Tah, Tah, Tah!!!

Lembram do professor Girafales e quando ele apelava saía dizendo, "tá, tá, tá!"....hehehe...

Entao...depois do post depressivo de hoje de manha meu dia mudou radicalmente. Minha velha amiga Yara Fadayel resolveu me ligar. Foi uma delícia conversar com ela e atualizar um pouco as fofocas. Depois resolvi sair... tinha coisas para fazer apesar da falta de energia (blame it on Ritalin). Carro na mao, fui parar na casa da Fasciutta II, é claro. Tinhamos grandes planos. Andar pelo centro e comprar presente pros primos dela, pros meus pais, pra mae dela e pra minha amiga do futebol que faz aniversário hoje. E lá fomos nós, de guarda-chuva na mao, andando feliz pela rua 4 que estava o próprio "flagelo" de tao lotada!

Lutando por um lugar entre as pessoas desorientadas que andavam como vacas pelas calçadas, logo achamos o presente dos meus pais. Ai! Caro... mas eles merecem. Comprei. Andamos mais um pouquinho e eu enxerguei uma loja de roupas indianas. Claro que entramos pois a Fasciutta II adora essas roupas. Olha blusa, olha vestido, olha brinco...até que ela achou uma saia bonitinha....e me fez experimentar a bagaça. Dado a calma anormal do dia eu concordei em experimentar o negócio que....muitos diriam ficou até bem em mim. Fasciutta II gostou tanto que me encheu o saco até me convencer de que aquela saia, junto com uma blusa presta coladinha ficaria lindo. E mais, seria a roupa perfeita pro Ano Novo. Eu que nem tava pensando que precisava de roupa pro tal Ano-Novo (gosto de usar roupas velhas nessa ocasiao) acabei caindo no papo...e levei a saia. Dez minutos depois encontramos a blusa. Pronto, missao quase cumprida! Só falta agora um sapato, hehehe...

Anda mais um pouquinho....acha o presente dos primos. Pára na outra loja e compra shampoo e condicionador, pois os cabelos precisam ser lavados. Legal, promoçao, hehe....
Desce a Av. Araguaia e entra na loja de velas - pra completar o Menorah já embrulhado de presente pros pais. Nada de velas em cores e tamanhos decentes....droga! Fica pra depois entao.
Fasciutta II ainda resolve entrar numa loja que vende peças de gesso. A maluca vai montar um diabo de um presépio dentro da gaiola da Tubaína - Hamster e mascote da casa. Coitado do menino Jesus! Vai ficar preso numa gaiola com uma rata obesa e mau-humorada!

Chega em casa....Fasciutta II me faz sair pra comer. Eu sem fome, porém necessitada de algo além de bolo de chocolate (até entao a única coisa que eu tinha comido no dia) resolvo dar uma chance pro pastel de palmito e queijo. Até que tava gostosinho, hehe....

Long story short, fechamos o dia indo ao bar cheio onde algumas meninas do futebol estavam reunidas para comemorar o aniversário da craque do time, que diga-se de passagem é muito tímida e ficou meio... como se diz... sem jeito com a presença de Fasciutta II. Entreguei o presente, dei aquele abracinho "nhé" e vazei. Sim, as Fasciuttas aparecem em praticamente qualquer ocasiao. Nao só pelas maos dadas - inevitáveis, pois a vontade de estarem próximas supera a vergonha e dá uma "bicuda" no preconceito, mas também pela presença e atitude. O chapeuzinho vermelho de pintor francês também ajuda a compor o visual, é claro. Mas isso é detalhe... a essência mesmo é a presença de espírito - muitas vezes interpretada como arrogância ou excentricidade. Porém nada disso importa...Fasciutta I & II forever...

Moral da história? Bem... melancolia natalina a parte, confesso que me diverti comprando presentes hoje. Foi legal. Entao quem sabe Keiko estava certa.... esse negócio de dar e receber presente é massa.
Saí da casa de Fasciutta II com uma colher do Bob Esponja na mao (presente no. 2).... hehehe... que felicidade! ....ela ganhou um negocinho de prender o cabelo (eu que dei!).... ficou bonitinho.

Enfim... mesmo que nao hajam pinheirinhos com muita alegria, é Natal, e tá chuvoso. Bom saber que estarei entre pessoas que eu amo.

=)