em saber que está bem...Sei q sabe disto, mas algumas pessoas se realizam na tragédia,preferem estar cercados de notícias ruins e maus presságios, buscando nas estrelas as respostas para problemas naturais, criados ou não pelo homem...Mas enfim, quero dizer também ,que nunca entendi esta coisa que os telejornais fazem, quando anunciam uma coisa muito ruim: ' Pelo menos três pessoas morreram..." ou " Apenas três pessoas morreram" ...o que será isso? Será que eles queriam mais sangue para espirrar na tela e saltar a audiência...Acredito que sim, talvez por isso o ZOOM em tudo que acontece neste sentido...Talvez por isso uma noticia de acordo de paz seja menos importante na pauta jornalística do que um terremoto, ou um furacão...
ps: Mas sobre a questão mais sagrada e espiritualizada da situação...Eu mesma já começei a rezar...Está bem aqui: http://minutosinconstantes.blogspot.com/2010/01/prece-do-final-da-tarde.html
Suerte...
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