Vou começar o post avisando que já saí da fase "eu queria ser um alface". Ela volta semana que vem. Bastou uma noite bem dormida e um fim de semana gostoso (pero calmo) pra eu voltar ao normal...o meu normal.
Hoje resolvi matar aula. Ia ter uma reuniao de reclamoes e eu resolvi ficar fora. Nao concordo com a posiçao que seria apresentada entao, pra nao caçar briga a toa, evitei. E, como diz meu pai, "melhor ficar no lado de quem tá ganhando", hehehe... Fiquei em casa me divertindo com o livro The Compleat Strategist. Esse livro, sobre teoria dos jogos (really!?) é o mais divertido que eu vi até agora. Nunca tinha visto um livro academico com uma linguagem tao divertida. O autor nem parece que é matemático. Além de super pedagógico - coisas explicadas passo a passo, pra gente que nao tem talento por números, como yo! - o livro é cheio de comentariozinho engraçados - para nós, nerds! Acho que eu nunca tinha dado risada, em voz alta, lendo algo que, em teoria, nao é nada fácil.
Ae, depois de terminar todo o capítulo sobre jogos 2x2, vim pro quarto e enquanto baixo um capítulo de House - o penúltimo, que vi só pelas metades - resolvi folhear uma revista, dessas revistas femininas, que Moms deixou por aqui. Eu cresci com essa revista e devo admitir que aprendi muita coisa lendo essas páginas - principalmente na sessao SEXO, aonde sempre tinha reportagens interessantes e outra parte de perguntas e respostas. Acho válida a proposta da revista e tal, mas confesso que fiquei meio decepcionada. Com que? Uma quantidade considerável das 200 e tantas páginas dessa publicaçao trata dos assuntos mais clichés possíveis. Dieta, maquiagem, moda e homens. Parece que abri uma revista de 10 anos atrás. Tá bom, essas sao as categorias pelas quais dividem o assunto mas...pow, sei lá... até hoje falando de dieta? Quer saber as cores da moda? Assiste uns 3 capítulos da novela das 8...
Ah, sei lá..vai ver eu sou o problema. Mas poxa, que chatice...parece que tudo se repete e nós, mulheres, continuamos nos mesmo papel. Longe de mim queimar o sutiã...nao vejo nada de mal em fazer uma dietinha, cozinhar pro/a namorado/a, comprar blusinha da moda e se maquiar - só de vez em quando, no meu caso. Mas viver em funçao de se preocupar com isso...poutz! Olha que eu to falando de uma única ediçao da tal revista...agora imagina quem assina isso - minha mae! - e le o mesmo assunto todo mes? Ah neim...
Falar disso até me brochou... e olha que eu ia escrever como o tecido adiposos - gordura! - é um tecido super evoluído. E eu tinha argumentos médicos - que aprendi esta manha, com meu aluno médico.
Ok, chega...melhor ir assistir Friends.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Eu Queria Ser Um Alface
Tem dias que eu odeio ser humana. Sim, tem dia que eu queria ser planta, um alface, por exemplo. Assim eu viveria meu tempinho de vida, viraria uma salada e eventualmente retornaria ao pó da terra. Por que? Porque a condiçao humana pode ser vista como algo triste.
Hoje andei pensando... qual a grande utilidade do que eu faço? Tá, em menos de um ano eu saí da total ignorancia pra um conhecimento nada mal de teoría dos jogos. Inventei de fazer minha dissertaçao nisso, aspirando a posiçao de teorizadora das relaçoes internacionais - essa é a idea do doutorado. Pra que? O que eu sinto, na verdade, é que quanto mais eu leio/aprendo, menos eu sei. E mesmo que eu aprendesse tudo e soubesse o suficiente de teoria pra "ensinar" como se resolvem os conflitos, isso serviria de algo?
Acabo de ler no blog da Kell como ela se arrependeu de nao ter comprado algo que alguém passou na rua vendendo. Comigo aconteceu o mesmo hoje. Vi uma tia e o filho na cadeira de rodas vendendo balinha, na entrada do metro. Ao lado tinha uma outra senhora, vendendo salada. Eu nao gosto de balinha - poucas exceçoes - e por isso automaticamente descartei a idéia de gastar míseros 200 pesos (menos de 1 Real) no negócio. A salada até considerei...mas minha pressa habitual logo tratou de desistir de parar pra perguntar o preço.
Quando estou no Brasil é pior. As coisas no Brasil sao mais misturadas que aqui no Chile. E por "coisas" eu quero dizer POBREZA. No Brasil tem favela no Morumbi, menino pedindo no semáforo perto do Jaó - bairro aonde moram meus pais e que no passado foi de "alta classe". Tem também muita gente vendendo de tudo na rua - ou na praia - e também aqueles que fazem algum truque/malabarismo para os motoristas. Cresci nessa realidade. Menino na cadeira de rodas, no frio do fim de maio que faz em Santiago, nao deveria me comover muito. E em geral nao me comove. Por ter crescido numa realidade tao contrastante - rico y pobre - aprendi a ser meio autista. Na verdade acho que só assim pra aguentar. A gente poe música - ou no carro ou no ouvido - olha pra frente e vai. Aprende a falar "nao, obrigado" sem nem prestar atençao no que foi oferecido - ou nem mesmo pensar se comprar o produto poderia ajudar a quem vende.
Supostamente sou instruída o bastante pra saber que nem meus 200 pesos ou 2 reais nao vao mudar o mundo - nem a vida de quem me vendeu qualquer coisinha na rua. Assim como minha teorizaçao das relaçoes internacionais - baseada em outro tanto de teorizaçao - nao vai resolver o conflito na faixa de Gaza, e nem mesmo salvar a vida de algum menino que foi levado por um grupo rebelde na África e é forçado a passar seus dias com a mao na terra, procurando diamantes. Todo meu tempo gasto lendo e analisando, e depois escrevendo, nao vai fazer a mínima diferença nem pro porteiro aqui do meu prédio, que recebe só o salário mínimo. Qual a validade entao?
Nao sei se é esse resfriado ou a TPM que me deixou sensível. Talvez os dois. Talvez hoje meu "autismo" auto desenvolvido resolveu dar um tempo, nao sei mesmo. Só sei que tem dia que eu queria ser um alface...
Hoje andei pensando... qual a grande utilidade do que eu faço? Tá, em menos de um ano eu saí da total ignorancia pra um conhecimento nada mal de teoría dos jogos. Inventei de fazer minha dissertaçao nisso, aspirando a posiçao de teorizadora das relaçoes internacionais - essa é a idea do doutorado. Pra que? O que eu sinto, na verdade, é que quanto mais eu leio/aprendo, menos eu sei. E mesmo que eu aprendesse tudo e soubesse o suficiente de teoria pra "ensinar" como se resolvem os conflitos, isso serviria de algo?
Acabo de ler no blog da Kell como ela se arrependeu de nao ter comprado algo que alguém passou na rua vendendo. Comigo aconteceu o mesmo hoje. Vi uma tia e o filho na cadeira de rodas vendendo balinha, na entrada do metro. Ao lado tinha uma outra senhora, vendendo salada. Eu nao gosto de balinha - poucas exceçoes - e por isso automaticamente descartei a idéia de gastar míseros 200 pesos (menos de 1 Real) no negócio. A salada até considerei...mas minha pressa habitual logo tratou de desistir de parar pra perguntar o preço.
Quando estou no Brasil é pior. As coisas no Brasil sao mais misturadas que aqui no Chile. E por "coisas" eu quero dizer POBREZA. No Brasil tem favela no Morumbi, menino pedindo no semáforo perto do Jaó - bairro aonde moram meus pais e que no passado foi de "alta classe". Tem também muita gente vendendo de tudo na rua - ou na praia - e também aqueles que fazem algum truque/malabarismo para os motoristas. Cresci nessa realidade. Menino na cadeira de rodas, no frio do fim de maio que faz em Santiago, nao deveria me comover muito. E em geral nao me comove. Por ter crescido numa realidade tao contrastante - rico y pobre - aprendi a ser meio autista. Na verdade acho que só assim pra aguentar. A gente poe música - ou no carro ou no ouvido - olha pra frente e vai. Aprende a falar "nao, obrigado" sem nem prestar atençao no que foi oferecido - ou nem mesmo pensar se comprar o produto poderia ajudar a quem vende.
Supostamente sou instruída o bastante pra saber que nem meus 200 pesos ou 2 reais nao vao mudar o mundo - nem a vida de quem me vendeu qualquer coisinha na rua. Assim como minha teorizaçao das relaçoes internacionais - baseada em outro tanto de teorizaçao - nao vai resolver o conflito na faixa de Gaza, e nem mesmo salvar a vida de algum menino que foi levado por um grupo rebelde na África e é forçado a passar seus dias com a mao na terra, procurando diamantes. Todo meu tempo gasto lendo e analisando, e depois escrevendo, nao vai fazer a mínima diferença nem pro porteiro aqui do meu prédio, que recebe só o salário mínimo. Qual a validade entao?
Nao sei se é esse resfriado ou a TPM que me deixou sensível. Talvez os dois. Talvez hoje meu "autismo" auto desenvolvido resolveu dar um tempo, nao sei mesmo. Só sei que tem dia que eu queria ser um alface...
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Semi-Hippie
Bom dia, caros leitores!!!
É com muita alegria - ritalina + café na cabeça - que venho contar-lhes dos meus últimos dias.
Domingo dei a louca. Depois de terminar o livro da mente milionária, sentei na frente do computador e resolvi que ia começar a escrever o marco teórico da dissertaçao. Deu certo. Até ontem tinha 12 páginas escritas. Aproveitei que essa semana, devido a uma série de cancelamentos de aula (por parte de alunos e professores), tive bastante tempo extra. E assim entrei na vibe de escritora academica e passei a viver uma vida semi-hippie. Quer dizer, só faltou parar de tomar banho e botar dread.
A vida semi-hippie a qual eu me refiro é essencial para estimular a criatividade de escritora - a minha, pelo menos. Com dias cinzas e frio, passei provavelmente a média de 20 horas por dia dentro do apartamento, toda descabelada, feia, comendo coisas básicas só pra nao morrer de fome. Dessas 20 horas, umas 12 - no mínimo! - eram na frente do computador. Entre tweets e checagens de email, as palavras e frases se formavam em meu drogado cérebro.
Sim, o uso de drogas é outra condiçao de semi-hippie. Comecei domingo mesmo, com um singelo pisco sour. Um pouco de álcool pra ajudar a construçao da primeira página, que é sempre algo difícil. Os outros dias fiquei na conhecida Rita mesmo, com um adicional de Sibu (short para Sibutramina). Aqui, uma pausa para eu explicar a sibutramina - remédio para nao dar fome. Pedi para que Moms me arrumasse umas pílulas, porque esse negócio de namorar engorda. E daí que eu tava malhando, comendo certo (pelo menos em casa) e ainda nao perdia a pança! Moms, que é adepta das drogas também, nem perguntou porque e trouxe as sonhadas pilulazinhas. Uma beleza! Outra razao para a Sibu é que eu tenho uma fome de leao a noite, principalmente nesses dias nojetinhos invernosos. E fome desconcentra, é podre! Fora que ODEIO ter que parar de escrever/ler/estudar para ir atrás de comida - fazer, ou mesmo comprar. Melhor nao ter fome. Por lo tanto, durante o dia a Rita resolve isso, e a noite, tem a Sibu. Assim é possível sobreviver a base de cereal com yogurt, café e sopa de lentilha com ervilhas - que eu fiz semana passada e congelei! O resultado, claro, é super satisfatório. A pança já diminuiu bem!
O problema é que nao dá pra abusar... uns dois dias assim e o corpo manda um alerta - em forma de dor de garganta. Ae à tudo o mais citado, a gente agrega pastilhas, balinhas de própolis, própolis líquido, chazinho e mel. Entendeu como funciona a vida de semi-hippie?
Ainda bem que R está ultra sem tempo essa semana, tanto que vamos nos ver só sexta. Assim eu vivo essa vida semi-hippie em paz, nao lavo o cabelo, emagreço comendo mal e uso drogas. Mais um pouco e eu deixo de tomar banho, peço pra fazer uns dread e compro umas sandalinhas tipo rasteirinha! Hahahah....eca! Adoro um banho...
Enfim... acho que hoje é o último dia dessa vidinha. Amanha volto a trabalhar normal e, o sol brilhando hoje, ajudou um pouco a causa. Faço fotossíntese, preciso de sol, nem que nao esquente muito. Falando em esquentar...os russos dizem que no frio a gente pensa melhor, né? Sei nao... eu fico é de mau humor a medida que meu corpo gela...
Ok, ao trabalho agora!
P.S. Aff! Lembrei que amanha tenho que ir ao supermercado e shopping....to com medo de interagir com muitos seres humanos, bleh!
É com muita alegria - ritalina + café na cabeça - que venho contar-lhes dos meus últimos dias.
Domingo dei a louca. Depois de terminar o livro da mente milionária, sentei na frente do computador e resolvi que ia começar a escrever o marco teórico da dissertaçao. Deu certo. Até ontem tinha 12 páginas escritas. Aproveitei que essa semana, devido a uma série de cancelamentos de aula (por parte de alunos e professores), tive bastante tempo extra. E assim entrei na vibe de escritora academica e passei a viver uma vida semi-hippie. Quer dizer, só faltou parar de tomar banho e botar dread.
A vida semi-hippie a qual eu me refiro é essencial para estimular a criatividade de escritora - a minha, pelo menos. Com dias cinzas e frio, passei provavelmente a média de 20 horas por dia dentro do apartamento, toda descabelada, feia, comendo coisas básicas só pra nao morrer de fome. Dessas 20 horas, umas 12 - no mínimo! - eram na frente do computador. Entre tweets e checagens de email, as palavras e frases se formavam em meu drogado cérebro.
Sim, o uso de drogas é outra condiçao de semi-hippie. Comecei domingo mesmo, com um singelo pisco sour. Um pouco de álcool pra ajudar a construçao da primeira página, que é sempre algo difícil. Os outros dias fiquei na conhecida Rita mesmo, com um adicional de Sibu (short para Sibutramina). Aqui, uma pausa para eu explicar a sibutramina - remédio para nao dar fome. Pedi para que Moms me arrumasse umas pílulas, porque esse negócio de namorar engorda. E daí que eu tava malhando, comendo certo (pelo menos em casa) e ainda nao perdia a pança! Moms, que é adepta das drogas também, nem perguntou porque e trouxe as sonhadas pilulazinhas. Uma beleza! Outra razao para a Sibu é que eu tenho uma fome de leao a noite, principalmente nesses dias nojetinhos invernosos. E fome desconcentra, é podre! Fora que ODEIO ter que parar de escrever/ler/estudar para ir atrás de comida - fazer, ou mesmo comprar. Melhor nao ter fome. Por lo tanto, durante o dia a Rita resolve isso, e a noite, tem a Sibu. Assim é possível sobreviver a base de cereal com yogurt, café e sopa de lentilha com ervilhas - que eu fiz semana passada e congelei! O resultado, claro, é super satisfatório. A pança já diminuiu bem!
O problema é que nao dá pra abusar... uns dois dias assim e o corpo manda um alerta - em forma de dor de garganta. Ae à tudo o mais citado, a gente agrega pastilhas, balinhas de própolis, própolis líquido, chazinho e mel. Entendeu como funciona a vida de semi-hippie?
Ainda bem que R está ultra sem tempo essa semana, tanto que vamos nos ver só sexta. Assim eu vivo essa vida semi-hippie em paz, nao lavo o cabelo, emagreço comendo mal e uso drogas. Mais um pouco e eu deixo de tomar banho, peço pra fazer uns dread e compro umas sandalinhas tipo rasteirinha! Hahahah....eca! Adoro um banho...
Enfim... acho que hoje é o último dia dessa vidinha. Amanha volto a trabalhar normal e, o sol brilhando hoje, ajudou um pouco a causa. Faço fotossíntese, preciso de sol, nem que nao esquente muito. Falando em esquentar...os russos dizem que no frio a gente pensa melhor, né? Sei nao... eu fico é de mau humor a medida que meu corpo gela...
Ok, ao trabalho agora!
P.S. Aff! Lembrei que amanha tenho que ir ao supermercado e shopping....to com medo de interagir com muitos seres humanos, bleh!
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Experiência Antropológica
domingo, 23 de maio de 2010
Os Segredos da Mente Milionária
Há tempos eu andava lamentando o fato de ler apenas coisas academicas. Chegava os domingos e feriados e eu enfiava a cara em Schelling, Kaplan, Bueno de Mesquita, entre outros - todos autores que tenho lido para compor o marco teórico da dissertaçao. Depois de equaçoes do capeta e gráficos sem fim, eu já entendia bem a teoria, mas a vontade de ler algo light continuava. Os livros nao academicos que eu tenho aqui estao todos lidos, incluindo os tres que me divertiram durante as últimas férias no Brasil - Vinho Sem Segredos, Madame Bovary e The Pleasures and Sorrows of Work.
Eis que, com a chegada da família para a ocasiao de meu aniversário, chegaram também os presentes. E os amigos arrasaram nessa. Gabus me mandou um livro de Neruda e outro chamado Os 100 Gatos que Mudaram a Civilizaçao. Dona L mandou Veja Como Se Faz, uma coleçao de instruçoes para 500 distintas coisas, desde como retirar um caroço de um abacate a lutar com um crocodilo. Realmente meus amigos me conhecem! hahaha... E mais um outro livro, que acabo de ler, Os Segredos da Mente Milionária, enviado pelo meu primo-irmao - e doutor em livros de auto-ajuda - Éverthon!
Já na dedicatória ele me lembrou de quando eu dizia para ele nao julgar os filmes pelos cartazes. Sim,eu falava isso mesmo sempre que tentava convence-lo a assistir algum filme "de menina". Ele usou a mesma tática e falou para eu nao julgar o livro pela capa - ou título. Achei esperto. E resolvi dar uma chance. Afinal, mal nao poderia fazer. No pior dos casos eu teria passado o tempo criticando os conceitos ali ensinados.
O bom de ler livros academicos - e nada mais - é que a mente ganha agilidade. Enquanto eu levei em média de 3 a 4 minutos para ler cada página do livro do Kaplan (Teoria de Sistemas), o livro do Harv Eker (o da mente milionária) era no máximo um minuto por página! Haha! Além do livro ser em portugues, a linguagem é bem acessível, beirando o óbvio, e claro, de assimilaçao fácil. Em duas horas deitada e lendo, li mais da metade.
Mas nao me levem a mal. Eu gostei do livro. Nao, nao concordei com cada palavra. Achei o autor meio pushy - exagerado. E claro que se ele me ouvisse dizer isso diria que minha programaçao mental é de gente pobre, e nao de mente milionária. No entanto, críticas à parte, o livro foi bom. Repete algumas coisas que eu já tinha idéia, ensina outras. Achei interessante especialmente o conceito de que nós temos essa "programaçao mental" a respeito do dinheiro, que nos é ensinada na infancia, e como isso se reflete na maneira que lidamos com nossas finanças na idade adulta. Bom exercício mental pensar nisso. Outra coisa é um dos princípios colocados pelo autor, que defende que as " pessoas ricas preferem ser remuneradas baseadas nos resultados que produzem, e as pessoas de mentalidade pobre preferem ser remuneradas pelo seu tempo". Nessa aí eu pensei bastante...por que? Porque eu sou professora, e sou remunerada pelo meu tempo. Quase peguei uma lona e montei ali na pracinha...
De fato tem algum sentido em pensar que as pessoas ricas/milionárias pensam de maneira distinta das outras. E parte disso se deve a cultura/criaçao, e outra, aos hábitos destas pessoas. Descobrir estes "segredos" no mínimo bota a gente pra pensar. O livro também é motivador - claaaaro. Em certa altura o autor falou do medo das pessoas começarem algo, e no quanto isso atrapalha. Pensei na minha lerdeza e mau-humor por nao ter começado a escrever o marco teórico da dissertaçao. Foi o prazo de terminar o livro, abrir o computador e começar. Escrevi uma página e meia, e acho que ficou bem decente. Melhor ter uma página e meia escritas do que várias em branco. O trabalho final será polido along the way.
Creio que já comentei que aos 17 anos eu fiz uma lista do que queria fazer na vida até os 50 anos mais ou menos. Isso foi um pouco depois de ler Pai Rico, Pai Pobre - outro livro que me inspirou, moldando muito do meu jeito de pensar sobre dinheiro. Fiquei feliz ao achar a listinha há uns dois anos e perceber que, havia feito nao só tudo o que tinha escrito, mas ainda mais! No entanto, falta ganhar meu primeiro milhao. Segundo minha lista tenho até os 40 anos de idade pra fazer isso. Nao lembro se especifiquei a moeda do milhao. Só sei que, se 1 milhao de pesos chilenos conta, mes que vem eu alcanço esse objetivo - to esperando uma grana ae sair. Só falta resolver a burocracia.
Ok, segundo o cara da mente milionária eu nao devo pensar pequeno. Entao, mesmo com "discrença" (aooo Goiais, caba nao!) o jeito vai ser pensar em ganhar o milhao de Reais...e depois os de dólares, e assim por diante.
Será que eu consigo? Sei nao... melhor tentar, né? Tenho dinheiro trabalhando pra mim há alguns anos... mas se as açoes continuarem caindo desse jeito, fica difícil, viu! Assim nem R - que é trader* - dá conta!
P.S. Trader é uma pessoa que trabalha nas chamadas mesas de dinheiro, aonde compram e vendem açoes, bonos e todo tipo de produto financeiro o dia todo e todos os dias.
Eis que, com a chegada da família para a ocasiao de meu aniversário, chegaram também os presentes. E os amigos arrasaram nessa. Gabus me mandou um livro de Neruda e outro chamado Os 100 Gatos que Mudaram a Civilizaçao. Dona L mandou Veja Como Se Faz, uma coleçao de instruçoes para 500 distintas coisas, desde como retirar um caroço de um abacate a lutar com um crocodilo. Realmente meus amigos me conhecem! hahaha... E mais um outro livro, que acabo de ler, Os Segredos da Mente Milionária, enviado pelo meu primo-irmao - e doutor em livros de auto-ajuda - Éverthon!
Já na dedicatória ele me lembrou de quando eu dizia para ele nao julgar os filmes pelos cartazes. Sim,eu falava isso mesmo sempre que tentava convence-lo a assistir algum filme "de menina". Ele usou a mesma tática e falou para eu nao julgar o livro pela capa - ou título. Achei esperto. E resolvi dar uma chance. Afinal, mal nao poderia fazer. No pior dos casos eu teria passado o tempo criticando os conceitos ali ensinados.
O bom de ler livros academicos - e nada mais - é que a mente ganha agilidade. Enquanto eu levei em média de 3 a 4 minutos para ler cada página do livro do Kaplan (Teoria de Sistemas), o livro do Harv Eker (o da mente milionária) era no máximo um minuto por página! Haha! Além do livro ser em portugues, a linguagem é bem acessível, beirando o óbvio, e claro, de assimilaçao fácil. Em duas horas deitada e lendo, li mais da metade.
Mas nao me levem a mal. Eu gostei do livro. Nao, nao concordei com cada palavra. Achei o autor meio pushy - exagerado. E claro que se ele me ouvisse dizer isso diria que minha programaçao mental é de gente pobre, e nao de mente milionária. No entanto, críticas à parte, o livro foi bom. Repete algumas coisas que eu já tinha idéia, ensina outras. Achei interessante especialmente o conceito de que nós temos essa "programaçao mental" a respeito do dinheiro, que nos é ensinada na infancia, e como isso se reflete na maneira que lidamos com nossas finanças na idade adulta. Bom exercício mental pensar nisso. Outra coisa é um dos princípios colocados pelo autor, que defende que as " pessoas ricas preferem ser remuneradas baseadas nos resultados que produzem, e as pessoas de mentalidade pobre preferem ser remuneradas pelo seu tempo". Nessa aí eu pensei bastante...por que? Porque eu sou professora, e sou remunerada pelo meu tempo. Quase peguei uma lona e montei ali na pracinha...
De fato tem algum sentido em pensar que as pessoas ricas/milionárias pensam de maneira distinta das outras. E parte disso se deve a cultura/criaçao, e outra, aos hábitos destas pessoas. Descobrir estes "segredos" no mínimo bota a gente pra pensar. O livro também é motivador - claaaaro. Em certa altura o autor falou do medo das pessoas começarem algo, e no quanto isso atrapalha. Pensei na minha lerdeza e mau-humor por nao ter começado a escrever o marco teórico da dissertaçao. Foi o prazo de terminar o livro, abrir o computador e começar. Escrevi uma página e meia, e acho que ficou bem decente. Melhor ter uma página e meia escritas do que várias em branco. O trabalho final será polido along the way.
Creio que já comentei que aos 17 anos eu fiz uma lista do que queria fazer na vida até os 50 anos mais ou menos. Isso foi um pouco depois de ler Pai Rico, Pai Pobre - outro livro que me inspirou, moldando muito do meu jeito de pensar sobre dinheiro. Fiquei feliz ao achar a listinha há uns dois anos e perceber que, havia feito nao só tudo o que tinha escrito, mas ainda mais! No entanto, falta ganhar meu primeiro milhao. Segundo minha lista tenho até os 40 anos de idade pra fazer isso. Nao lembro se especifiquei a moeda do milhao. Só sei que, se 1 milhao de pesos chilenos conta, mes que vem eu alcanço esse objetivo - to esperando uma grana ae sair. Só falta resolver a burocracia.
Ok, segundo o cara da mente milionária eu nao devo pensar pequeno. Entao, mesmo com "discrença" (aooo Goiais, caba nao!) o jeito vai ser pensar em ganhar o milhao de Reais...e depois os de dólares, e assim por diante.
Será que eu consigo? Sei nao... melhor tentar, né? Tenho dinheiro trabalhando pra mim há alguns anos... mas se as açoes continuarem caindo desse jeito, fica difícil, viu! Assim nem R - que é trader* - dá conta!
P.S. Trader é uma pessoa que trabalha nas chamadas mesas de dinheiro, aonde compram e vendem açoes, bonos e todo tipo de produto financeiro o dia todo e todos os dias.
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terça-feira, 18 de maio de 2010
17 de Maio = 26 anos de vida
Entao...ontem foi meu 26o aniversário. Quem me conhece um pouquinho sabe que eu gosto de aniversário, exceto os que tem o número 6 envolvido. Apesar de que minha festa de 6 foi bem divertida, mas a de 16 foi paia. Paia porque na época (10 anos atrás) eu me sentia super velha e andava preocupada com a vida. Agora, com 26...eu de novo me sinto velha e preocupada com a vida. Mas de um jeito mais leve, eu diria. De um jeito responsável. Aos 16 a vida é muito no futuro...voce tá estudando pra passar no vestibular, entrar na universidade e ser adulto. A vida de adolescente de entao é (era) basada em coisas como ir pra aula de Tae-kwon-do, sair pro shopping com as amigas no fim de semana e ir no cinema às quartas-feiras, quando é mais barato. O legal era comer no McDonalds e voltar de Sao Paulo sozinha (de aviao). Aos 26, o futuro já começou...quer dizer, tá acabando quase. Voce (no caso EU) já terminou a faculdade, já viajou, já ganhou e perdeu dinheiro, já apaixonou e des-apaixonou, entre outras muitas coisas.
No meu caso em particular os 26 representam uma consolidaçao da revoluçao pessoal pela qual passei no ano passado. Revoluçao essa que inclui um forte elemento ético. Nao, nao virei moralista de uma hora pra outra, mas resolvi que é melhor poupar meu karma de certas desgraças, e por isso tem coisa que é melhor nao fazer. Ano passado foi isso, esse re-descobrimento pessoal. Este ano, aos 26, essa idéia se consolida, mais forte do que nunca. Me sinto velha e responsável, hehehe.
A data foi comemorada entre amigos e família. Um almocinho gostoso no domingo, com os amigos mais próximos e minha visitas - Moms, Vovó y Titia. Pouca gente. Estou acostumada a receber no mínimo 30 pessoas para minhas festinhas, e em alguns anos especiais, mais de 100. Adoro festa grande. Galera comendo, bebendo, rindo... Pero, aos 26 foi diferente. Ao todos éramos somente 10 pessoas. Mas sabe que foi bem legal? O bom de ter menos gente é que pude dar a devida atençao a todos. E minha avó pode me passar vergonha - mostrando fotos de quando era criancinha - para todos também! Ai, ai...
Na segunda, no dia 17 mesmo, passei turisteando pela cidade. Até esqueci que dia era, haha. E a noite, junto com R, fomos a um dos meus restaurantes preferidos,o Vendetta. Foi bem divertido. Achei que seria paia, ou tenso, dado que ninguém da família fala espanhol... mas R entende bem portugues - mais do que deveria! - e demonstrou uma boa vontade incrível. Uma gracinha...
Agora a casa tá vazia. Todos se foram nessa madrugada, e sobrou a baguncinha e eu, com meus 26 anos e um dia nas costas. O bom de ser véia assim é que a gente aprende a lidar com a "depressao pós-festa", hehehe. A vida real, agora permeada de responsabilidades com trabalho e estudos (a dissertaçao ainda precisa ser escrita!), além de responsabilidades afetivas, faz a gente ter menos tempo pra ficar triste. Tirei uma semana de folga neuronal - nao vou na aula há 7 dias - entao hoje é dia de voltar a isso também.
Enfim, que venha o 26o ano... e se tudo o que é bom dura pouco, que dure nada entao. A grande reflexao é essa: consolida-se uma nova fase, uma nova tendencia. Virei adulta! =/
Y.
P.S. Queria mandar um beijopra minha mae, pro meu pai e pra voce pras pessoas que, graças ao orkut e facebook (ou nao!) lembraram da data e mandaram recadinhos. Responderei todos ainda essa semana. De qualquer forma, sintam-se abraçados!
=D
No meu caso em particular os 26 representam uma consolidaçao da revoluçao pessoal pela qual passei no ano passado. Revoluçao essa que inclui um forte elemento ético. Nao, nao virei moralista de uma hora pra outra, mas resolvi que é melhor poupar meu karma de certas desgraças, e por isso tem coisa que é melhor nao fazer. Ano passado foi isso, esse re-descobrimento pessoal. Este ano, aos 26, essa idéia se consolida, mais forte do que nunca. Me sinto velha e responsável, hehehe.
A data foi comemorada entre amigos e família. Um almocinho gostoso no domingo, com os amigos mais próximos e minha visitas - Moms, Vovó y Titia. Pouca gente. Estou acostumada a receber no mínimo 30 pessoas para minhas festinhas, e em alguns anos especiais, mais de 100. Adoro festa grande. Galera comendo, bebendo, rindo... Pero, aos 26 foi diferente. Ao todos éramos somente 10 pessoas. Mas sabe que foi bem legal? O bom de ter menos gente é que pude dar a devida atençao a todos. E minha avó pode me passar vergonha - mostrando fotos de quando era criancinha - para todos também! Ai, ai...
Na segunda, no dia 17 mesmo, passei turisteando pela cidade. Até esqueci que dia era, haha. E a noite, junto com R, fomos a um dos meus restaurantes preferidos,o Vendetta. Foi bem divertido. Achei que seria paia, ou tenso, dado que ninguém da família fala espanhol... mas R entende bem portugues - mais do que deveria! - e demonstrou uma boa vontade incrível. Uma gracinha...
Agora a casa tá vazia. Todos se foram nessa madrugada, e sobrou a baguncinha e eu, com meus 26 anos e um dia nas costas. O bom de ser véia assim é que a gente aprende a lidar com a "depressao pós-festa", hehehe. A vida real, agora permeada de responsabilidades com trabalho e estudos (a dissertaçao ainda precisa ser escrita!), além de responsabilidades afetivas, faz a gente ter menos tempo pra ficar triste. Tirei uma semana de folga neuronal - nao vou na aula há 7 dias - entao hoje é dia de voltar a isso também.
Enfim, que venha o 26o ano... e se tudo o que é bom dura pouco, que dure nada entao. A grande reflexao é essa: consolida-se uma nova fase, uma nova tendencia. Virei adulta! =/
Y.
P.S. Queria mandar um beijo
=D
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domingo, 16 de maio de 2010
O Astral Desse Inferno
Eu quase acreditei que esse ano eu fui tao boa, mas tao boa, que os céus resolveram me dar um premio e me livrar do inferno astral. Faltando menos de 24 horas para esse períodozinho ordinário terminar, relato alguns dos acontecimentos dos últimos dias.
De quarta pra quinta a noite Moms, Vovó y Titia chegaram à Santiago. Lá fui eu pro aeroporto buscá-las, de Jeep. Mas o problema começou 1 hora antes, quando eu tirei o colchao inflável da caixa. Eu simplesmente nao sabia como inflar aquela porcaria e por isso fui pro aeroporto preocupada (e frustrada). Já no saguao de chegada, recebi as tres como mandava o figurino. Beijos e abraços, e também uns casacos que trouxe. Era uma noite fria e elas nao tinham roupa adequada.
Paguei o estacionamento, enfiei todas as malas no Jeep (quase que nao dá!), e dei partida. Quer dizer, tentei dar partida. Num erro imperdoável, lembrei que havia deixado as luzes do farol acesas, fazendo com que a bateria se descarregasse. Oh, no! Quase 2 da manhã e eu com um problema desse, no estacionamento do aeroporto.
Num momento inspirado, lembrei que no jeep tinha dois cabos, desse de ligar a bateria. Lembrei que o Monsenhor tinha ajudado alguém há coisa de duas semanas, alguém que tinha esse mesmo problema. Chamei logo um taxista, expliquei o problema e, depois de muita manobra, conseguimos fazer o carro funcionar. Pronto! Respirei fundo pensando, "pronto, acabou o problema!".
Haha! Pra completar essa noite nojentinha, e resumindo a história, nao consegui inflar o colchao, e água do chuveiro nao esquentou. Minhas visitas simplesmente tiveram que dormir num colchao improvisado (amém pelo vários sacos de dormir que temos aqui) e tomar banho frio às 3 da manha. Depois de toda a saga, me joguei no sofá, lembrando de uma frase que Dona Let gostava sempre de dizer, "Já vi o fim do mundo muitas vezes, e na manhã seguinte estava tudo normal".
Quinta-feira amanhaceu cinza, pra minha frustraçao. Cinza e friozinho. Nao havia outra opçao, entao saímos pra bater perna na cidade. Caminhadinha, fotos, metro, fotos, feirinha, presentinhos, fotos...Cheguei em casa, no fim do dia, morta de cansada. Nao por caminhar, mas por ter que pensar por todos. "Ylana, quanto custa isso...em reais? E aquele outro? Ylana, vem aqui falar pro vendedor que eu quero uma de cor marrom!"... =/
Sexta foi um diazinho em que eu passei raiva. Minha mae deu a louca (como eu esperava) e foi limpar a casa. Ela e minha tia resolveram que era dia de botar todo o apartamento abaixo e limpar cada centímetro! Minha vó também deu a louca, mas na cozinha. Achou que tinha um batalhao para alimentar, e foi fazer pao, rosca e tudo o que era possível. Já irritada com a situaçao, saí pra almoçar com R. Avisei para todos que voltaria em breve, e que queria ir ao supermercado depois. Já estaria com o carro (emprestado por R) e queria evitar o transito do fim do dia.
Resumindo... enrolaram a tarde toda nessa limpaçao de casa. Terminaram qause as 7 da noite, para o meu desespero. E quando finalmente saímos para o supermercado, além do transito dos infernos, estava chovendo horrores! Pra completar, o clima tava péssimo, uma vez que eu tinha brigado com Moms... brigado por que? Porque eu ODEIO gente que fica dando faxina, ainda mais quando eu estou em casa. Sim, eu estava grilada demais. Queria ter saído, batido perna. Mas nao...o apartamento tinha muitos centímetros para ser limpos! Argh!
Sábado as coisas melhoraram um pouco. Levei a galera logo cedo para a Los Saldes, uma dessas padarias que dá vontade de comer tudo quando voce entra. Tomamos um belo café-da-manha, entramos no carro e ganhamos a estrada rumo Valparaíso e Viña del Mar.
Um dia gostosinho fora da cidade. A estrada oferece uma linda paisagem, com vinícolas várias, pés de azeitona e outras frutas, além das lindas montanhas. Valparaíso tem o porto e um funicular que todo mundo morre de medo, dado a antiguidade da coisa. Viña é mais glamouroso. O sol resolveu dar as caras de novo e, apesar de passear no calçadao da praia usando calça, casao e cachecol (super diva!), o dia foi uma delicinha.
Hoje é domingo. Tá cinza de novo. Mas pelo menos as montanhas estao nevadas, anunciando o frio inverno que chega. Às 2.30 espero algumas (poucas) pessoas para um almoço. Esse ano, em vez de festa em buteco com a geral, a coisa vai ser familiar. Almocinho, com bolo feito pela mamãe. Nao lembro a última vez que celebrei meu aniversário assim.
To feliz. Ainda mais porque amanha termina o inferno astral, esse período em que, se algo sai errado, nao é só um evento isolado, e sim uma sequencia de coisas dando errado. Ou seja, nada melhor do que vislumbrar o fim disso! Apesar de que, nao posso reclamar. Já tive infernos-astrais (assim que fala?) muito piores.
Ok, chega...hora de ir ali rapar a panela do recheio do bolo!
=D
P.S. Hoje é aniversário da Laura...a Pausini....
De quarta pra quinta a noite Moms, Vovó y Titia chegaram à Santiago. Lá fui eu pro aeroporto buscá-las, de Jeep. Mas o problema começou 1 hora antes, quando eu tirei o colchao inflável da caixa. Eu simplesmente nao sabia como inflar aquela porcaria e por isso fui pro aeroporto preocupada (e frustrada). Já no saguao de chegada, recebi as tres como mandava o figurino. Beijos e abraços, e também uns casacos que trouxe. Era uma noite fria e elas nao tinham roupa adequada.
Paguei o estacionamento, enfiei todas as malas no Jeep (quase que nao dá!), e dei partida. Quer dizer, tentei dar partida. Num erro imperdoável, lembrei que havia deixado as luzes do farol acesas, fazendo com que a bateria se descarregasse. Oh, no! Quase 2 da manhã e eu com um problema desse, no estacionamento do aeroporto.
Num momento inspirado, lembrei que no jeep tinha dois cabos, desse de ligar a bateria. Lembrei que o Monsenhor tinha ajudado alguém há coisa de duas semanas, alguém que tinha esse mesmo problema. Chamei logo um taxista, expliquei o problema e, depois de muita manobra, conseguimos fazer o carro funcionar. Pronto! Respirei fundo pensando, "pronto, acabou o problema!".
Haha! Pra completar essa noite nojentinha, e resumindo a história, nao consegui inflar o colchao, e água do chuveiro nao esquentou. Minhas visitas simplesmente tiveram que dormir num colchao improvisado (amém pelo vários sacos de dormir que temos aqui) e tomar banho frio às 3 da manha. Depois de toda a saga, me joguei no sofá, lembrando de uma frase que Dona Let gostava sempre de dizer, "Já vi o fim do mundo muitas vezes, e na manhã seguinte estava tudo normal".
Quinta-feira amanhaceu cinza, pra minha frustraçao. Cinza e friozinho. Nao havia outra opçao, entao saímos pra bater perna na cidade. Caminhadinha, fotos, metro, fotos, feirinha, presentinhos, fotos...Cheguei em casa, no fim do dia, morta de cansada. Nao por caminhar, mas por ter que pensar por todos. "Ylana, quanto custa isso...em reais? E aquele outro? Ylana, vem aqui falar pro vendedor que eu quero uma de cor marrom!"... =/
Sexta foi um diazinho em que eu passei raiva. Minha mae deu a louca (como eu esperava) e foi limpar a casa. Ela e minha tia resolveram que era dia de botar todo o apartamento abaixo e limpar cada centímetro! Minha vó também deu a louca, mas na cozinha. Achou que tinha um batalhao para alimentar, e foi fazer pao, rosca e tudo o que era possível. Já irritada com a situaçao, saí pra almoçar com R. Avisei para todos que voltaria em breve, e que queria ir ao supermercado depois. Já estaria com o carro (emprestado por R) e queria evitar o transito do fim do dia.
Resumindo... enrolaram a tarde toda nessa limpaçao de casa. Terminaram qause as 7 da noite, para o meu desespero. E quando finalmente saímos para o supermercado, além do transito dos infernos, estava chovendo horrores! Pra completar, o clima tava péssimo, uma vez que eu tinha brigado com Moms... brigado por que? Porque eu ODEIO gente que fica dando faxina, ainda mais quando eu estou em casa. Sim, eu estava grilada demais. Queria ter saído, batido perna. Mas nao...o apartamento tinha muitos centímetros para ser limpos! Argh!
Sábado as coisas melhoraram um pouco. Levei a galera logo cedo para a Los Saldes, uma dessas padarias que dá vontade de comer tudo quando voce entra. Tomamos um belo café-da-manha, entramos no carro e ganhamos a estrada rumo Valparaíso e Viña del Mar.
Um dia gostosinho fora da cidade. A estrada oferece uma linda paisagem, com vinícolas várias, pés de azeitona e outras frutas, além das lindas montanhas. Valparaíso tem o porto e um funicular que todo mundo morre de medo, dado a antiguidade da coisa. Viña é mais glamouroso. O sol resolveu dar as caras de novo e, apesar de passear no calçadao da praia usando calça, casao e cachecol (super diva!), o dia foi uma delicinha.
Hoje é domingo. Tá cinza de novo. Mas pelo menos as montanhas estao nevadas, anunciando o frio inverno que chega. Às 2.30 espero algumas (poucas) pessoas para um almoço. Esse ano, em vez de festa em buteco com a geral, a coisa vai ser familiar. Almocinho, com bolo feito pela mamãe. Nao lembro a última vez que celebrei meu aniversário assim.
To feliz. Ainda mais porque amanha termina o inferno astral, esse período em que, se algo sai errado, nao é só um evento isolado, e sim uma sequencia de coisas dando errado. Ou seja, nada melhor do que vislumbrar o fim disso! Apesar de que, nao posso reclamar. Já tive infernos-astrais (assim que fala?) muito piores.
Ok, chega...hora de ir ali rapar a panela do recheio do bolo!
=D
P.S. Hoje é aniversário da Laura...a Pausini....
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Aniversário
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Toda Trabalhada na Hospitalidade
Mais um aniversário chegando - próxima segunda, eeee!!! - e este ano tem surpresa óptima! Moms, Vovó y Titia (mae do Sr. Éverthon, primo-irmao) vem me ver e passar uns dias comigo. Poucos, claro. É o que permite a agenda.
E daí que vazou a informaçao de que além da lista de coisinhas que eu sempre faço e peço para trazerem - cera da Depyl, cremes da Natura, pao-de-queijo em pó, etc - vêm também carregadas de presentes. A outra titia (Evelyn) que nao vem, passou a tarde do último domingo no glorioso Shoppinge Flamboyant (aeee Goiania véia) comprando coisinhas para moi, a sobrinha preferida (e única também, hahahaha!). Amigos do coraçao também enviaram coisas e essa sim foi uma grande surpresa, pois nao esperava nada. Adoro essa de nao ter expectativa de presentes na data do aniversário, assim qualquer coisa que a gente ganha é ótimo!
Eu sempre amei receber visitas. Desde criança, quando sabia que os primos e tios iriam passar algumas semanas de férias lá em casa, eu esperava ansiosamente por semana a fio. E depois chorava quando iam embora, hehehe. Especialmente se era minha tia Sueli, de Porto Alegre, que sempre foi ótima em zoar da cara dos sobrinhos, ou meus primos Kell e Will, com quem devo ter feito 98% de todas travessuras da minha infância. Além de toda essa diversao, receber visitas é sempre um bom motivo pra gente comer tudo o que gosta. Sai pra restaurante legal ou cozinha em casa mesmo, claro que só coisas boas e engordativas. Dessa vez nao creio que será diferente. Com a exceçao de que R será apresentado a Dona Moms. Ooohhh... #Tensaozinha.
Na onda de preparativos para receber o trio, levantei atacada. Já dei uma limpezinha geral no apartamento, e especialmente no meu quarto. Falta a cozinha, que é sempre a parte mais complicada. A geladeira precisa de uma geral há tempos mas, sendo a única pessoa dessa casa que se importa em limpar as coisas (talvez em excesso), tenho postergado esse momento. MORRO de preguiça de limpar geladeira. Fora que nao tenho inteligencia espacial (só pra dirigir que essa funciona em mim), ou seja, organizar as coisas de um modo efetivo é um sacrilégio para mim. Estou tentada a esperar mamãe, toda trabalhada em seu transtorno obsessivo-compulsivo (de limpeza!), chegar e dar um jeito nisso. Hehehehe...
O roteiro de turismo deve incluir os básicos Cerro San Cristóbal y Plaza de Armas, almoço na salada do bafão, muitas idas à supermercados (minha mae ama supermercado!), Parque Arauco e provavelmente uma sabática visita à Viña y Valpo. É o tour básico, e o que dá pra fazer de quinta à segunda, o tempo em que estarao aqui.
Vou aproveitar o último parágrafo para convidar todos os meus queridos amigos a visitarem-me nesta gloriosa capital do Chile. O Sr. Gabus pode dar mais informaçoes, além de achar bons preço de passagens! Ele, que teve a honra até de viver um dos maiores terremotos do mundo durante sua estadia acá, pode dar um testemunho de como é esta experiencia (da visita, nao só do terremoto!). Eu ofereço traslado pro aeroporto, cama pra dormir, e guia.
=)
E daí que vazou a informaçao de que além da lista de coisinhas que eu sempre faço e peço para trazerem - cera da Depyl, cremes da Natura, pao-de-queijo em pó, etc - vêm também carregadas de presentes. A outra titia (Evelyn) que nao vem, passou a tarde do último domingo no glorioso Shoppinge Flamboyant (aeee Goiania véia) comprando coisinhas para moi, a sobrinha preferida (e única também, hahahaha!). Amigos do coraçao também enviaram coisas e essa sim foi uma grande surpresa, pois nao esperava nada. Adoro essa de nao ter expectativa de presentes na data do aniversário, assim qualquer coisa que a gente ganha é ótimo!
Eu sempre amei receber visitas. Desde criança, quando sabia que os primos e tios iriam passar algumas semanas de férias lá em casa, eu esperava ansiosamente por semana a fio. E depois chorava quando iam embora, hehehe. Especialmente se era minha tia Sueli, de Porto Alegre, que sempre foi ótima em zoar da cara dos sobrinhos, ou meus primos Kell e Will, com quem devo ter feito 98% de todas travessuras da minha infância. Além de toda essa diversao, receber visitas é sempre um bom motivo pra gente comer tudo o que gosta. Sai pra restaurante legal ou cozinha em casa mesmo, claro que só coisas boas e engordativas. Dessa vez nao creio que será diferente. Com a exceçao de que R será apresentado a Dona Moms. Ooohhh... #Tensaozinha.
Na onda de preparativos para receber o trio, levantei atacada. Já dei uma limpezinha geral no apartamento, e especialmente no meu quarto. Falta a cozinha, que é sempre a parte mais complicada. A geladeira precisa de uma geral há tempos mas, sendo a única pessoa dessa casa que se importa em limpar as coisas (talvez em excesso), tenho postergado esse momento. MORRO de preguiça de limpar geladeira. Fora que nao tenho inteligencia espacial (só pra dirigir que essa funciona em mim), ou seja, organizar as coisas de um modo efetivo é um sacrilégio para mim. Estou tentada a esperar mamãe, toda trabalhada em seu transtorno obsessivo-compulsivo (de limpeza!), chegar e dar um jeito nisso. Hehehehe...
O roteiro de turismo deve incluir os básicos Cerro San Cristóbal y Plaza de Armas, almoço na salada do bafão, muitas idas à supermercados (minha mae ama supermercado!), Parque Arauco e provavelmente uma sabática visita à Viña y Valpo. É o tour básico, e o que dá pra fazer de quinta à segunda, o tempo em que estarao aqui.
Vou aproveitar o último parágrafo para convidar todos os meus queridos amigos a visitarem-me nesta gloriosa capital do Chile. O Sr. Gabus pode dar mais informaçoes, além de achar bons preço de passagens! Ele, que teve a honra até de viver um dos maiores terremotos do mundo durante sua estadia acá, pode dar um testemunho de como é esta experiencia (da visita, nao só do terremoto!). Eu ofereço traslado pro aeroporto, cama pra dormir, e guia.
=)
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Felizinha,
Gostos pessoais
sábado, 8 de maio de 2010
Kell: prima do coraçao
Vou começar agradecendo o título de prima favorita por parte de pai. Sei que é difícil competir com a Josi que, além de ser super cínica e cozinheira (atóron!), mora perto. De qualquer forma, voce também sabe que eres mi prima favorita, e está perdoada pela falta de educaçao no MSN. Hahaha... eu sabia que estava ocupada.
Morri de rir com seu post. Mas ri mesmo, de dar gargalhada. Entao seu primeiro namoradinho saiu do armário? Pergunta: ele nao era filho de pastor? kkkkkkk (gargalhadas!). Que bafo, hein ameeega? Como voce descobriu?
Olha, apesar de que eu adoraria levar o crédito por ter tido um insight gay há 12 anos atrás (voce namorou ele em 1997, se me lembro bem), eu nao tenho nenhuma memória de ter zoado essa criatura, muito menos um presente com cheiro de "bee-sha" (ui!) que ele tenha te dado. Que presente era, hein? Esse mérito vai todo pra Nay. E ah, claro, se ela quiser fazer mandingas para amarraçao no amor e futuro milionário, eu aceito também.
Antes de eu falar "lá de fora", permita-me um outra pergunta: o que é CHULA? Uma dança de gaúcho?
Esses dias uma colega de classe entrou na aula com uma cumbuquinha de borracha, cheio de erva e agua quente. Perguntei o que era, e ela me disse que era mate. Por mais que me dê vergonha e admitir isso, o fato é que quase me deu vontade tomar um chimarrao. Bah, tche! hahahahaha... Quem sabe no fim do ano a gente naoveste de prenda, dança a tal da chula (WTF?), come muita churrasco porque eu sei que voce atóran e ainda ouve umas músicas do Xirú Missioneiro. Porque voce já sabe, e eu repito: "nao podemo se entregá pros homi, mas de jeito nenhum, amigo e companheiro...Nao tá morto quem luta e quem peleia... pois lutar é a marca do campeiro!".
Pra fechar esse post-resposta, fica uma receita de strogonoff de palmito. Entrei no seu blog justamentepra deixar essa receita quando vi o post destinado a minha pessoa.
Ingredientes
1 vidro de palmito em rodelas
250 g de queijo estepe em cubos pequenos
1 lata de creme de leite sem soro
1/2 lata de molho de tomate
1 colh (sopa) de catchup
1 colh (chá) de mostarda
1 cebola picada
azeite de oliva a gosto para refogar
sal a gosto
Modo de preparo
Refogue a cebola e o alho no azeite, até dourar. Junte o palmito só para esquentar.
Adicione o molho de tomate, o catchup e a mostarda. Quando estiver quente (quase ferver), misture o creme de leite.
Apague o fogo e coloque os cubos de queijo. Aguarde uns 5 minutos antes de servir, para que o queijo fique molinho.
P.S. Pensa que agora quem digitar chimarrao, xirú missioneiro e viado no Google pode cair bem nesse post. LAUGH OUT LOUD.