...PRAIA!!!!!! Sol lindo maravilhoso no céu, e eu tô indo pra praia....embalada por algumas musiquinhas da Laura, do CD Resta in Ascolto.
La la la....morram de inveja!
Kell, depois respondo o meme. Estou pensando ainda nas 8 coisas que quero fazer antes de morrer. Só decidi uma!
domingo, 30 de novembro de 2008
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Me, Myself and I em Comfort Food and Places
Tenho andado muito sozinha aqui no Rio. Sr. T é um homem ocupado que, apesar de seu imenso esforço em passar tempo com minha pessoa, ele ainda tem compromissos a cumprir. Nao conheço muita gente nesta cidade, e os poucos que conheço também estao ocupados. Faculdade, trabalho, monografias, essas coisas.... ou seja, estou tendo todo o tempo do mundo para a ficar com Me, Myself and I.
Nao sei se é só comigo mas, eu tenho uma preguiça enorme de cozinhar pra mim mesma. Até pra sair pra comer, se tiver que ir sozinha, a tendência é procurar a solução mais prática, e nao necessariamente a melhor. A consequência disso tem sido que nos 3 últimos dias minhas refeições da hora da "janta" foram compostas por sanduíche, batatas fritas e refrigerante (light, é claro!). É, eu sei, alimentação trash total, mas que eu me permito, usando a desculpa de que é prático, barato e confortável. Sim, confortável! Além do mais, minha consciencia nem tá pesando muito pois tenho caminhado por todo lado, gastando assim as calorias.
Existe um peculiar sentimento de conforto na familiaridade encontrada na textura de uma batatinha frita crocante, ou no gosto azedinho de um picles imerso no "molho especial" de um Big Mac saboreado por volta das 18.53 de uma sexta-feira em Copacabana. Para quem está sozinho e, de alguma forma precisa se encontrar, comer algo conhecido é um consolo. Sentada na mesa do McDonalds, encaro minha mochila de frente. "Oi, mochila companheira! Vai batata ae?"....
Gosto muito de McDonalds. Dos produtos, mas, principalmente, da filosofia por trás deste restaurante. Além do mais, o McDonalds foi pioneiro na criação de espaços que eu denominaria "globais". Restaurantes como este e outros afins conseguem oferecer aos clientes, em qualquer lugar do mundo, uma atmosfera familiar. Um lugar onde seus clientes se sentem parte e, quem sabe, menos sozinhos, mesmo que nao conheçam ninguém. Convenhamos, mesmo que dinheiro nao fosse o problema, quem ia querer jantar no Fasano sozinho? Eu que nao! Já no McDonalds nao importa se você está sozinho, com o namorado ou com a galera. O ambiente comporta todos os tipos e humores.
Resolvi andar mais um pouco pela orla antes de voltar pra casa. Uma caminhada extra sempre faz bem depois de comer tanta porcaria. Conversando com quem realmente mora sozinho, percebo o quanto parece ser difícil segurar o ímpeto da auto-destruição, do feeling tô nem aí. Com alguns este ímpeto de manifesta na comida, outros na bebida, e por assim vai. Sem televisao ou ninguém pra ligar pra contar como foi o dia, deleito-me na leitura - e na escrita deste blog também, né! ... Chega de comida por hoje!... amanha quem sabe eu consigo jantar salada!
Nao sei se é só comigo mas, eu tenho uma preguiça enorme de cozinhar pra mim mesma. Até pra sair pra comer, se tiver que ir sozinha, a tendência é procurar a solução mais prática, e nao necessariamente a melhor. A consequência disso tem sido que nos 3 últimos dias minhas refeições da hora da "janta" foram compostas por sanduíche, batatas fritas e refrigerante (light, é claro!). É, eu sei, alimentação trash total, mas que eu me permito, usando a desculpa de que é prático, barato e confortável. Sim, confortável! Além do mais, minha consciencia nem tá pesando muito pois tenho caminhado por todo lado, gastando assim as calorias.
Existe um peculiar sentimento de conforto na familiaridade encontrada na textura de uma batatinha frita crocante, ou no gosto azedinho de um picles imerso no "molho especial" de um Big Mac saboreado por volta das 18.53 de uma sexta-feira em Copacabana. Para quem está sozinho e, de alguma forma precisa se encontrar, comer algo conhecido é um consolo. Sentada na mesa do McDonalds, encaro minha mochila de frente. "Oi, mochila companheira! Vai batata ae?"....
Gosto muito de McDonalds. Dos produtos, mas, principalmente, da filosofia por trás deste restaurante. Além do mais, o McDonalds foi pioneiro na criação de espaços que eu denominaria "globais". Restaurantes como este e outros afins conseguem oferecer aos clientes, em qualquer lugar do mundo, uma atmosfera familiar. Um lugar onde seus clientes se sentem parte e, quem sabe, menos sozinhos, mesmo que nao conheçam ninguém. Convenhamos, mesmo que dinheiro nao fosse o problema, quem ia querer jantar no Fasano sozinho? Eu que nao! Já no McDonalds nao importa se você está sozinho, com o namorado ou com a galera. O ambiente comporta todos os tipos e humores.
Resolvi andar mais um pouco pela orla antes de voltar pra casa. Uma caminhada extra sempre faz bem depois de comer tanta porcaria. Conversando com quem realmente mora sozinho, percebo o quanto parece ser difícil segurar o ímpeto da auto-destruição, do feeling tô nem aí. Com alguns este ímpeto de manifesta na comida, outros na bebida, e por assim vai. Sem televisao ou ninguém pra ligar pra contar como foi o dia, deleito-me na leitura - e na escrita deste blog também, né! ... Chega de comida por hoje!... amanha quem sabe eu consigo jantar salada!
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quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Sonho de Consumo
Pensa numa mulher bonita com B maiúsculo. Agora pensa que esta mulher é hiper mega talentosa. E, pra completar esta pequena lista, imagine que além de linda e talentosa ela é gente boa. Voilà, senhores....conheçam Janine Jansen - lê-se Ianine Iansen - essa aí da foto ao lado.
Janine é uma violinista holandesa de 30 anos. Eu a conheci ano passado - nao pessoalmente, que pena! - quando comprei seu CD interpretando as 4 Estações, obra mais conhecida do Vivaldi. Fiquei impressionada com a sonoridade leve e intensa que Janine conseguiu dar a esta peça já meio saturada. Tipo, todo mundo, mesmo sem saber, um dia já ouviu nem que tenha sido um trecho de Primavera ou Tempestade. Vivaldi é o máximo mesmo, e a Janine, diminuindo ao máximo a quantidade de instrumentos com os quais gravou a obra, conseguiu meio que reinventar a coisa. Pelo menos em minha humilde opiniao de leiga metida a sabe-tudo. Além de que o estilo pessoal desta mulher é algo que....como eu posso dizer....algo com o qual eu me identifico. Talvez esteja aí a raiz da minha grande admiração - pra nao dizer crush!
Uma simples busca no youtube revela quem é Janine Jansen. Especialmente os vários vídeos dos bastidores da gravação de seu último cd, que foi de uma peça de Tchaikosvky. Ela é assim, meio espevitada. Faz careta pra tocar, e é como se ela sentisse cada nota que toca. Os movimentos corporais dizem tudo. Ela balança a cabeça, vira, mexe, só faltou pular!.... ha!...lembrei que a Vanessa Mae - outra violinista que arrasa - pula quando toca. A Vanessa também toca demais, só que, coitada, nao é tao bonita quanto a Janine. Se bem que...beleza é muito pessoal mesmo.
Enfim... o fato é que... se eu fosse violinista eu queria ser igual a Janine Janse. Linda, talentosa, famosa e, penso eu, rica também, hehe. Um verdadeiro sonho de consumo! Nao, mas...sério mesmo! Depois de passar um tempinho aqui vendo alguns vídeos dela, estou altamente inspirada.... ô meu Deus!
Fora isso eu andei hoje o dia inteiro, até os pés doerem. Andei do começo de Copa até o fm do Leblon. E daí, cansada horrores, me rendi a uma bela livraria do Shopping Leblon, onde comprei outro livro do Alain de Botton. Falarei dele depois. Foi bem legal passar o dia andando sozinha. Tô gostando mesmo. Amanha provavelmente darei uma de "Amelia" e vou limpar a casa, lavar roupa, essas coisas.... depois veremos. Ainda estou a procura de gente pra ir na praia comigo.... alguém se habilita?
Beijos, me liguem!!!... (a Janine podia tanto me ligar!... eu ia adorar ser amiga dela, juro!)
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quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Os caminhos da Cidade Maravilhosa
Saí pra andar no Rio. Andei, andei, andei....muito! Muito mesmo. Calçada, rua, areia dura, areia mole... o negócio era andar.
Depois da prova de hoje de manha fui andar um pouco pela Gávea. Ruas e ruas... enquanto ando tento formar um mapa mental das ruas e camnhos. Depois andei pelo Leblon, praia do Leblon. Muita areia. Claro, né! Duh!... andei na areia fofa e depois mais perto do mar, sentindo a água fria nos pés, que foi bastante refrescante. Eu adoro o Leblon!!! Ooo lugar pra ser bonitinho, viu! Andei até Ipanema. Neste ponto, já cansada horrores, parei e tomei água de côco. Nada mal. Achei que merecia um descanso depois de andar tanto, entao resolvi pegar um ônibus e vir pra casa.
Banho tomado e dentes escovados, a fome bateu. O que eu fiz? Fui andar. Desta vez, atrás de comida. Tava afim de comer alguma coisa bem trash, já que meu almoço foi super balanceado. Andei. E andei mais. Rua do Catete....parte interessante da cidade. Galera saindo do trabalho, butecos cheios. Meu, como carioca fala alto! Cervejas derramando nos copos, perguntas sobre futebol. Gente andando pela rua, outros com suas barraquinhas montadas, vendendo de tudo. Desde LPs de vinil super antigos a relógios por R$5,99. Lojas de móveis, colchões, lanchonetes... mais cerveja! Gente indo, vindo. Cheiro de milho cozido. Pipoca. As maioria das pessoas detém um ar de cansadas em seus rostos. Imagino que devem ter trabalho o dia todo e agora estao na (provavelmente) longa volta para casa. Mais lanchonetes, mais lojas, mais gente vendendo coisa. A situação beira o caótico, mas o clima é de tranquilidade. Os cariocas nao parecem ter a mesma pressa que os paulistas. Ou talvez seja só uma impressao errada.
O McDonalds surge, por detrás das árvores, de maneira esplendorosa! Já com bastante fome, me senti bem feliz ao ver o M dourado. Nao pensei duas vezes. Entrei.
Na volta a alma da cidade ainda podia ser respirada. A situação era basicamente a mesma da vinda, só que agora já era noite. E dessa vez achei ter visto mais mendigos do que o normal. No meio do caminho ouço a voz do Andrea Bocelli. Numa banca de revista o tio (dono) colocou o DVD do último show dele pra tocar e ligou o som num amplificador. Eu e um outro monte de gente paramos para ouvi-lo cantar "Canto Della Terra" com a Sarah Brightman. A letra dessa música é linda e...naquele momento a música parecia ser a trilha sonora do filminho da minha vida. Perfeito. Ai, ai.... *suspiros*
Andar no Rio tem sido como descobrir um país novo. Andar na penumbra de um fim de tarde foi como descobrir mais um pouquinho do meu Eu. Sentir mais um pouco de mim mesmo. Espero que momentos como este voltem a se repetir até o fim da minha estada.
Me despeço hoje com a letra da música, desta vez com tradução...ah, Cicci... se tiver alguma correção, me avise!
CANTO DELLA TERRA
(Canto da Terra)
Si lo so
(Sim, eu sei)
Amore che io e te
(Amor, que eu e você)
Forse stiamo insieme
(Talvez estejamos juntos)
Solo qualche instante
(Só um instante qualquer)
Zitti stiamo
(Calados estamos)
Ad ascoltare
(a escutar)
Il cielo
(o céu)
Alla finestra
(Na janela)
Questo mondo che
(Este mundo que)
Si sveglia e la notte è
(acorda e a noite já está)
Già così lontana
(assim, tao longe)
Già lontana
(tao longe)
Guarda questa terra che
(Olhe esta terra que)
Che gira insime a noi
(Que gira junto com nós)
Anche quando è buio
(Mesmo quando está escuro)
Guarda questa terra che
(Olhe esta terra que)
Che gira anche per noi
(Que gira também por nós)
A darci un po'di sole, sole, sole
(a dar-nos um pouco de sol, sol, sol)
My love che sei l'amore mio
(My love, que é o meu amor)
Sento la tua voce e ascolto il mare
(Ouço sua voz e escuto o mar)
Sembra davvero il tuo respiro
(Parece de fato o seu respirar)
L'amore che mi dai
(O amor que você me dá)
Questo amore che
(Este amor que)
Sta lì nascosto
(Está ali escondido)
In mezzo alle sue onde
(No meio das ondas)
A tutte le sue onde
(Em todas suas ondas)
Come una barca che
(Como uma barca que)
Guarda questa terra che
Che gira insime a noi
Anche quando è buio
Guarda questa terra che
Che gira anche per noi
A darci un po'di sole, sole, sole
Sole, sole, sole
Guarda questa terra che
(Olhe esta terra que)
Che gira insime a noi
(Que gira junto a nós)
A darci un po'di sole
(A dar-nos um pouco de sol)
Mighty sun
(Sol poderoso)
Mighty sun
Mighty sun
Depois da prova de hoje de manha fui andar um pouco pela Gávea. Ruas e ruas... enquanto ando tento formar um mapa mental das ruas e camnhos. Depois andei pelo Leblon, praia do Leblon. Muita areia. Claro, né! Duh!... andei na areia fofa e depois mais perto do mar, sentindo a água fria nos pés, que foi bastante refrescante. Eu adoro o Leblon!!! Ooo lugar pra ser bonitinho, viu! Andei até Ipanema. Neste ponto, já cansada horrores, parei e tomei água de côco. Nada mal. Achei que merecia um descanso depois de andar tanto, entao resolvi pegar um ônibus e vir pra casa.
Banho tomado e dentes escovados, a fome bateu. O que eu fiz? Fui andar. Desta vez, atrás de comida. Tava afim de comer alguma coisa bem trash, já que meu almoço foi super balanceado. Andei. E andei mais. Rua do Catete....parte interessante da cidade. Galera saindo do trabalho, butecos cheios. Meu, como carioca fala alto! Cervejas derramando nos copos, perguntas sobre futebol. Gente andando pela rua, outros com suas barraquinhas montadas, vendendo de tudo. Desde LPs de vinil super antigos a relógios por R$5,99. Lojas de móveis, colchões, lanchonetes... mais cerveja! Gente indo, vindo. Cheiro de milho cozido. Pipoca. As maioria das pessoas detém um ar de cansadas em seus rostos. Imagino que devem ter trabalho o dia todo e agora estao na (provavelmente) longa volta para casa. Mais lanchonetes, mais lojas, mais gente vendendo coisa. A situação beira o caótico, mas o clima é de tranquilidade. Os cariocas nao parecem ter a mesma pressa que os paulistas. Ou talvez seja só uma impressao errada.
O McDonalds surge, por detrás das árvores, de maneira esplendorosa! Já com bastante fome, me senti bem feliz ao ver o M dourado. Nao pensei duas vezes. Entrei.
Na volta a alma da cidade ainda podia ser respirada. A situação era basicamente a mesma da vinda, só que agora já era noite. E dessa vez achei ter visto mais mendigos do que o normal. No meio do caminho ouço a voz do Andrea Bocelli. Numa banca de revista o tio (dono) colocou o DVD do último show dele pra tocar e ligou o som num amplificador. Eu e um outro monte de gente paramos para ouvi-lo cantar "Canto Della Terra" com a Sarah Brightman. A letra dessa música é linda e...naquele momento a música parecia ser a trilha sonora do filminho da minha vida. Perfeito. Ai, ai.... *suspiros*
Andar no Rio tem sido como descobrir um país novo. Andar na penumbra de um fim de tarde foi como descobrir mais um pouquinho do meu Eu. Sentir mais um pouco de mim mesmo. Espero que momentos como este voltem a se repetir até o fim da minha estada.
Me despeço hoje com a letra da música, desta vez com tradução...ah, Cicci... se tiver alguma correção, me avise!
CANTO DELLA TERRA
(Canto da Terra)
Si lo so
(Sim, eu sei)
Amore che io e te
(Amor, que eu e você)
Forse stiamo insieme
(Talvez estejamos juntos)
Solo qualche instante
(Só um instante qualquer)
Zitti stiamo
(Calados estamos)
Ad ascoltare
(a escutar)
Il cielo
(o céu)
Alla finestra
(Na janela)
Questo mondo che
(Este mundo que)
Si sveglia e la notte è
(acorda e a noite já está)
Già così lontana
(assim, tao longe)
Già lontana
(tao longe)
Guarda questa terra che
(Olhe esta terra que)
Che gira insime a noi
(Que gira junto com nós)
Anche quando è buio
(Mesmo quando está escuro)
Guarda questa terra che
(Olhe esta terra que)
Che gira anche per noi
(Que gira também por nós)
A darci un po'di sole, sole, sole
(a dar-nos um pouco de sol, sol, sol)
My love che sei l'amore mio
(My love, que é o meu amor)
Sento la tua voce e ascolto il mare
(Ouço sua voz e escuto o mar)
Sembra davvero il tuo respiro
(Parece de fato o seu respirar)
L'amore che mi dai
(O amor que você me dá)
Questo amore che
(Este amor que)
Sta lì nascosto
(Está ali escondido)
In mezzo alle sue onde
(No meio das ondas)
A tutte le sue onde
(Em todas suas ondas)
Come una barca che
(Como uma barca que)
Guarda questa terra che
Che gira insime a noi
Anche quando è buio
Guarda questa terra che
Che gira anche per noi
A darci un po'di sole, sole, sole
Sole, sole, sole
Guarda questa terra che
(Olhe esta terra que)
Che gira insime a noi
(Que gira junto a nós)
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terça-feira, 25 de novembro de 2008
Bom dia, Rio!...
Alguém lá em cima ouviu meus clamores e parou a chuva. Até mandou um solzinho, meio ralo na minha opiniao, mas ainda assim é sol né!...melhor do que a situação anterior.
Ontem, depois de sair da prova, almoçar na Gávea e blogar um pouco, fui andar, exatamente como havia planejado. O problema é que tava chovendo. Garoa fininha. Entao pensei, "ah, vou assim mesmo". Comprei um guarda chuva vagabundo e lá fui eu, me aventurar pelas ruas dessa cidade molhada. Ai, ai!....
Pra resumir a história, digamos que eu andei feito um vira lata sem rumo. Jardim Botânico, Lagoa... gente, pensa num trem grande! Essa tal Lagoa é muito maior do que parece!... mas foi muito bom. Mesmo com metade da calça molhada, e mochila também, consegui preservar o cabelo seco e... isso é o que importa!....hehe, quem lê isso deve pensar que meu cabelo é aquela caca!... Quando cheguei em Ipanema a situação já tava meio crítica, e foi quando me rendi ao cansaço e peguei um ônibus de volta pra casa, onde eu tomaria um banho quentinho e me esquentaria debaixo das cobertas.
Após descansar um pouco, a chuva nao parava e eu, cada vez mais grilada, fui jogar paciência. Joguei todos os jogos de paciência e Free Cell que nao havia jogado nos últimos 2 anos!... Sr. T está com problemas em sua conexao de internet em casa, ou seja, me sobraram as cartas...
Mas teve bao...
Hoje, dia livre antes da prova de amanha, tirei a manhã de folga (mais!)... aproveitei pra tomar café com calma, sentar, conversar, essas coisas que nao dá pra fazer todos os dias. E agora, só alegria....pelo menos teoricamente, hehe... lá vou eu de novo pra zona sul, vencendo a dor da maldita cólica, tudo para apreciar o mar. Sim, eu sou goiana e nao estou acostumada com isso, entao.... só nao fala pra ninguém que eu tenho agonia de areia e não pretendo sair do calçadao, hehe....
Beijos, me liguem!
Ontem, depois de sair da prova, almoçar na Gávea e blogar um pouco, fui andar, exatamente como havia planejado. O problema é que tava chovendo. Garoa fininha. Entao pensei, "ah, vou assim mesmo". Comprei um guarda chuva vagabundo e lá fui eu, me aventurar pelas ruas dessa cidade molhada. Ai, ai!....
Pra resumir a história, digamos que eu andei feito um vira lata sem rumo. Jardim Botânico, Lagoa... gente, pensa num trem grande! Essa tal Lagoa é muito maior do que parece!... mas foi muito bom. Mesmo com metade da calça molhada, e mochila também, consegui preservar o cabelo seco e... isso é o que importa!....hehe, quem lê isso deve pensar que meu cabelo é aquela caca!... Quando cheguei em Ipanema a situação já tava meio crítica, e foi quando me rendi ao cansaço e peguei um ônibus de volta pra casa, onde eu tomaria um banho quentinho e me esquentaria debaixo das cobertas.
Após descansar um pouco, a chuva nao parava e eu, cada vez mais grilada, fui jogar paciência. Joguei todos os jogos de paciência e Free Cell que nao havia jogado nos últimos 2 anos!... Sr. T está com problemas em sua conexao de internet em casa, ou seja, me sobraram as cartas...
Mas teve bao...
Hoje, dia livre antes da prova de amanha, tirei a manhã de folga (mais!)... aproveitei pra tomar café com calma, sentar, conversar, essas coisas que nao dá pra fazer todos os dias. E agora, só alegria....pelo menos teoricamente, hehe... lá vou eu de novo pra zona sul, vencendo a dor da maldita cólica, tudo para apreciar o mar. Sim, eu sou goiana e nao estou acostumada com isso, entao.... só nao fala pra ninguém que eu tenho agonia de areia e não pretendo sair do calçadao, hehe....
Beijos, me liguem!
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segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Começo de semana
"Darwin e a ciência da evolução" me encaram. Escrevo-lhes direto de um um cyber café localizado no Shopping da Gávea. Vim pra cá depois da prova.
A tal prova, diga-se de passagem, foi bruta. Brutissma!...nada da moleza do San Tiago Dantas. Eram 4 perguntas, das quais deveriamos responder 3. Logo de cara me arrependi de nao ter lido meus resumos por inteiro. Mas, too late now... mesmo assim consegui lembrar bastante coisas. Meu problema era conseguir lembrar a quem (que autores) pertenciam os argumentos. Argh!... um dia ainda vou escrever sem ter que citar outros. Que raiva!.... mas fui lá, fiz a prova. Escrevi um total de 8 páginas em 2 horas e meia. Saí da PUC a vim caminhando pro shopping.
Eu sempre digo que entre o Rio e SP eu prefiro o Rio porque pelo menos aqui tem sol e praia, neh. Pois é...a praia continua, mas esses dias nao tem muito sol nao. Desde ontem o tempo permanece nublado e chuvoso. Espero que isso mude muito em breve. De preferência amanha, quando eu estiver caminhando na praia, haha...
Andei pensando... esta é a 3a. vez que eu venho à esta cidade e, cada uma das vezes foi uma experiência diferente. Ainda me sinto muito turista por aqui, o contrário de Sao Paulo. Talvez por causa do sotaque, ou talvez porque a cidade é cheia de morros e a vegetação é super densa. Sei lá... o povo em SP anda mais rápido....me identifico com isso. Mas por enquanto ainda prefiro o Rio, hehe...
Vai ser uma semana bem solitária. Meu host é super ocupado e eu nao, hehe... mas tudo bem, nao estou reclamando. É claro que eu sinto falta de ligar pra alguém e falar, "argh, a prova foi bruta, blah blah blah..."...ou mesmo de ir batendo papo pela rua enquanto caminho. Ao mesmo tempo, nao é sempre que a gente consegue ficar sozinho com a gente mesmo. Talvez essa seja a maior missão desta semana.... será que eu consigo?
A tal prova, diga-se de passagem, foi bruta. Brutissma!...nada da moleza do San Tiago Dantas. Eram 4 perguntas, das quais deveriamos responder 3. Logo de cara me arrependi de nao ter lido meus resumos por inteiro. Mas, too late now... mesmo assim consegui lembrar bastante coisas. Meu problema era conseguir lembrar a quem (que autores) pertenciam os argumentos. Argh!... um dia ainda vou escrever sem ter que citar outros. Que raiva!.... mas fui lá, fiz a prova. Escrevi um total de 8 páginas em 2 horas e meia. Saí da PUC a vim caminhando pro shopping.
Eu sempre digo que entre o Rio e SP eu prefiro o Rio porque pelo menos aqui tem sol e praia, neh. Pois é...a praia continua, mas esses dias nao tem muito sol nao. Desde ontem o tempo permanece nublado e chuvoso. Espero que isso mude muito em breve. De preferência amanha, quando eu estiver caminhando na praia, haha...
Andei pensando... esta é a 3a. vez que eu venho à esta cidade e, cada uma das vezes foi uma experiência diferente. Ainda me sinto muito turista por aqui, o contrário de Sao Paulo. Talvez por causa do sotaque, ou talvez porque a cidade é cheia de morros e a vegetação é super densa. Sei lá... o povo em SP anda mais rápido....me identifico com isso. Mas por enquanto ainda prefiro o Rio, hehe...
Vai ser uma semana bem solitária. Meu host é super ocupado e eu nao, hehe... mas tudo bem, nao estou reclamando. É claro que eu sinto falta de ligar pra alguém e falar, "argh, a prova foi bruta, blah blah blah..."...ou mesmo de ir batendo papo pela rua enquanto caminho. Ao mesmo tempo, nao é sempre que a gente consegue ficar sozinho com a gente mesmo. Talvez essa seja a maior missão desta semana.... será que eu consigo?
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domingo, 23 de novembro de 2008
Pra pensar
"Acho que se a gente aprende a ficar sozinho, a gente aprende a ficar com qualquer um"....
Me disseram isso hoje..... será que é assim mesmo?
Me disseram isso hoje..... será que é assim mesmo?
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Reflexões
Linda e Loira + Sucesso?
Pouco antes das 9 da manha meu corpo se mexe lentamente na cama. Abro os olhos, verifico a hora. Mesmo depois da agitaçao de ontem nao consigo mais dormir. Meu cérebro nao deixa. E por isso que, ainda que uma certa preguiça - provavelmente causada pela ingestao de um certo destilado a base de milho - me tome os movimentos, eu levanto de uma vez.
Sem ressaca hoje. Só as lembranças de mais uma noite na balada, naquele "buteco", como diz Dona L. Gente dançando, o lugar pegando fogo. A tal DJ Ana Paula resolve, finalmente, às 2 da manha, dar as caras. E manda muito bem. Arrasa e faz todo mundo pular.
Ontem eu resolvi diversificar um pouco. Eternamente defensora da idéia de sair pra dançar de tênis, resolvi vestir meu vestido preto e sandália. De salto, sim! Sabia que ia rolar uma dorzinha no pé, mas... tudo pelo visual. Saí da mesmice, fiz maquiagem, e fui testar o efeito do vestidinho no Bar. Haha! E que efeito!...
Dona L adorou. Foi logo de cara dizendo que só tinha um problema: o vestido deveria ser mais curto pra mostrar mais minhas pernas (que causaram um efeito em Dona L maior do que eu esperava!). Prometi a ela que vou investir em algo do tipo. Estou pensando também em coisas do estilo....sainha!... É, quem diria! Nem eu acredito ainda.
E assim como um bebê que descobre a própria voz, lá vou eu descobrindo as saias, vestidos e sandálias....e o efeito que eles causam.
Nesta semana lá vou eu para mais uma rodada de provas. No Rio, desta vez... haha! O objetivo maior, além de passar nas porcarias das provas, é claro, é voltar uma "loirassa goxtosona", bem carioca....será que eu "dô conta"?...
Sem ressaca hoje. Só as lembranças de mais uma noite na balada, naquele "buteco", como diz Dona L. Gente dançando, o lugar pegando fogo. A tal DJ Ana Paula resolve, finalmente, às 2 da manha, dar as caras. E manda muito bem. Arrasa e faz todo mundo pular.
Ontem eu resolvi diversificar um pouco. Eternamente defensora da idéia de sair pra dançar de tênis, resolvi vestir meu vestido preto e sandália. De salto, sim! Sabia que ia rolar uma dorzinha no pé, mas... tudo pelo visual. Saí da mesmice, fiz maquiagem, e fui testar o efeito do vestidinho no Bar. Haha! E que efeito!...
Dona L adorou. Foi logo de cara dizendo que só tinha um problema: o vestido deveria ser mais curto pra mostrar mais minhas pernas (que causaram um efeito em Dona L maior do que eu esperava!). Prometi a ela que vou investir em algo do tipo. Estou pensando também em coisas do estilo....sainha!... É, quem diria! Nem eu acredito ainda.
E assim como um bebê que descobre a própria voz, lá vou eu descobrindo as saias, vestidos e sandálias....e o efeito que eles causam.
Nesta semana lá vou eu para mais uma rodada de provas. No Rio, desta vez... haha! O objetivo maior, além de passar nas porcarias das provas, é claro, é voltar uma "loirassa goxtosona", bem carioca....será que eu "dô conta"?...
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Blah Blah Blah,
Me sentindo light,
Por instantes de felicidade
sábado, 22 de novembro de 2008
O Que É O Sucesso?
O que é o sucesso?
Rir sempre e muito.
Ganhar o respeito das pessoas inteligentes
e a afeiçao das crianças.
Ganhar a apreciaçao de críticos honestos
e suportar a traiçao dos falsos amigos.
Apreciar a beleza.
Encontrar o melhor nos outros.
Deixar o mundo um pouco melhor, seja com
uma criança saudável, um pequeno jardim
ou uma condiçao social redimida.
Saber que pelo menos uma vida respirou
com mais facilidade porque você viveu.
Isso é ter sucesso.
Poema de Ralph Waldo Emerson, autor americano.
Rir sempre e muito.
Ganhar o respeito das pessoas inteligentes
e a afeiçao das crianças.
Ganhar a apreciaçao de críticos honestos
e suportar a traiçao dos falsos amigos.
Apreciar a beleza.
Encontrar o melhor nos outros.
Deixar o mundo um pouco melhor, seja com
uma criança saudável, um pequeno jardim
ou uma condiçao social redimida.
Saber que pelo menos uma vida respirou
com mais facilidade porque você viveu.
Isso é ter sucesso.
Poema de Ralph Waldo Emerson, autor americano.
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Coisas que fazem meu dia,
momento "Pequeno Principe"
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Linda e Loira...
Após descobrir o paraíso da depilaçao - um lugar onde este processo de tortura voluntária foi, pela primeira vez, agradável e praticamente indolor - resolvi vestir de mulher. Saia rosa, blusa preta, chinelinho bonitinho, óculos legal e até batom! Atendendo a pedidos, fui trabalhar vestida de menina.
Uma das razoes pelas quais eu nao gosto de usar saia é porque quando isso acontece, eu viro notícia. Todos que me enxergam fazem aquela cara de assustado, como se estivessem contemplando um ser extraterrestre em sua frente, e exclamam; "de saia?!?!?!"... e eu fico com aquela cara de, "é né..". Até o chefe ontem conseguiu me deixar numa posiçao muito desconfortável ao elogiar - em minha opiniao, excessivamente - meu traje. Enfim, c'est la vie, je pense...
Resolvi hoje que vou fazer um esforço mais consciente para ficar sempre assim, linda e loira. Algum motivo especial? Nao. Só o fato de que... é legal se arrumar pra gente mesmo de vez em quando.
Pra completar o dia, saí com as meninas do trabalho. Coisinha light, bem girls' night... muito bom. Cicci sugeriu que deveríamos fazer isso pelo menos uma vez por semana. Eu concordei.
Tá, chega de enrolaçao... é hora de estudar, porque segunda é a prova!
Frase do dia: "we live forwards, but understand backwards" - "vivemos para frente, mas entendemos para trás".
Uma das razoes pelas quais eu nao gosto de usar saia é porque quando isso acontece, eu viro notícia. Todos que me enxergam fazem aquela cara de assustado, como se estivessem contemplando um ser extraterrestre em sua frente, e exclamam; "de saia?!?!?!"... e eu fico com aquela cara de, "é né..". Até o chefe ontem conseguiu me deixar numa posiçao muito desconfortável ao elogiar - em minha opiniao, excessivamente - meu traje. Enfim, c'est la vie, je pense...
Resolvi hoje que vou fazer um esforço mais consciente para ficar sempre assim, linda e loira. Algum motivo especial? Nao. Só o fato de que... é legal se arrumar pra gente mesmo de vez em quando.
Pra completar o dia, saí com as meninas do trabalho. Coisinha light, bem girls' night... muito bom. Cicci sugeriu que deveríamos fazer isso pelo menos uma vez por semana. Eu concordei.
Tá, chega de enrolaçao... é hora de estudar, porque segunda é a prova!
Frase do dia: "we live forwards, but understand backwards" - "vivemos para frente, mas entendemos para trás".
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quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Aquela Imagem Do Espelho
Ai, que canseira!... dormi mal e acordei azeda por isso. Odeio sonhar a noite toda. Coisas desagradáveis, situaçoes enroscadas. Nem a presença da Laura Pausini numa van (no sonho, tá!) adiantou. Argh!....nao é a toa que nao gosto de dormir de estômago cheio.
Mesmo acordando assim, num humor bem TPM, passei o dia bem de boa. Estudando, trabalhando... e claro, pensando. Fiquei pensando hoje sobre questoes relativas à segurança e insegurança pessoal. Incrível como estes conceitos realmente norteiam nossas açoes.
O que seria uma pessoa segura? Alguém que se conhece, sabe os próprios limites e fraquezas e também os próprios pontos-fortes? Alguém que, ao saber disso consegue dizer sim e nao na hora certa e deste modo acertar em suas escolhas? Nao sei exatamente como definir uma pessoa segura de si, mas... em meus devaneios pelo dia, imaginei que aquele que se sente seguro é quem consegue estar em paz consigo mesmo, seja no meio dos amigos ou sozinho em seu quarto às 10 da noite (por exemplo), enquanto se prepara para dormir. Estar confortável na própria pele me parece ser a maior expressao de segurança pessoal.
Levante-se e dê uma olhada no espelho. Você gosta de quem vê? E... nao estou falando de aspectos físicos. Gordo, magro, alto ou baixo.... muita coisa dá pra mudar. Mas... quando eu me olho no espelho, eu gosto da pessoa que enxergo? Eu gostaria de ser amiga desta pessoa? De ouvir o que ela tem a dizer e, quem sabe até pedir seus conselhos e opinioes? ....respiro fundo. Encarar o próprio EU nao é tarefa fácil. Exige coragem. E muita!
De vez em quando me pergunto por que, as vezes, é tao dificil ficar sozinho. Como a companhia de nós mesmos pode se tornar algo tao assustador?
Ok, um pouco da resposta é óbvia. É legal ter alguém pra conversar, trocar idéias, abraçar, e manter um contato físico. E mesmo porque ninguém é uma ilha, nem quem é bem sucedido no amor e na carreira e mora sozinho. Nao estou aqui defendendo um isolamento geral. Só uma pequena auto-análise, mesmo que seja uma coisa meio assim, "de buteco".
A dificuldade de estar em paz com a nossa própria pessoa é mais comum do que parece. Para alguns, é intransponível. De vez em quando a gente esbarra com alguém assim. Gente que nao dá conta de ficar sozinho. Tem sempre que ter alguém do lado. A insegurança, o desconforto pessoal, é tao grande que esta pessoa nao se aguenta e procura outra para se distrair, esquecer a si própria e fingir que está tudo bem, pelo menos até a hora de dormir. E pior, dificilmente quem é assim reconhece a condiçao.
Nao acredito que alguém possa se sentir seguro e feliz consigo mesmo todos os dias da sua vida. Ninguém tem auto-estima inabalável. Mas ao mesmo tempo, de que compensa viver se ficar sozinho no quarto é um martírio e tudo o que queremos fazer é fugir? Se evitamos olhar no espelho, porque os olhos de quem vemos nao esconde a verdade vinda de nosso interior, entao fica óbvio que algo vai mal. Muito mal.
Admitir que existe um problema, é metade da soluçao. No entanto, é importante entender que a falta de açao para que tudo se resolva, faz com que os status quo permaneça.
Talvez o segredo esteja na atitude que nos leva a transcender o imenso medo que temos de parar com o auto-engano e encarar quem somos realmente. Olhar para si, com honestidade e humildade, e reconhecer quem é esta pessoa, e continuar este processo através de açoes concretas que nos transforme em seres-humanos mais dignos, me parece uma receita de tentativa válida para que no fim do dia possamos conviver em paz com aquela imagem do espelho, e nao simplemente passar pela vida, nos agarrando naqueles mais fortes que nós.
Mesmo acordando assim, num humor bem TPM, passei o dia bem de boa. Estudando, trabalhando... e claro, pensando. Fiquei pensando hoje sobre questoes relativas à segurança e insegurança pessoal. Incrível como estes conceitos realmente norteiam nossas açoes.
O que seria uma pessoa segura? Alguém que se conhece, sabe os próprios limites e fraquezas e também os próprios pontos-fortes? Alguém que, ao saber disso consegue dizer sim e nao na hora certa e deste modo acertar em suas escolhas? Nao sei exatamente como definir uma pessoa segura de si, mas... em meus devaneios pelo dia, imaginei que aquele que se sente seguro é quem consegue estar em paz consigo mesmo, seja no meio dos amigos ou sozinho em seu quarto às 10 da noite (por exemplo), enquanto se prepara para dormir. Estar confortável na própria pele me parece ser a maior expressao de segurança pessoal.
Levante-se e dê uma olhada no espelho. Você gosta de quem vê? E... nao estou falando de aspectos físicos. Gordo, magro, alto ou baixo.... muita coisa dá pra mudar. Mas... quando eu me olho no espelho, eu gosto da pessoa que enxergo? Eu gostaria de ser amiga desta pessoa? De ouvir o que ela tem a dizer e, quem sabe até pedir seus conselhos e opinioes? ....respiro fundo. Encarar o próprio EU nao é tarefa fácil. Exige coragem. E muita!
De vez em quando me pergunto por que, as vezes, é tao dificil ficar sozinho. Como a companhia de nós mesmos pode se tornar algo tao assustador?
Ok, um pouco da resposta é óbvia. É legal ter alguém pra conversar, trocar idéias, abraçar, e manter um contato físico. E mesmo porque ninguém é uma ilha, nem quem é bem sucedido no amor e na carreira e mora sozinho. Nao estou aqui defendendo um isolamento geral. Só uma pequena auto-análise, mesmo que seja uma coisa meio assim, "de buteco".
A dificuldade de estar em paz com a nossa própria pessoa é mais comum do que parece. Para alguns, é intransponível. De vez em quando a gente esbarra com alguém assim. Gente que nao dá conta de ficar sozinho. Tem sempre que ter alguém do lado. A insegurança, o desconforto pessoal, é tao grande que esta pessoa nao se aguenta e procura outra para se distrair, esquecer a si própria e fingir que está tudo bem, pelo menos até a hora de dormir. E pior, dificilmente quem é assim reconhece a condiçao.
Nao acredito que alguém possa se sentir seguro e feliz consigo mesmo todos os dias da sua vida. Ninguém tem auto-estima inabalável. Mas ao mesmo tempo, de que compensa viver se ficar sozinho no quarto é um martírio e tudo o que queremos fazer é fugir? Se evitamos olhar no espelho, porque os olhos de quem vemos nao esconde a verdade vinda de nosso interior, entao fica óbvio que algo vai mal. Muito mal.
Admitir que existe um problema, é metade da soluçao. No entanto, é importante entender que a falta de açao para que tudo se resolva, faz com que os status quo permaneça.
Talvez o segredo esteja na atitude que nos leva a transcender o imenso medo que temos de parar com o auto-engano e encarar quem somos realmente. Olhar para si, com honestidade e humildade, e reconhecer quem é esta pessoa, e continuar este processo através de açoes concretas que nos transforme em seres-humanos mais dignos, me parece uma receita de tentativa válida para que no fim do dia possamos conviver em paz com aquela imagem do espelho, e nao simplemente passar pela vida, nos agarrando naqueles mais fortes que nós.
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segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Eu, a mulher sem razao
Hoje foi mais um dia que pode entrar pra galeria dos "perdidos", ou "esquecidos". Segunda-feira chata, com poucos momentos de exceçao.
Falei com o Sr. T, gentil como sempre, que vai me ceder seu apartamento quando eu estiver no Rio. Essa foi uma das poucas partes boas do dia. A outra boa parte do dia foi ver a cara da Cicci elogiando meu blog. Ela disse que eu tenho uma cabeça...assim, (nao terminou a frase, mas a cara foi boa, hehe). Fiquei tao lisonjeada que quase chorei, hehe.... ai, como eu sou ridícula! Nao sei o que é, mas ultimamente qualquer coisa tem me feito chorar.
Quase 10 da noite, longe da televisao e do prospecto de falar com alguém, mesmo que pelo telefone, começo a sentir a pressao dos dias que ainda estao por vir. A viagem da semana que vem, a responsabilidade. A vontade de fugir, que vem junto com a vontade de morrer. E falando em morrer... hoje eu fiquei pensando no que eu faria caso fosse cometer suicídio. Para onde iria, se deixaria um bilhete e, no caso, o que escreveria nesse bilhete. Cheguei à conclusao de que eu tenho vergonha de morrer assim. Imagina alguem no meu enterro dizendo, "ai, coitada! Que fraqueza de espírito, se matar aos 24 anos!"....
Hoje também eu esbarrei num velho email. Foi ruim. Muito ruim. Chorei horrores. Mas passou... se tudo der certo eu ainda aprendo a lidar com os erros dos outros, já que consertar mesmo eu só posso fazer com os meus.
Continuando a onda de postar letras de música, escolhi a "Mulher Sem Razao", com a voz da Adriana Calcanhoto. Essa música me lembra uma pessoa especial em quem pensei quando a ouvi pela primeira vez. Eu, que às vezes me rendo a boa MPB, me enxerguei nesta cançao, me vi como a própria mulher sem razao, que deve cair na real. Com a diferença que... eu desisto de ouvir meu coraçao. Vou ouvir é o meu cérebro mesmo. É lá que meu juízo deve estar guardado, em algum cantinho empoeirado e esquecido.
Mulher Sem Razao
Saia desta vida de migalhas
Desses homens que te tratam
Como um vento que passou
Caia na realidade, fada
Olha bem na minha cara
Me confessa que gostou
Do meu papo bom
Do meu jeito são
Do meu sarro, do meu som
Dos meus toques pra você mudar
Mulher sem razão
Ouve o teu homem
Ouve o teu coração
No final da tarde
Ouve aquela canção
Que não toca no rádio
Pára de fingir que não repara
Nas verdades que eu te falo
Dá um pouco de atenção
Parta, pegue um avião, reparta
Sonhar só não tá com nada
É uma festa na prisão
Nosso tempo é bom
Temos de montão
Deixa eu te levar então
Pra onde eu sei que a gente vai brilhar
Mulher sem razão
Ouve o teu homem
Ouve o teu coração
Batendo travado
Por ninguém e por nada
Na escuridão do quarto
Na escuridão do quarto
Falei com o Sr. T, gentil como sempre, que vai me ceder seu apartamento quando eu estiver no Rio. Essa foi uma das poucas partes boas do dia. A outra boa parte do dia foi ver a cara da Cicci elogiando meu blog. Ela disse que eu tenho uma cabeça...assim, (nao terminou a frase, mas a cara foi boa, hehe). Fiquei tao lisonjeada que quase chorei, hehe.... ai, como eu sou ridícula! Nao sei o que é, mas ultimamente qualquer coisa tem me feito chorar.
Quase 10 da noite, longe da televisao e do prospecto de falar com alguém, mesmo que pelo telefone, começo a sentir a pressao dos dias que ainda estao por vir. A viagem da semana que vem, a responsabilidade. A vontade de fugir, que vem junto com a vontade de morrer. E falando em morrer... hoje eu fiquei pensando no que eu faria caso fosse cometer suicídio. Para onde iria, se deixaria um bilhete e, no caso, o que escreveria nesse bilhete. Cheguei à conclusao de que eu tenho vergonha de morrer assim. Imagina alguem no meu enterro dizendo, "ai, coitada! Que fraqueza de espírito, se matar aos 24 anos!"....
Hoje também eu esbarrei num velho email. Foi ruim. Muito ruim. Chorei horrores. Mas passou... se tudo der certo eu ainda aprendo a lidar com os erros dos outros, já que consertar mesmo eu só posso fazer com os meus.
Continuando a onda de postar letras de música, escolhi a "Mulher Sem Razao", com a voz da Adriana Calcanhoto. Essa música me lembra uma pessoa especial em quem pensei quando a ouvi pela primeira vez. Eu, que às vezes me rendo a boa MPB, me enxerguei nesta cançao, me vi como a própria mulher sem razao, que deve cair na real. Com a diferença que... eu desisto de ouvir meu coraçao. Vou ouvir é o meu cérebro mesmo. É lá que meu juízo deve estar guardado, em algum cantinho empoeirado e esquecido.
Mulher Sem Razao
Saia desta vida de migalhas
Desses homens que te tratam
Como um vento que passou
Caia na realidade, fada
Olha bem na minha cara
Me confessa que gostou
Do meu papo bom
Do meu jeito são
Do meu sarro, do meu som
Dos meus toques pra você mudar
Mulher sem razão
Ouve o teu homem
Ouve o teu coração
No final da tarde
Ouve aquela canção
Que não toca no rádio
Pára de fingir que não repara
Nas verdades que eu te falo
Dá um pouco de atenção
Parta, pegue um avião, reparta
Sonhar só não tá com nada
É uma festa na prisão
Nosso tempo é bom
Temos de montão
Deixa eu te levar então
Pra onde eu sei que a gente vai brilhar
Mulher sem razão
Ouve o teu homem
Ouve o teu coração
Batendo travado
Por ninguém e por nada
Na escuridão do quarto
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sábado, 15 de novembro de 2008
Invece No
Vou passar uns dias postando letra e vídeos de musiquinhas que recentemente têm feito minha playlist.
Hoje, neste sábado de ressaca de balada - que nao incluiu bebedeira, diga-se de passagem - começo com Invece No, da minha eterna Laura Pausini. Música nova, que demorei um pouco pra gostar. Achei o clipe tosquinho, mas....gente, é a Laura, e ela é tosca mesmo. Mas como sempre, apaixonei pela letra da música, que nao entendi logo de cara, e ainda, toda vez que leio, fico interpretando os possíveis significados. Ontem acho que tive um insight. É uma música de libertaçao... libertaçao de sentimentos, eu diria. ....vejamos...
INVECE NO
Forse bastava respirare
Solo respirare un pò
Fino a riprendersi a ogni battito
E non cercare l'attimo
Per andar via
Non andare via
Perchè non può essere abitudine
Diciembre senza te
Chi resta qui
Spera l'impossibile
Invece no
Non c'è più tempo per spiegare
Per chiedere se ti avevo datto amore
Io sono qui
E avrei da dire ancora
Ancora
Perchè si spezzano tra i denti
Le cose più importanti
Quelle parole che non usiamo mai
E facio un tuffo nel dolore
Per farle rissalire riportarle qui
Una per una qui
Le senti tu
Pesano e si posano
Per sempre su di noi
E si manchi tu
Io non sò riperterle
E non riesco a dirle più
Invece no
Qui piovono i ricordi
Ed io farei di più
Di ammettere che è tardi
Come vorrei poter parlare
Ancora ancora
Invece no non ho
più tempo per spiegare
E avevo anch'io
Io qualcosa da sperare
Davanti a me
Qualcosa da finire insieme a te
Forse mi basta respirare
Solo respirare un pò
Forse è tardi
Forse invece no
O vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=2Wyb5WTaAI4
Hoje, neste sábado de ressaca de balada - que nao incluiu bebedeira, diga-se de passagem - começo com Invece No, da minha eterna Laura Pausini. Música nova, que demorei um pouco pra gostar. Achei o clipe tosquinho, mas....gente, é a Laura, e ela é tosca mesmo. Mas como sempre, apaixonei pela letra da música, que nao entendi logo de cara, e ainda, toda vez que leio, fico interpretando os possíveis significados. Ontem acho que tive um insight. É uma música de libertaçao... libertaçao de sentimentos, eu diria. ....vejamos...
INVECE NO
Forse bastava respirare
Solo respirare un pò
Fino a riprendersi a ogni battito
E non cercare l'attimo
Per andar via
Non andare via
Perchè non può essere abitudine
Diciembre senza te
Chi resta qui
Spera l'impossibile
Invece no
Non c'è più tempo per spiegare
Per chiedere se ti avevo datto amore
Io sono qui
E avrei da dire ancora
Ancora
Perchè si spezzano tra i denti
Le cose più importanti
Quelle parole che non usiamo mai
E facio un tuffo nel dolore
Per farle rissalire riportarle qui
Una per una qui
Le senti tu
Pesano e si posano
Per sempre su di noi
E si manchi tu
Io non sò riperterle
E non riesco a dirle più
Invece no
Qui piovono i ricordi
Ed io farei di più
Di ammettere che è tardi
Come vorrei poter parlare
Ancora ancora
Invece no non ho
più tempo per spiegare
E avevo anch'io
Io qualcosa da sperare
Davanti a me
Qualcosa da finire insieme a te
Forse mi basta respirare
Solo respirare un pò
Forse è tardi
Forse invece no
O vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=2Wyb5WTaAI4
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quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Running Away Will Never Make You Free
Goiânia está levemente diferente. Bastaram 4 dias fora para eu voltar e encontrar uma cidade chuvosa. Muito atípico! Os semáforos da T-9, antes muito bem sincronizados, agora já nao se comportam mais assim. Malditos! Outros semáforos, como um da 85 e outros na Araguaia também nao funcionam como antes. E, pra completar o show macabro, apesar de toda essa chuva nao faltou luz no Setor Jaó!.... weird!
Mesmo com estas pequenas mudanças no status quo, o resto parece normal. E... isto é ao mesmo tempo reconfortante e nao. A ilusao de estar na cidade grande, num ritmo intenso de vida, me deixou animada. Centrada também. Encarar a solidao no meio de 20 milhoes de pessoas nao é algo que me acontece todos os dias. E eu gostei. Voltei a gostar da solitude e a conviver bem com a solitudine. Tem algo de libertador em sentir-se só em meio à multidao. E por isso que voltar para casa, mesmo que os semáforos tenham mudado de sequência, provocou uma ponta de desespero.
Foi importante ir pra Sao Paulo desta vez. Ouvi de alguém que eu sou "sincera demais" e que "pessoas assim têm dificuldades no mundo corporativo". Minha resposta foi, "só no mundo corporativo?". É.... tá na hora de começar a aprender a mentir. Estranho isso... passei os últimos anos largando de ser vigarista e canalha, aprendendo a nao mais enganar ninguém, coisa que eu sei que fazia muito bem. Mas nao tá dando muito certo nao...
Essa mesma pessoa me disse que eu também precisava me definir melhor. Interessante que assim que ela falou a frase eu tive um insight. Daqueles que mudam a cabeça da gente, sabe! Incrível. Quase respondi, "valeu, acabei de entender tudo!". E eu entendi mesmo. Entendi um monte de coisa. Foi muito bom!
Continuo lendo "As Consolaçoes da Filosofia". Quase no fim já. Que livro bom! Nao lembro qual foi o último livro que me deixou assim, vidrada. Com dó de terminar porque nao vai ter mais!
Ai, ai....o estômago dói. Talvez a gastrite tenha voltado. Resolvi comer bem pouco por uns dias. A dor de ficar sem comida é mais suportável do que àquela provocada pelo sofrimento derivado da satisfaçao deste desejo tao primitivo.
Cheguei no trabalho hoje e logo de cara vi uma frase fantástica, dessas pra gente refletir. Li e adorei. Foi como uma resposta a questionamentos recentes.
"RUNNING AWAY WILL NEVER MAKE YOU FREE"...
Mesmo com estas pequenas mudanças no status quo, o resto parece normal. E... isto é ao mesmo tempo reconfortante e nao. A ilusao de estar na cidade grande, num ritmo intenso de vida, me deixou animada. Centrada também. Encarar a solidao no meio de 20 milhoes de pessoas nao é algo que me acontece todos os dias. E eu gostei. Voltei a gostar da solitude e a conviver bem com a solitudine. Tem algo de libertador em sentir-se só em meio à multidao. E por isso que voltar para casa, mesmo que os semáforos tenham mudado de sequência, provocou uma ponta de desespero.
Foi importante ir pra Sao Paulo desta vez. Ouvi de alguém que eu sou "sincera demais" e que "pessoas assim têm dificuldades no mundo corporativo". Minha resposta foi, "só no mundo corporativo?". É.... tá na hora de começar a aprender a mentir. Estranho isso... passei os últimos anos largando de ser vigarista e canalha, aprendendo a nao mais enganar ninguém, coisa que eu sei que fazia muito bem. Mas nao tá dando muito certo nao...
Essa mesma pessoa me disse que eu também precisava me definir melhor. Interessante que assim que ela falou a frase eu tive um insight. Daqueles que mudam a cabeça da gente, sabe! Incrível. Quase respondi, "valeu, acabei de entender tudo!". E eu entendi mesmo. Entendi um monte de coisa. Foi muito bom!
Continuo lendo "As Consolaçoes da Filosofia". Quase no fim já. Que livro bom! Nao lembro qual foi o último livro que me deixou assim, vidrada. Com dó de terminar porque nao vai ter mais!
Ai, ai....o estômago dói. Talvez a gastrite tenha voltado. Resolvi comer bem pouco por uns dias. A dor de ficar sem comida é mais suportável do que àquela provocada pelo sofrimento derivado da satisfaçao deste desejo tao primitivo.
Cheguei no trabalho hoje e logo de cara vi uma frase fantástica, dessas pra gente refletir. Li e adorei. Foi como uma resposta a questionamentos recentes.
"RUNNING AWAY WILL NEVER MAKE YOU FREE"...
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terça-feira, 11 de novembro de 2008
Sao Paulo - reflexoes
Sao Paulo é correria. As pessoas andam rápido, como eu. Gosto disso. Sabem pra onde vao e nao tem tempo a perder. Nem olham pro lado. Ignoram o céu cinza que paira sobre suas cabeças e seguem seu caminho.
Em Sao Paulo eu sempre como demais. Bem mais do que deveria. Talvez como uma compensaçao à frustraçao de ter que aguentar transito e outras coisas, eu desconto comendo. É pizza, sanduiche (aqui eles dizem lanche), coxinha, tudo o que vier.
Sao Paulo é cinza. Nao só o céu, mas os carros também. Observei isso na rua. O tanto de carros da cor prata e cinza, tudo blasé...argh...
Sao Paulo também é um excelente ambiente para aqueles que nao querem pensar. Aqui a gente se distrai fácil. É o transito e as dificuldades de transporte, é o cheiro do tiete ou quem sabe o charme de um café expresso apreciado às 6.30 da manha na Av. Paulista. O fato é que... pensar pode, tranquilamente, ficar em segundo plano.
E foi aqui em Sao Paulo que eu comecei a ler o livro "Consolaçoes da Filosofia", do Allain de Bottom, também autor de "A Arte de Viajar", que eu adoro. Livro este que veio em muito boa hora. Quase uma auto-ajuda filosófica, haha! Que nada... o livro apresenta idéias de filósofos que poderiam ser usadas para, quem sabe, nos consolar de certas coisas, seja impopularidade, frustraçao...até coraçao partido.
Sao Paulo me traz um mix de tristeza com esperança. Interessante como isso funciona. Acho que depende da hora do dia ou da parte da cidade em que eu me encontro.
Foi aqui em Sao Paulo que ontem, enquanto eu esperava minha prima na frente de um terminal de onibus, um estranho da rua chegou pra conversar comigo. Eu, por incrivel que pareça, dei papo para o estranho. Quase no fim da nossa conversa esse estranho virou pra mim e falou coisas da minha vida. Coisas pessoais. Que ele nao poderia ter adivinhado. Foi estranho, no mínimo. Fiquei impressionada....ainda estou... será que eu deveria estar impressionada? Nao foi simples coicidencia?....bem, a vida continua enquanto eu tento rebater o que o estranho me disse usando um pouco de lógica que ainda me resta.
Amanha eu vou embora de Sao Paulo... como será que vai ser voltar à Goiania?
Em Sao Paulo eu sempre como demais. Bem mais do que deveria. Talvez como uma compensaçao à frustraçao de ter que aguentar transito e outras coisas, eu desconto comendo. É pizza, sanduiche (aqui eles dizem lanche), coxinha, tudo o que vier.
Sao Paulo é cinza. Nao só o céu, mas os carros também. Observei isso na rua. O tanto de carros da cor prata e cinza, tudo blasé...argh...
Sao Paulo também é um excelente ambiente para aqueles que nao querem pensar. Aqui a gente se distrai fácil. É o transito e as dificuldades de transporte, é o cheiro do tiete ou quem sabe o charme de um café expresso apreciado às 6.30 da manha na Av. Paulista. O fato é que... pensar pode, tranquilamente, ficar em segundo plano.
E foi aqui em Sao Paulo que eu comecei a ler o livro "Consolaçoes da Filosofia", do Allain de Bottom, também autor de "A Arte de Viajar", que eu adoro. Livro este que veio em muito boa hora. Quase uma auto-ajuda filosófica, haha! Que nada... o livro apresenta idéias de filósofos que poderiam ser usadas para, quem sabe, nos consolar de certas coisas, seja impopularidade, frustraçao...até coraçao partido.
Sao Paulo me traz um mix de tristeza com esperança. Interessante como isso funciona. Acho que depende da hora do dia ou da parte da cidade em que eu me encontro.
Foi aqui em Sao Paulo que ontem, enquanto eu esperava minha prima na frente de um terminal de onibus, um estranho da rua chegou pra conversar comigo. Eu, por incrivel que pareça, dei papo para o estranho. Quase no fim da nossa conversa esse estranho virou pra mim e falou coisas da minha vida. Coisas pessoais. Que ele nao poderia ter adivinhado. Foi estranho, no mínimo. Fiquei impressionada....ainda estou... será que eu deveria estar impressionada? Nao foi simples coicidencia?....bem, a vida continua enquanto eu tento rebater o que o estranho me disse usando um pouco de lógica que ainda me resta.
Amanha eu vou embora de Sao Paulo... como será que vai ser voltar à Goiania?
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sábado, 8 de novembro de 2008
Dèja-vu
Mochila e mala em cima da cama. Tira um terno do guarda-roupa, prova. Vê se as velhas roupas de trabalho ainda cabem. Sim, cabem. Ufa! Que alívio!...é sempre bom saber que você foi capaz de nao engordar no último ano.
Calça sport, camisetinhas, blusas. Blusa social, sapato social, rimel, batons, sombra. Tegretol, Ritalina, Trimedal e Nimesulida. E ah, claro! Rivotril...caso alguem precise. Nao posso esquecer a bombinha também nao. Vai que a bronquite resolve atacar de novo. Será que é tudo? É...
Mais uma viagem de provas. Para fazer provas. Mais uma vez que a vida parece me atropelar. Mais um dia que eu pego a estrada buscando o tal futuro. Dessa vez, sozinha. Sem o doce pensamento de que alguém vai esperar eu voltar. Quer dizer... se servir de consolo eu sei que meus alunos vao me esperar na quarta a tarde pra dar aula.
Respira fundo. De novo. Canta a musiquinha "american boy" da Estelle... pensa que é engraçado que você tenha se rendido a essa "música de preto". Nao só essa como aquela tal "forever" do Chris Brown também é legalzinha.
Dois livros na mala para passar o tempo. Muitas perguntas, muitas saudades. Sem muita empolgaçao. A pressao começa a bater. Até agora tudo foi relativamente fácil. O projeto era bom e tinha potencial. Aprovado! A prova de inglês foi fácil. Mas agora é pra valer. Tem prova de teoria, de livros, de idéias. Meu trabalho será provar, na escrita, que eu sei relacionar tudo o que li e, também, analisar. Será que eu sei analisar? Nunca achei que eu fosse muito boa nisso. Sempre achei que minhas análises eram meio "óbvias". Pois é... tá na hora de andar a "extra mile". Sozinha.
E é assim eu hoje eu viajo de novo. Mochila nas costas, cabeça fervilhando de pensamentos. Medo. Bastante medo. Pressao também. Vontade de sentir-me livre. O coraçao aperta. Dèja-vu.
Calça sport, camisetinhas, blusas. Blusa social, sapato social, rimel, batons, sombra. Tegretol, Ritalina, Trimedal e Nimesulida. E ah, claro! Rivotril...caso alguem precise. Nao posso esquecer a bombinha também nao. Vai que a bronquite resolve atacar de novo. Será que é tudo? É...
Mais uma viagem de provas. Para fazer provas. Mais uma vez que a vida parece me atropelar. Mais um dia que eu pego a estrada buscando o tal futuro. Dessa vez, sozinha. Sem o doce pensamento de que alguém vai esperar eu voltar. Quer dizer... se servir de consolo eu sei que meus alunos vao me esperar na quarta a tarde pra dar aula.
Respira fundo. De novo. Canta a musiquinha "american boy" da Estelle... pensa que é engraçado que você tenha se rendido a essa "música de preto". Nao só essa como aquela tal "forever" do Chris Brown também é legalzinha.
Dois livros na mala para passar o tempo. Muitas perguntas, muitas saudades. Sem muita empolgaçao. A pressao começa a bater. Até agora tudo foi relativamente fácil. O projeto era bom e tinha potencial. Aprovado! A prova de inglês foi fácil. Mas agora é pra valer. Tem prova de teoria, de livros, de idéias. Meu trabalho será provar, na escrita, que eu sei relacionar tudo o que li e, também, analisar. Será que eu sei analisar? Nunca achei que eu fosse muito boa nisso. Sempre achei que minhas análises eram meio "óbvias". Pois é... tá na hora de andar a "extra mile". Sozinha.
E é assim eu hoje eu viajo de novo. Mochila nas costas, cabeça fervilhando de pensamentos. Medo. Bastante medo. Pressao também. Vontade de sentir-me livre. O coraçao aperta. Dèja-vu.
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terça-feira, 4 de novembro de 2008
Sabedoria de boteco, acompanhada de uma leve dor de cabeça
Minha cabeça dói. E já fazem algumas horas que assim é. Resolvi nao tomar remedio. Coisa rara, pois eu sempre apelo e logo tomo remédio. Mas hoje nao. Hoje eu resolvi aguentar a dor de cabeça...
Sem muito o que fazer passo o olho no meu blog. Que desinteressante, penso. Talvez porque eu tenha resolvido parar de contar o que realmente se passa comigo. Sim, parei de expor muita coisa. Por que? ....sei lah...tem coisa que é melhor a gente nao falar.
Há dias venho querendo colocar umas citaçoes aqui. Das tantas leituras feitas neste passado recente, tenho anotado trechos de livros de teoria das Relaçoes Internacionais que, em minha opiniao, poderiam se aplicar perfeitamente aos indivíduos. Bem, grosso modo, as relaçoes internacionais nada mais sao do que relaçoes entre indivíduos de diferentes Estados. Ou seja, nada mais óbvios do que os relacionamentos apresentarem analogias.
Uma coisa que acontece muito na vida é a tal da incerteza. Raymond Aron, ao teorizar sobre a guerra, disse que "nunca será possível eliminar a incerteza que decorre da imprevisibilidade das relaçoes humanas". Mesmo que o indivíduo conheça todos os fatos, ainda existe espaço para o tal elemento surpresa. Aceitar esta idéia pode implicar em uma certa "liberaçao", fazendo com que a pessoa se liberte, pelo menos parcialmente, do medo daquilo que nao pode prever. Ou, pelo contrário, este medo pode ser completamente aprisionador (existe essa palavra?), pois sempre haverá quem nao tome iniciativa por medo de nao dar certo. Seja essa iniciativa relativa à vida pessoal, profissional ou quem sabe somente relacionado à iniciativa de fazer um arroz para o almoço.
Raymond Aron também colocou que "o insucesso é instrutivo porque é definitivivo e, por assim dizer, evidente". O que será que ele quis dizer com isso? O que o senso comum diria que "nao adianta queimar vela para defunto ruim"? O duro é saber se o defunto é, de fato, ruim. Ou até quando se pode apostar que uma situaçao de insucesso possa virar. Novamente esta idéia se aplica a várias esferas da vida.
Fecho a sessao das citaoes com Montesquieu, que em seu Espírito das Leis escreveu bem assim: "O direito das gentes se baseia neste princípio: as várias naçoes devem fazer-se mutuamente o maior bem possível, em tempo de paz, e o menor mal possível, durante a guerra, sem prejudicar seus genuínos interesses". Agora troque a palavra naçoes por pessoas, e teremos uma bela liçao de moral para relacionamentos humanos de qualquer espécie.
Tentando articular todas as três idéias apresentadas, eu diria que: a incerteza é inerente à vida e às açoes de todos os indivíduos, estejam eles conscientes ou nao deste fato. A taxa de sucesso advinda das açoes tomadas pelo mesmo, muito dirá sobre a habilidade deste indivíduo em lidar com os maiores ou menores graus de incerteza e, caso haja um superávit de insucesso, este deve ser visto como uma informaçao reveladora. No entanto, seja como for, as pessoas envolvidas devem, no fim das contas, ter em mente que na vida, de modo geral, deve-se buscar o maior bem possível quando estamos em paz, e fazer o mínimo possível de mal àqueles com quem nao estamos exatamente em paz.
Ok, ok....bem óbvia essa conclusao, né! Também achei, mas.... também pode ser revelador pensar sobre isso. No meu caso, me coloca pra fazer um balanço das minhas relaçoes, e a partir daí procurar possíveis soluçoes para problemas.
Racionalizei demais? Viajei demais?..ah, sei lah....deve ser esse tanto de teoria misturada na cabeça. Espero que tanta "viagem" de alguma coisa valha na próxima segunda, quando estarei em Sao Paulo fazendo a prova escrita da 3a. fase de seleçao para o mestrado do San Tiago Dantas.
That's all for now!
=)
Sem muito o que fazer passo o olho no meu blog. Que desinteressante, penso. Talvez porque eu tenha resolvido parar de contar o que realmente se passa comigo. Sim, parei de expor muita coisa. Por que? ....sei lah...tem coisa que é melhor a gente nao falar.
Há dias venho querendo colocar umas citaçoes aqui. Das tantas leituras feitas neste passado recente, tenho anotado trechos de livros de teoria das Relaçoes Internacionais que, em minha opiniao, poderiam se aplicar perfeitamente aos indivíduos. Bem, grosso modo, as relaçoes internacionais nada mais sao do que relaçoes entre indivíduos de diferentes Estados. Ou seja, nada mais óbvios do que os relacionamentos apresentarem analogias.
Uma coisa que acontece muito na vida é a tal da incerteza. Raymond Aron, ao teorizar sobre a guerra, disse que "nunca será possível eliminar a incerteza que decorre da imprevisibilidade das relaçoes humanas". Mesmo que o indivíduo conheça todos os fatos, ainda existe espaço para o tal elemento surpresa. Aceitar esta idéia pode implicar em uma certa "liberaçao", fazendo com que a pessoa se liberte, pelo menos parcialmente, do medo daquilo que nao pode prever. Ou, pelo contrário, este medo pode ser completamente aprisionador (existe essa palavra?), pois sempre haverá quem nao tome iniciativa por medo de nao dar certo. Seja essa iniciativa relativa à vida pessoal, profissional ou quem sabe somente relacionado à iniciativa de fazer um arroz para o almoço.
Raymond Aron também colocou que "o insucesso é instrutivo porque é definitivivo e, por assim dizer, evidente". O que será que ele quis dizer com isso? O que o senso comum diria que "nao adianta queimar vela para defunto ruim"? O duro é saber se o defunto é, de fato, ruim. Ou até quando se pode apostar que uma situaçao de insucesso possa virar. Novamente esta idéia se aplica a várias esferas da vida.
Fecho a sessao das citaoes com Montesquieu, que em seu Espírito das Leis escreveu bem assim: "O direito das gentes se baseia neste princípio: as várias naçoes devem fazer-se mutuamente o maior bem possível, em tempo de paz, e o menor mal possível, durante a guerra, sem prejudicar seus genuínos interesses". Agora troque a palavra naçoes por pessoas, e teremos uma bela liçao de moral para relacionamentos humanos de qualquer espécie.
Tentando articular todas as três idéias apresentadas, eu diria que: a incerteza é inerente à vida e às açoes de todos os indivíduos, estejam eles conscientes ou nao deste fato. A taxa de sucesso advinda das açoes tomadas pelo mesmo, muito dirá sobre a habilidade deste indivíduo em lidar com os maiores ou menores graus de incerteza e, caso haja um superávit de insucesso, este deve ser visto como uma informaçao reveladora. No entanto, seja como for, as pessoas envolvidas devem, no fim das contas, ter em mente que na vida, de modo geral, deve-se buscar o maior bem possível quando estamos em paz, e fazer o mínimo possível de mal àqueles com quem nao estamos exatamente em paz.
Ok, ok....bem óbvia essa conclusao, né! Também achei, mas.... também pode ser revelador pensar sobre isso. No meu caso, me coloca pra fazer um balanço das minhas relaçoes, e a partir daí procurar possíveis soluçoes para problemas.
Racionalizei demais? Viajei demais?..ah, sei lah....deve ser esse tanto de teoria misturada na cabeça. Espero que tanta "viagem" de alguma coisa valha na próxima segunda, quando estarei em Sao Paulo fazendo a prova escrita da 3a. fase de seleçao para o mestrado do San Tiago Dantas.
That's all for now!
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