quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

It's just one of those days...

Ainda bem que Yoga voltou a ser parte da minha vida! Senao é provável que eu tivesse uma convulsao (epilética) por dia, usasse drogas (além das necessárias), e sabe Deus o que mais!...

Yoga, ou melhor... yÔga, como diz o professor bonitinho, é o bálsamo da minha semana. Depois de esticar todos os músculos que existem no corpo humano você sai da aula se sentindo muito bem. Relaxado, feliz, além daquele feeling de que você superou seus próprios limites. Isso ae minha gente, recomendo a qualquer um. Especialmente se o dia anterior terminou com uma broxada monumental e horas de insônia, causadas por DR*s.

Ah, além de yÔga, comida boa também ajuda e muito. Almocei um sanduiche delicioso em um restaurante chique. E nao paguei a conta! Motivo para felicidade dupla, hehe! O que é infeliz de retratar é que mesmo que eu quisesse pagar a conta eu nao poderia. Perdi minha carteira. Sim, numa daquelas situaçoes ridículas em que você nao sabe como, onde e muito menos porque! Passei o dia em ambientes familiares... ninguém viu a droga da carteira. Porcaria! E se a frustraçao intrínseca de perder a carteira nao bastasse, eu ainda tive que escutar pai, mae e avó me dando bronquinhas por isso. Será que nao passa pela cabeça deles que eu já me encarreguei da parte de puniçao? Ai, ai, ai....

E dae, finalmente quando estou prestes a ir para a casa, esperando me recolher logo em meu "asilo inviolável" (meu quarto), minha mae me liga pedindo para levá-la ao supermercado. Nao recusei. Mas...puta merda! Supermercado é UM PORRE!!!! As pessoas se comportam como vacas. Nao, perae...as vacas sao mais espertas. As pessoas sao burras. Sao lerdas e trouxas. Nao têm noçao de espaço, de que outros clientes podem querer olha ou pegar o mesmo produto que elas. Se acham donas do pedaço e agem como se tivessem todo o tempo do mundo ao seu dispor. Isso simplesmente acaba com o meu dia!!!! Fico cansada de gastar tanta energia com gente burra!

Finalmente em casa, pensando que vou descansar, me dou conta da pilha de trabalho que ainda me aguarda. Oh ceus, oh vida, oh gororoba! (by Pedro). It's just one of those days....e ah, antes que alguém sugira que eu ouça aquela música brega "Bad Day", já vou dizendo que essa música é podre e eu odeio - mais ainda do que os seres humanos-vaca do supermercado. Vou tomar um banho, fazer um chazinho de cidreira e voltar pra frente do computador e tentar trabalhar, já que a minha "(supposed) better half" me trocou por programinha culturais com o titular. Morte a eles! Tomara que o carro quebre!

Meu Deus!.... mais yÔga pra mim.... Mestre DeRose, rogai por nós, estressados!
Ha!....é Rivotril na veia hoje...




* DR = Discutindo a Relaçao

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Broxada

Sabe quando você se sente toda inspirada, apaixonada e bobinha? Sente que poderia escrever um livro água com açucar ou assistir um filme de romance suspirando? Pois é....eu tava assim hoje. Eu até ia escrever um email do tipo super sweet... mas broxei. BroXei com X maiúsculo...

Nada como umas duas horas pra fazer a gente mudar de perspectiva né? Nada de emails ou posts apaixonados... vou terminar a noite na companhia de conspiraçoes envolvendo Objetos Voadores Nao-Identificados. Eles nao sao broxantes.... aparecem pouco e nunca decepcionam. Sempre vêm acompanhados de luz e truquezinho legais. Viva os OVNIs....àqueles que voam.

Adeus!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Agradecimento

Gostaria de agradecer imensamente aos meus hormônios desmiolados por me deixarem menstruada no dia hoje. Sim, estou no meio da cartela do anticoncepcional mas meus hormônios resolveram que isso nao é relevante o suficiente. Claro, estes sao os MEUS HORMÔNIOS, eles tinham que quebrar as regras!!! Portanto, queridos diabinhos os quais estou tratando como uma entidade individual, autônoma e separada, obrigada pela surpresa.

Por causa deste evento eu passei um dia mais tranquilo, exigindo menos de mim. Terminei de ler o livro do Dinheiro (que tinha começado ontem), trabalhei o suficiente e fui produtiva, nao briguei com ninguém, e me preocupei com quase nada. Tirei tempo pra comer goiabada com queijo, assistir documentário no History Channel, buscar meu Diploma na facul, conversar com os pais e ainda ir ver os amigos a noite. E ah, claro, tomar um chazinho com a Fasciutta, que me estranhou e perguntou o que havia de errado pois eu estava muito calma.

Tranquilidade, calmaria e falta de agitaçao sao estados de espírito alheios ao meu ser. Sao raros os dias em que meu sistema límbico me permite respirar devagar, suar pouco e falar pausadamente. Por isso eu lhes agradeço, Hormônios de meu corpo, por me ajudarem neste dia. Eu nem vou reclamar da dor de cabeça, da cólica e da dor nas pernas(típicas de primeiro dia) e também de uma dor estranha no dedo médio direito (essa eu nao posso explicar aqui). Só vou agradecer....

Thank you! Thank you very much!
Merci! Merci Beaucoup!
Gracias! Muchas Gracias!
Grazie! Grazie mille!
Spassiba! Spassiba bolshoi
Obrigada! Muito obrigada!

domingo, 27 de janeiro de 2008

Planos e mais planos

Domingo a tarde e eu estou sozinha em casa. Que delícia! Sei apreciar a solidao como poucas pessoas. Na verdade eu ADORO ficar sozinha. Acrescente à este cenário uma inesperada falta de luz (energia), porque na roça "cai a força" toda vez que chove. Entao resolvi ler um livro. Nenhum dos outros 3 que comecei e estou no meio, mas um Outro livro. Um que dei de presente pra minha mae há uns anos atrás, chamado "Dinheiro: Os segredos de quem tem". Geralmente desconfio de livros com esse tipo de título, mas esse eu acabei comprando e, também porque sei que minha mae adora ler sobre dinheiro.

O livro é bom. Sendo filha da Dona Madalena é claro que eu já tinha ouvido praticamente todos aqueles conselhos antes, ou seja, tá funcionando mais como um reforço aos ensinamentos de mami. Mas como eu sempre digo, às vezes é necessário ouvir de outra pessoa aquilo que você já sabe. No entanto, o blog de hoje nao é sobre dinheiro e os valiosos conselhos de mamae ou do livro. O post de hoje é sobre planejamento.

Tudo na vida é planejamento. Ou pelo menos deveria ser. Aparentemente um dos segredos de uma vida bem sucedida está no planejamento do futuro. Tudo quanto é tipo de conselho ou consultoria empresarial ou pessoal começa dizendo que você tem que analisar as próprias capacidades, definir prioridades e traçar metas. Sem isso nao existe chance de sucess, pois, "você tem que saber aonde quer chegar ou senao vai chegar em um lugar que você nao quer". Lembro de quando li essa frase pela primeira vez. Achei que fazia sentido. E ainda acho que faz....

Nao pretendo fazer uma reclamaçao básica nem contestar o fato de que planejamento é essencial na vida de qualquer adulto. O fato é que....planejar é um saco! Ter que ficar pensando no futuro, prevendo as situaçoes e prevendo até os imprevistos. Sim, dá para prever imprevistos, se você estiver falando de orçamento. Grandes bancos, empresas, essas coisas "grandes", todas calculam possíveis prejuízos. Ou seja, prever e prevenir nao é impossível.

Claro que a vida é muito mais dinâmica e nao cabe dentro de uma planilha de excel mas... me faz pensar o quanto a idéia de planejar é realmente importante. E cá estouu eu, reforçando o óbvio novamente....mas é verdade!!! Vou começa uma campanha: PLANEJEM, PLANEJEM!!! Planejem até as baladas....ah, tá ai um exemplo de coisa mau planejada. Balada.

É sabado a noite, os amigos se reunem na casa de alguem. Todos querem sair, mas ninguém sabe pra onde. Depois de uma hora de discussoes e risadas, chegam a um acordo. Mas ainda nao sabem se o local estará aberto, qual é a programaçao e claro, quanto custa. Exemplo claro e simples de falta de planejamento que causa atrasos e excesso de gastos.
Preciso dizer mais?

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

"No, we are never gonna survive..."

É, a música Crazy, do Seal, cantada pela Alanis Morisette nao me sai da cabeça. E acho que se eu tivesse um vídeo do meu fim de tarde hoje poderia fazer um clipe muito bom usando essa cançao.

A doida me liga as 5 e tanto dizendo que precisa de ajuda. Eu corro pra ajudar. Correria....chuva, cálculos, gente. Tudo dá certo no final. Os convidados supostamente iriam chegar logo...e começam a chegar. Amontoam-se na cozinha, colaborando com tudo ao providenciarem conversas engraçadas. Mais correria...mais chuva, suor. Outra pessoa chega. Ha! Surpresa! Por essa eu nao esperava....mas me fez feliz.

A noite foi longa....e de certa forma complicada. A falta de planejamento, de coordenaçao e liderança me irritam. Eu quero tomar a frente, mandar, fazer o que uma "dona da casa" faria. Mas nao. Fico quieta, ou pelo menos, eu tento. Falo com um, com outro. Nao sabem o que fazer... mais suor. Mais agitaçao. A chegada do meu elemento surpresa me acalma. Me faz sentir segura e acreditar que de agora pra frente as coisas podem dar certo e ainda atingir um certo grau de sucesso. Ufa! Ainda bem! "And the Powerpuff girls saved the day!"

Pegando no tranco as coisas se ajeitam...do modo mais goiano/brasileiro possível. Mas enfim, a coisa engrena. Sinto-me aliviada. Mas também nessas alturas meu elemento surpresa se recolhe em meus aposentos. Prefere a tela de um computador à minha companhia. Eu entendo... tantas vezes já fiz coisa parecida! Lidar com muita gente, pedidos e constantes estímulos nao é fácil nao. Mesmo assim eu quero meu elemento surpresa comigo! Porque me traz paz... e tranquilidade no meio desse agito. Me dá segurança, confiança. Sou muito melhor quando o elemento está por perto. Me sinto confortável. Nada contra todas as outras pessoas do recinto... mas esta "molékula" faz toda a diferença.

Mais risadas. Gente pegando fogo. A molékula me acompanha. Me sinto orgulhosa. Adoro exibir o que tenho de melhor.

A noite continua....a bagunça aumenta. Estou tranquila... a coisa engrenou e caminha sozinha. Finalmente!

Tudo termina com a exibiçao de um curta. Que eu mesma editei. Sucesso absoluto. Mesmo eu vendo todos os erros de ediçao. Ainda assim os leigos nao percebem nada... ou seja, fico calada.

Acabou. Até que foi rápido! E legal. Sei que amanha muita coisa me espera. Louça, chao pra limpar... mas tudo bem. Isso é problema de amanha, entao nao vou sofrer por isso. Vou sofrer por outras coisas...que pelo menos neste momento estao superadas.

A molékula colocou um post no blog que lhe pertence. Nós nos comunicamos pelos nossos blogs. Segundo ela a gente "joga na cara muita coisa" pelo Blog. Eu disse que pode ser uma técnica saudável de comunicaçao. Será? Eu ainda aposto que sim... que venham os argumentos contra...

Ai, ai!...tá ficando tarde e...talvez seja uma boa idéia ir para a cama. Dessa vez vou sozinha, sem acompanhamento. Que pena. Gosto do adicional. Quer dizer...AMO...muitao....

E no fim das contas a conclusao é a mesma de ontem. Nunca vamos conseguir viver a nao ser que sejamos meio doidos....

Manual de Instruçoes e Justificativas Comportamentais

É sabido que nenhum ser humano vem ao mundo com um "manual de instruçoes". Sem discutir porque, digo logo que algo como um livreto te dizendo como as coisas funcionam é algo extremamente útil, ainda mais para seres humanos! Sim, é paradoxal também o fato de eu raramente ter paciência para ler manual de qualquer coisa e, imagino que caso os humanos tivessem um manual ele se dividiria em: Técnico (coisas do corpo, saúde, etc) e Sócio-cultural (incluindo aspectos psicológicos e dicas para otimizar o uso).

Ontem eu passei na casa da Fasciutta (a II) e lembrei que tinha no bolso um livreto de informaçoes sobre o Transtorno de Défcit de Atençao e Hiperatividade (TDAH), condiçao da qual sou acometida. Esse dias, durante uma discussao, ela me acusou de usar a "doença" como desculpa. Primeiro que nao é doença e... segundo, eu nao tava tentando justificar nada e só explicar certos comportamentos meus. Fiquei com aquilo na cabeça. Ela tinha que entender melhor o problema! Entao fui pro Google, e montei um email enorme com informaçoes básicas e outras tais que davam dicas de como se relacionar com uma pessoa TDAH. E daí sem querer acabei encontrando também o livrinho. Na hora de entregar ainda dei uma risadinha e disse, "Nao é todo mundo que vem com manual de instruçao! Viu como eu ainda facilito sua vida?".

Quem tem TDAH é comumente descrito como sendo "ligado na tomada". Tanta energia assim acaba criando problemas....e os mais comum deles tem a ver com a comunicaçao entre os TDAHs, e os "normais". Aqui uma pequena lista das dificuldades mais comuns - incluindo comentários meus.

Common ADHD Communication Behaviors

Not talking—often from preoccupation with internal thoughts, feelings, worries. we create intimacy by communicating with each other. Intimacy: "into-me-see"
- Sim, eu faço isso. E juro que é sem querer! A outra Fasciutta quer morrer porque dae no meio da briga eu tô calada e ela quer que eu fale alguma coisa. Como eu vou falar se eu tô pensando?

Impulsivity—can be a good thing because it is helpful to know where your partner really stands on issues, what their real thoughts and feelings are. Sometimes, poor impulse control can get the ADHD person in trouble over and over again—when you speak your mind at the wrong time. open mouth, insert foot. to control: breathe, think first, think slowly, then speak. One way ADHD people try to show their partner they are listening is to finish their sentences for them. Good intentions, but often leads to frustration.
- Sim de novo. Mas pow...normal hein, essa de terminar as frases dos outros.

Subject changing—very common. Big problem. Because nothing ever gets resolved. neither partner feels heard, neither partner feels significant and neither partner knows how you got from point a to point z.
- Yes. Sorry 'bout that...

Low self-esteem—after a lifetime of feeling criticized and ridiculed, defensive behavior results. Being told for years that you are not good enough creates a defensive way of communicating. feeling like you always have to defend yourself—whether or not anyone is accusing you of anything—you spend a lot of time and energy developing your case, so to speak. and, not nearly enough time listening to what your partner has to say.
- Hmmmm..... é, às vezes rola isso mesmo. A Fasciutta diz que eu sempre faço isso.

Pressured speech—rapid fire constant talking. Difficult for partner to get a word in edge wise. the need to get all the information out there, all at once for fear of forgetting something (especially common with the hyperactive/impulsive type). Often unaware of other person's need in the conversation. Become monologue. Person with ADHD often thinks out loud. speaks what they are thinking. Serves the purpose of self-stimulation.
- Nao é minha culpa que a boca nao acompanha o cérebro!

Not remaining focused—not being present when partner is talking due to mind wandering/daydreaming. TV, computer, kids distract.
Obsessive thinking —getting stuck in thinking to the exclusion of everything else (In the brain, it's an overactive cingulate gyrus).
- Normal...

Not receiving the intended message —misinterpreting comments, feeling attacked. ( in the brain, it's the temporal lobe that is creating this problem). The brain can confuse incoming information.
- Uma dica para lidar com pessoas TDAH: SEJA CLARO NO QUE QUER DIZER!!! Ninguém é obrigado a adivinhar o pensamento do outro.

Brain melt-down—usually 1 of 2 things happen. Either a person can become totally stressed and the ADHD person shuts down, or the stimulation can prolong the conflict. both cause problems. a person has difficulty sorting through and taking in information. ADHD person walks away. best thing to do is to give space, physically and emotionally, to gather thoughts and regroup.
- Às vezes dar um tempo é melhor do que insistir demais.

Conflict-seeking behavior—stimulation seeking. "adrenaline junkie"—"i like to be angry, I feel good when I'm angry." Not good for relationships.
- Nao é que eu esteja caçando encrenca, mas... adrenalina no sangue me faz funcionar bem! =P

Desculpas esfarrapadas, justificativas ou nao, o fato é que conviver com TDAHs nao deve ser muito fácil, reconheço. Portanto, para aquele que nao têm opçao e essas pessoas malucas se tornaram verdadeiros "encostos" em sua vida, aconselho tentar entender o funcionamento dessas criaturas e compreender que realmente muitas vezes elas [as criaturas TDAH] simplesmente funcionam assim, reagem dessa forma.

E, para os TDAH, nada de entregar o manualzinho e dizer, "Tah aí! Aprende!". Ninguém merece ter que aguentar gente chata por perto. Ou seja... se você, como eu, já encontrou alguém que te aguenta, nao abuse da paciência da pessoa. Aprenda a se controlar, treine sua cabeça desmiolada e lute para ser um indivíduo melhor. Ritalina nao cura, mas ajuda...

Sim, é um pouco cansativo ler isso tudo. Quase que eu paro no meio do post, por pura falta de paciência!...mas enfim... tá aki um pedaço do meu manual de instruçoes.

Opa, é hora da Ritalina!!!

Mas ah, antes de ir... fica uma das minha frases favoritas - tiradas de musiquinhas pop legaizinhas.
"But we're never gonna survive unless we are a little crazy!"

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Feel good post

"Feel good movie" é aquela expressao em inglês, usada para descrever filmes legaizinhos, em geral previsíveis e que terminam bem. Filmes que no final te fazem bem. Nada de muita tensao, explosoes, tiros ou dramas, nao. Nada disso. Só coisa boa.

Esses dias conversando com a Fasciutta II falávamos sobre os ingredientes da inspiraçao. Ela escreve coisas fantásticas quando está morrendo de raiva ou deprimida. Aparentemente crise sinusite nao dá em nada. Ah, paixao também a faz escrever bem.
E eu? Eu sou similar...consigo pensar em coisas legaizinhas de ler quando estou soltando fogo pelas ventas de tanta raiva. Por que será? Seriam a raiva e a tristeza inibidores de máscaras e barreiras sociais tao ativas em tempos de "paz"? Mas enfim, esta nao é a intençao deste post. Discutir dinâmicas sociais.

O negócio é que... por que nao existe inspiraçao na felicidade? Ou pelo menos em um diazinho "normal"? Claro que nesses dias às vezes temos boas idéias ou "insights"....mas... é na armagura que parece que somos realmente levados à questionar tudo.

Como hoje foi um dia bastante tranquilo, que passei acompanhada de pessoas lindas que amo, minha inspiraçao para escrever um post questionador e filosófico está inexistente. Portanto, senhores fantasmas leitores de Blogs, deleitem-se com este "feel good post".

=P

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Novela ou documentário?

Hoje encontrei uma amiga no MSN com quem nao falava há muito tempo. Amiga de longa data, baladas geladas em meio à neve e tardes de calor nos cafés de Montreal. E claro, como toda amiga que se preze, ela perguntou como vai a vida. Resumi em 3 ou 4 linhas minhas últimas aventuras amorosas e os dramas atuais e ela respondeu com um "dude, your life is a novela that I would totally watch!". Haha!...novela? Inevitavelmente me imaginei dentro da televisao, super maquiada e com um nome diferente um pouco. Que tal...Maria Fernanda? Porque é claro, minha vida seria uma novela mexicana! Se bem que alguns dizem que serviria também como novela das 8...

Como seria, entao uma novela da minha vida? Eu seria a Maria Fernanda... a Fasciutta II poderia ser alguem como Veronica Barrios. Caras e bocas, maquiagem forte...paisagens lindas, praias paradisíacas e casas cheias de empregadas e, nao poderia faltar, muito drama e lágrimas. Ai credo!
Mas nao pára por ae... imaginei também todas aquelas pessoas que assistiriam a novela! Um monte de gente reunida na sala em plena quarta a noite querendo saber se Maria Fernanda iria realmente se vingar da manicure vagabunda! (Ai, falando em manicure preciso tirar esse esmalte maldito da minha mao!). E as revistas de fofoca? Imagine aquele monte de madame lendo Contigo no salao! Hahaha.... e os resumos diários que saem nos jornais?
"No capítulo de hoje Veronica Barrios se encontra com Maria Fernanda no aeroporto. As duas se ignoram e trocam apenas olhares, tudo para despistar Marco Paulo e Julio, que desconfiam que as duas estao armando alguma coisa. Logo após sao vistas embarcando no mesmo vôo".

O dia passou e eu parei de pensar na minha vida como novela. Fui tomar chá de cidreira com a Fasciutta II, que está adoentada, e voltei mais cedo pra casa pois queria assistir um documentário. Logo que o programa terminou, meio que sem querer, comecei a imaginar um documentário do tipo biográfico...que falasse, obviamente, da minha vida.
"Ao final de 2007 os primeiros sinais de impaciência com aquela situaçao já haviam começado. Os diálogos eram muitas vezes ásperos e carregados de ciúme. Nao havia mais como esconder".
E como toda biografia tem uns amigos e parentes que sempre concordam em dar entrevista...
Naira Fagundes, amiga de --------: "Lembro-me muito bem de uma conversa que tivemos no fim de Janeiro. Ela estava me levando para casa após um churrasco na casa de outro amigo quando perguntei como as coisas estavam. Ela rapidamente resumiu a situaçao e expressou suas intençoes futuras. Estava claro que ela estava falando sério e suas intençoes eram sérias. Poucas vezes eu a havia visto falando com tanta certeza e calma. Foi quando percebi que toda aquela história chegaria a uma conclusao muito em breve".

O que será que faz a vida de alguém ou simplesmente alguns fatos ganhar tal importância a ponto de chamar a atençao de terceiros? Seja um documentário ou em alguma ficçao, histórias sao contadas todos os dias. E quantas vezes durante o dia nao nos encontramos em um "fantasy moment", aquele onde nao sabemos delinear o que é fantasia ou realidade?
Bem, já dizia minha amiga Laura (a Pausini) que "non siamo niente senza fantasia". Isso é, de certa forma, óbvio. Ser racional 100% nao é humanamente possível. Quem, em plena racionalidade, ia querer alguém para passar o resto da vida junto? Ou algo mais simples como....depilar a perna com cera? Ha!... basta a gente começar a racionalizar as coisas para que tudo fique cinza e sem graça.

Indagaçao final: será que um dia alguém ainda vai escrever minha vida e isso vai virar novela? Ou será que eu farei diferença suficiente nesse mundo para que algum pesquisador do History Channel um dia se importe em produzir um documentário? Nao sei...e provavelmente nunca saberei, uma vez que as pessoas mais importantes parecem ficar ainda mais famosas (e inocentes) depois de mortas. Mas... também nao vou ficar pensando nisso, senao a vida passa...e eu fico.
Por enquanto....boa noite aos senhores. Tô indo dormir...e fantasiar um pouco...

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

The Camp Story (Part I)

She checked one more time if she had packed everything. Toothbrush – very important! – underwear, all that crappy medicine and of course, a couple books and her laptop. She knew that eventually she was going to get bored, but still hoped it wasn’t gonna happen. Yeah, everything seemed right so she zipped her bag, grabbed all the stuff and left. She was right on time.

It was the first time she was going on a retreat with the soccer team. They had played together for a semester now and yet their contact outside soccer-related activities remained little. Part of it was because she somewhat despised most of them. Even though she tried to fit in and talk their talks, she knew it wasn’t for her. And yet she insisted. She told herself that the weekend was going to be fun and it was an opportunity for her to possibly bond with some of the girls. Despite her girlfriend’s claims that she was going to go crazy and do stupid shit – as previously – she absolutely no intentions of doing anything inappropriate. The truth is that Hannah was bored out of her mind and only agreed to go on the trip because Mary Jane had insisted so much and eventually convinced her it was going to be fun.

“Hello?” she answered the phone.

“Hey beautiful. Are you there yet?” the sweet voice of her girlfriend on the other side.

“Nah, not yet. I’m just leaving actually, why?”

“Nothing. I just wanted to say that I love you”

“Awww. You’re a cutie. I love you too”

“I’ll miss you so much” her girlfriend didn’t even try to hide her insecurity anymore.

“It’s only a couple of days, baby. And I’ll hate it anyway, wanna bet?”

“No, you’ll come back bragging about how much fun it was”

“Whatever. I’ll be back in less than 48 hours and…I’ll think of you all the time anyway. I love you” she sounded sweet.

“I love you. Bye”.

It was good to know that she cared to much. But at the same time Hannah was looking forward to being away from Tarin for a little bit. She was convinced that Tarin was taking too much of her time and energy and it’s not that she didn’t want to dedicate all that time and energy to her. She was certainly worthy of it. But she was also jealous of Tarin’s boyfriend and that was killing her inside. She thought about that for a couple of minutes and then quickly parked in front of Vivian’s place, where they were all supposed to meet up.

“Hey! Am I late?” Hannah asked.

“Nah, don’t worry. Lucy’s not here yet” Vivian answered.

“Argh, I can’t believe these girls!”

“And oh, guess what. Anne isn’t coming anymore”

“What the hell? How come?”

“Apparently she had a sequence of really bad days and now she just doesn’t feel like going”

“But….we have a freaking match! We need her help!”

“Don’t worry, Brennda will be there and I’m back at playing again”

“Damn, this sucks!” her bad mood started to show.

They packed all their stuff in the cars and left. As they moved away from the city and the girls chatted, Hannah kept her mouth shut. She had Vivaldi playing on her iPod and she did not intend to be disturbed. But of course that was impossible. The vigorous happiness emanating from the girls chat was absolutely impossible to deny. She thought of joining them but then again…. What would she talk about? She hadn’t watched the latest Big Brother version yet nor seen the last chapter of GossipGirl, therefore she would just listen. As usual. So she would rather stick with Vivaldi.

At one point Vivian, someone Hannah had much respect for, came up and started chatting.

“Hey, what’s up? Are you alright?” Vivian asked.

“Yeah, I’m good. I love Vivaldi, it’s my favorite composer”

“Yeah, I like it too. Reminds me of when I did balet”

“Oh, that’s right. But seriously, don’t worry about me, I’m good”

“Of course I worry about you. Besides they’re just being stupid anyway and I’m tired”

“Right…. Busy week at work?”

“Kind of, yeah…”

And their chat moved on from there. In the following hour they talked about a lot…from how cheese was made to more heart-to-heart things such as Vivian’s mom’s death. And Hannah felt like they had bonded in a very unique way.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

10 dias de Ano Novo

O "ano novo" começou há 10 dias...e que começo foi esse! 2007 terminou com as Fasciuttas (ambas) doentes....náuseas, enjôos, estômago nada bom. Cabeças doendo, corpo que nao ajuda. Mas mesmo assim foi divertido.

Hoje eu tinha pensado em fazer uma analogia entre o corpotamento das pessoas quando estao doentes e o comportamento das mesmas em relaçao à própria vida.
Por exemplo....tem gente que tem uma baixíssima tolerância à qualquer tipo de dor e incômodo. Eu mesmo sou assim....portanto logo vou atrás de um remédio - natural ou nao - que resolva meu problema. Já a Fasciutta II é mais tolerante....em muitos aspectos, inclusive à dores e incômodos. Sendo assim ela demora muito mais para tomar atitude e curar seu incômodo. Prefere conviver com ele e esperar pra ver se passa de forma natural mesmo.
Agora, penso eu....será que essa idéia também vale para outras questoes da vida? Algo como... incômodos psicológicos, por exemplo? Ou outras coisas mais banais, tais como fazer xixi logo, antes que a vontade se torne muito grande?
Poisé, fiquei pensando sobre isso.....e prefiro nao dar aqui nenhum veredito pois... sei lá, nao é meu lugar. Mas é interessante refletir sobre como temos reagido aos "incômodos" de nossas vidas.... que tipo de atitude tenho tomado em meus assuntos pessoais? Sou proativa ou reativa? Tenho procurado remédios para aliviar sintomas ou tratar as causas?

Como resolvi dizer - e espalhar por ae - que o ano de 2008 será o "ano da decisao", isso implica, pelo menos pra mim, que minhas reaçoes deverao ser mais proativas. Chega de sentar e esperar pra ver onde a coisa dá... e ah, também chega de aliviar sintoma. Que tal tentar tratar as causas?
Sim, de boa intencao o inferno tá cheio, é verdade....mas...por que nao tentar? Ainda nao achei argumento contra essa sugestao.
 
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