segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Eu, a mulher sem razao

Hoje foi mais um dia que pode entrar pra galeria dos "perdidos", ou "esquecidos". Segunda-feira chata, com poucos momentos de exceçao.

Falei com o Sr. T, gentil como sempre, que vai me ceder seu apartamento quando eu estiver no Rio. Essa foi uma das poucas partes boas do dia. A outra boa parte do dia foi ver a cara da Cicci elogiando meu blog. Ela disse que eu tenho uma cabeça...assim, (nao terminou a frase, mas a cara foi boa, hehe). Fiquei tao lisonjeada que quase chorei, hehe.... ai, como eu sou ridícula! Nao sei o que é, mas ultimamente qualquer coisa tem me feito chorar.

Quase 10 da noite, longe da televisao e do prospecto de falar com alguém, mesmo que pelo telefone, começo a sentir a pressao dos dias que ainda estao por vir. A viagem da semana que vem, a responsabilidade. A vontade de fugir, que vem junto com a vontade de morrer. E falando em morrer... hoje eu fiquei pensando no que eu faria caso fosse cometer suicídio. Para onde iria, se deixaria um bilhete e, no caso, o que escreveria nesse bilhete. Cheguei à conclusao de que eu tenho vergonha de morrer assim. Imagina alguem no meu enterro dizendo, "ai, coitada! Que fraqueza de espírito, se matar aos 24 anos!"....

Hoje também eu esbarrei num velho email. Foi ruim. Muito ruim. Chorei horrores. Mas passou... se tudo der certo eu ainda aprendo a lidar com os erros dos outros, já que consertar mesmo eu só posso fazer com os meus.

Continuando a onda de postar letras de música, escolhi a "Mulher Sem Razao", com a voz da Adriana Calcanhoto. Essa música me lembra uma pessoa especial em quem pensei quando a ouvi pela primeira vez. Eu, que às vezes me rendo a boa MPB, me enxerguei nesta cançao, me vi como a própria mulher sem razao, que deve cair na real. Com a diferença que... eu desisto de ouvir meu coraçao. Vou ouvir é o meu cérebro mesmo. É lá que meu juízo deve estar guardado, em algum cantinho empoeirado e esquecido.


Mulher Sem Razao

Saia desta vida de migalhas
Desses homens que te tratam
Como um vento que passou

Caia na realidade, fada
Olha bem na minha cara
Me confessa que gostou
Do meu papo bom
Do meu jeito são
Do meu sarro, do meu som
Dos meus toques pra você mudar

Mulher sem razão
Ouve o teu homem
Ouve o teu coração
No final da tarde
Ouve aquela canção
Que não toca no rádio

Pára de fingir que não repara
Nas verdades que eu te falo
Dá um pouco de atenção

Parta, pegue um avião, reparta
Sonhar só não tá com nada
É uma festa na prisão

Nosso tempo é bom
Temos de montão
Deixa eu te levar então
Pra onde eu sei que a gente vai brilhar

Mulher sem razão
Ouve o teu homem
Ouve o teu coração
Batendo travado
Por ninguém e por nada
Na escuridão do quarto
Na escuridão do quarto

1 comentários:

Kell disse...

Yla... faça-me o favor! Ainda bem q vc desistiu dessa palhaçadda de se matar. Desista também de pensar nisso, ok?
Mulher sem razão... e sem noção!
Beijo!

 
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