Goiânia está levemente diferente. Bastaram 4 dias fora para eu voltar e encontrar uma cidade chuvosa. Muito atípico! Os semáforos da T-9, antes muito bem sincronizados, agora já nao se comportam mais assim. Malditos! Outros semáforos, como um da 85 e outros na Araguaia também nao funcionam como antes. E, pra completar o show macabro, apesar de toda essa chuva nao faltou luz no Setor Jaó!.... weird!
Mesmo com estas pequenas mudanças no status quo, o resto parece normal. E... isto é ao mesmo tempo reconfortante e nao. A ilusao de estar na cidade grande, num ritmo intenso de vida, me deixou animada. Centrada também. Encarar a solidao no meio de 20 milhoes de pessoas nao é algo que me acontece todos os dias. E eu gostei. Voltei a gostar da solitude e a conviver bem com a solitudine. Tem algo de libertador em sentir-se só em meio à multidao. E por isso que voltar para casa, mesmo que os semáforos tenham mudado de sequência, provocou uma ponta de desespero.
Foi importante ir pra Sao Paulo desta vez. Ouvi de alguém que eu sou "sincera demais" e que "pessoas assim têm dificuldades no mundo corporativo". Minha resposta foi, "só no mundo corporativo?". É.... tá na hora de começar a aprender a mentir. Estranho isso... passei os últimos anos largando de ser vigarista e canalha, aprendendo a nao mais enganar ninguém, coisa que eu sei que fazia muito bem. Mas nao tá dando muito certo nao...
Essa mesma pessoa me disse que eu também precisava me definir melhor. Interessante que assim que ela falou a frase eu tive um insight. Daqueles que mudam a cabeça da gente, sabe! Incrível. Quase respondi, "valeu, acabei de entender tudo!". E eu entendi mesmo. Entendi um monte de coisa. Foi muito bom!
Continuo lendo "As Consolaçoes da Filosofia". Quase no fim já. Que livro bom! Nao lembro qual foi o último livro que me deixou assim, vidrada. Com dó de terminar porque nao vai ter mais!
Ai, ai....o estômago dói. Talvez a gastrite tenha voltado. Resolvi comer bem pouco por uns dias. A dor de ficar sem comida é mais suportável do que àquela provocada pelo sofrimento derivado da satisfaçao deste desejo tao primitivo.
Cheguei no trabalho hoje e logo de cara vi uma frase fantástica, dessas pra gente refletir. Li e adorei. Foi como uma resposta a questionamentos recentes.
"RUNNING AWAY WILL NEVER MAKE YOU FREE"...
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